João Luís Dias, escritor e presidente da direcção do Clube de Autores Minhoto-Galaicos (Calidum) apresentou, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Terras de Bouro, no dia 22 de Novembro, pelas 16 horas, a sua obra mais recente – “Um poema, uma flor”.
Com prefácio do músico e cantor Pedro Barroso que lhe chama o “ Poeta da Montanha” e que “vive para criar beleza nas palavras e nos sons e para musicar a fala e amar o amor” esta é mais uma obra em que o talento e a “veia poética” deste terrabourense se revelam mais uma vez.
O Salão Nobre dos Paços do Concelho de Terras de Bouro encheu-se nesta apresentação que foi presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro. António Afonso felicitou João Luís Dias como presidente da direcção “Calidum”, como autor e como poeta. O edil reconheceu e agradeceu o trabalho da “Calidum” em prol da promoção da cultura e garantiu o apoio do Município ao Clube de Autores Minhoto-Galaicos.
Nesta cerimónia usaram, ainda, da palavra o alcaide de Lobios que afirmou sentir-se em casa e para quem “a Portela do Homem nunca existiu”. Posteriormente, Sun Lam, de Pequim, directora do Instituto Confúcio – Universidade do Minho, referiu-se “ao amor que sente por este povo e por este país” e, finalmente, Costa Guimarães, jornalista do jornal “Correio do Minho”, sublinhou que “os homens normais fazem prosa e os homens singulares fazem poesia”. Este jornalista bracarense considerou “Um poema, uma flor” uma combinação perfeita entre a poesia e a natureza. Sublinhou, ainda, que “é um livro de grande beleza e muito especial”. Felicitou o poeta terrabourense e também Sun Lam, a autora das “belíssimas fotografias”. Antes de terminar a sua intervenção, convidou os presentes a lerem em coro um dos poemas desta obra: “A prenda”.
“Um poema, uma flor” ” reúne 35 poemas e é a quarta obra deste poeta terrabourense, redactor do jornal “O Geresão”, que publicou em 1988, 1992 e 2005, respectivamente, as obras intituladas “Ecos dum silêncio”, “Sonho em Hora de Ponta” e “Antes que o Tinteiro Entorne”.
Para João Luís Dias, “um poema é uma flor e uma flor é um poema”. De facto, só está ao alcance daquele que ama a poesia a livre interpretação e recriação de cada verso e de cada poema. Recordo Platão para quem “o poeta canta, mas não ensina. E que ele mesmo não pode explicar o mágico e sublime conteúdo dos seus versos alados”.
O nosso “Poeta da Montanha” encerrou esta cerimónia com um agradecimento a todos os presentes e, em particular, à Autarquia e à empresa Arlindo Correia e Filhos porque a “sobrevivência da “Calidum” depende dos patrocínios que vai recebendo. Prometeu para breve um romance que, certamente, irá deliciar os terrabourenses.
Força João Luís! Parabéns!
Publicado no jornal o "Geresão" em 20 de Dezembro de 2008.
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