segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ADRC Chorense A é a equipa vencedora do IX Torneio de Futebol de Sete de Chorense

No dia 29 de Outubro, disputou-se a quinta e última jornada do IX Torneio de Futebol de Sete de Chorense. Nesta última jornada, realizaram-se dois jogos que opuseram a equipa da Expressão Fotografia à equipa da ADRC Chorense e a equipa da ACDR Vilarinho à equipa da AKF Electricidade. Eis os resultados
Expressão Fotografia 3 – ADRC Chorense 4
ACDR Vilarinho 6 – AKF Electricidade 5
Vitor Antunes, da equipa AKF Electricidade, foi o melhor marcador deste torneio e o melhor guarda-redes foi Rui Nogueira, da equipa da ADRC Chorense A.Jorge Lopes, da formação da ACRD Vilarinho, foi eleito o melhor jogador deste torneio tendo obtido 27 pontos.
A direção da ADRC Chorense agradece e felicita todas as equipas e atletas participantes e agradece, também, à Câmara Municipal de Terras de Bouro que, graças ao seu apoio, permitiu instalar a iluminação artificial e realizar o presente torneio.
Em 2012, em data a fixar, a direção da ADRC Chorense espera poder contar de novo com todos os participantes neste torneio e ainda com as equipas que gostariam de participar, mas que por motivos vários não o puderam fazer.

domingo, 30 de outubro de 2011

Futsal: Núcleo Rio Homem 2 – GD Caldelas 5

Hoje, em jogo a contar para a sexta jornada da AF Braga Futsal Primeira Divisão, o Núcleo Rio Homem perdeu com o GD Caldelas por 5-2.

Caminhada Rocalva - Cascata do Arado (Grupo Terras de Bouro no Facebook na serra do Gerês)

Ontem dia 29 de outubro de 2011, teve lugar a caminhada Cascata do Arado – Rocalva – Cascata do Arado.
Disponibilizamos algumas imagens da 2.ª parte desta caminhada.

Grupo Facebook de Terras de Bouro: Vídeo Cascata do Arado - Rocalva

Ontem, dia 29 de outubro de 2011, teve lugar a caminhada Cascata do Arado - Rocalva.
Disponibilizamos imagens da 1.ª parte desta caminhada.

sábado, 29 de outubro de 2011

Algumas fotografias da caminhada Cascata do Arado – Rocalva – Cascata do Arado

Das dezenas de fotografias de que dispomos, partilhamos algumas com os nossos leitores.


Caminhada do Grupo Facebook "Terras de Bouro": Cascata do Arado – Rocalva – Cascata do Arado

Hoje, realizou-se a caminhada Cascata do Arado – Rocalva – Cascata do Arado. Esta caminhada teve início às 8:30, junto Ponte do Arado, e terminou depois das 18:00 horas. O percurso, superior a 20 quilómetros, foi duro e difícil...
Felicitamos António Cunha que planificou irrepreensivelmente esta iniciativa.
Disponibilizamos uma foto do nosso líder.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No Dia do Município de Terras de Bouro cantou-se o fado

Conforme já noticiámos, comemorou-se, no passado dia 20 de outubro, o Dia do Município de Terras de Bouro.
Neste dia cantou-se o fado no Centro de Animação Termal do Gerês.
Disponibilizamos um vídeo.

Mudança da hora em Portugal de sábado para domingo (menos 60 minutos)

No próximo domingo, a hora vai mudar em Portugal devendo os relógios ser atrasados 60 minutos para que seja adotado o horário de inverno.
Em Portugal continental e na Madeira a passagem para a hora de inverno acontece quando forem 02:00, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa.
Nos Açores, a hora será alterada quando for 01:00.

Rocalva: Caminhada do Grupo Facebook "Terras de Bouro"

Amanhã, dia 29 de outubro, o Grupo Facebok "Terras de Bouro" organiza a caminhada Cascata do Arado – Rocalva.
Na Vila de Terras de Bouro, o ponto de encontro é junto à Escola Padre Martins Capela, às 7:30.
Esta é a terceira caminhada deste grupo e terá início às 8:30, na Cascata do Arado junto à ponte.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Luzia Ferreira Teixeira: “A arte é um modo de preservação dos valores sociais”

Obras de arte e cultura orgulham terrabourenses
Nasceu, em 1965, em Saim, freguesia de Chorense, numa altura em que aí não havia luz eléctrica e nem chegava estrada. Saim era um lugar isolado. Todas os seus habitantes, para se deslocarem a Chorense ou à sede do concelho, faziam-no por maus caminhos e a pé. No entanto, desde tenra idade que Luzia Teixeira despertou para as artes.
Esta talentosa artista plástica terrabourense foi crescendo e a sua obra também. A prová-lo estão as dezenas de exposições individuais e colectivas realizadas, na última década, em território nacional e no estrangeiro, nomeadamente no Luxemburgo, França e Itália.
O Dia do Município de Terras de Bouro, marcado pela cultura, assinalou a inauguração de uma exposição de pintura ‘Paradoxos… Senda da Luz’, de autoria de Luzia Teixeira.
Casada e com dois filhos, Luzia Teixeira adoptou o nome artístico de ‘Lucy Bream’. A esta Formadora de Artes Plásticas e organizadora de eventos socio-culturais “tudo serve de motivo para uma observação mais atenta e pormenorizada”.Aos 14 anos, na Árvore - Escola Artística e Profissional, em Guimarães, a pintora começou a dominar as técnicas, os materiais e a enfrentar os críticos. Os seus estudos estendem-se, aliás, a diversas zonas, como Vieira do Minho, Guimarães, Porto e Barcelona.
Confessando-se uma amante de Terras de Bouro, principalmente das paisagens naturais que lhe servem de inspiração para muitas das suas criações, Lucy Bream acaba por se fixar em Guimarães, onde tem residência e atelier. Lucy utiliza os materiais com técnicas de artes plásticas, num estilo muito próprio, na pintura, na escultura, em ilustrações e nas artes decorativas.
No que diz respeito à experiência profissional, Luzia Teixeira já executou, entre outras, as funções de Técnica de Auditoria e Formação. Actualmente, as suas actividades dividem-se entre a pintura, as ilustrações, a escultura, as artes decorativas e a organização de eventos sócio culturais.
“Terras de Bouro e o Gerês são a minha fonte de inspiração e renovação”
A exposição apresentada por Lucy Bream, na Vila do Gerês, é uma colecção sobre o tema ‘Paradoxos… Senda da Luz’. As obras que seleccionou representam elementos do percurso que a ligam a Terras de Bouro e a Guimarães e, ao mesmo tempo, com a amplitude que observa a mitologia ligada ao Universo. A ideia da técnica inédita desenvolvida – através da qual todas as pinturas são admiráveis em plena escuridão, “surgiu durante as sessões passadas num ambiente compenetrado na natureza e nos planetários”. Os temas a representar, esses, “foram inspirados durante os últimos percursos” que a levaram “do alto da Serra do Gerês, até ao mar”, bem como pelo “impacto e o caloroso acolhimento” que sentiu em 2008, ao representar Terras de Bouro na vila de St. Arnoult, em França.
A temática da obra resulta da constatação da artista de que, em cada obra, para além da representação directa, há sempre duas ou mais mensagens, que só quem a conhece muito bem ou com quem partilhou o momento de inspiração é capaz de as assimilar na totalidade. “Mas, em todas, de um modo ou de outro verificam-se paradoxos”, explica Luzia Teixeira, defendendo que “uma obra é como uma escritura, na qual cada um lê o que quer”.
Esta artista executa obras de artes plásticas, pintura, ilustrações, escultura, artes decorativas e movimentos artísticos colectivos. As correntes artísticas, pelas quais “inconscientemente” se deixa conduzir, são o naturalismo com algum realismo, impressionismo e expressionismo à mistura, “mas a forte tendência é o surrealismo e abstracção geométrica, embora num estilo muito próprio”. “Não represento com formas e texturas infantis, mas procuro satisfazer e maravilhar um público infantil e jovem, ao mesmo tempo, tento a despertar a criança que existe dentro de nós”, explicou.Desde a infância, Luzia Teixeira despertou para o gosto pelas cores, formas e palavras. “Encontrei nas Belas Artes e nas Artes Plásticas um modo de ser e estar na vida, e um meio de divulgar a mensagem que sinto”, referiu, acrescentando que o seu objectivo passa por se conseguir dedicar-se “a tempo inteiro, viver pela arte e continuar a superar todas as expectativas”. “O Gerês e Terras de Bouro são a minha origem, a fonte de inspiração e renovação que me ajuda a recarregar as energias para qualquer realização”, acrescentou.
Tal como qualquer artista, também Lucy Bream se debate com problemas como a “sustentação pela arte” ou de promoção, aceitação e colaboração, principalmente daqueles que a rodeiam e “com poucos conhecimentos” sobre a arte que lhe “corre nas veias”.
Desde 2000, altura em que começou a apresentar-se com projectos convictos e experientes, Luzia Teixeira desenvolveu cinco colecções: ‘Viagem no Tempo’, ‘Mundo Selvagem’, ‘Gerês, Terras de Bouro - Paraíso Minhoto’, ‘Cidade, Berço Colorido’ e ‘Paradoxos… Senda da Luz’. A primeira, já terminada, conta com 50 obras, enquanto as outras ainda estão em desenvolvimento. “A melhor e que mais gosto, é esta colecção que estou a expor e a desenvolver, por um todo”, assegurou a artista, lembrando que “a pior foi, sem dúvida, a primeira, ‘Viagem no Tempo’, “pela exteriorização de sentimentos muito profundos e a confrontação com realidades marcantes”.
Esta terrabourense conta já, desde 2003, com 46 exposições colectivas e individuais, em Portugal e além fronteiras, e com outras 25 dos seus alunos das actividades de artes plásticas.“Poucos são os que estão devidamente preparados para apreciar um evento artístico”
Terras do Homem: Acha que os portugueses, e em particular os habitantes desta região, estão mais sensibilizados para a importância da arte? Que papel atribui à arte no mundo em que vivemos?
Luzia Teixeira: A valorização de uma obra de arte é uma questão de conhecimento. Poucos são os portugueses ou os habitantes desta região que estão devidamente elucidados e preparados para apreciar um evento artístico ou valorizar uma obra de arte. A cultura portuguesa está mais direccionada para o utilitário e o perfeccionismo. Valorizando qualquer obra ou objecto, mesmo que não seja considerada uma obra de arte, mas que seja elaborada com hiper-realismo. E é mais apreciada uma boa reprodução tipográfica ou fotográfica.
Para mim, o papel da Arte é uma forma de divulgar, conhecer a cultura e o modo de vida de uma pessoa ou de um povo, é um registo da sociedade actual e das civilizações passadas para o presente e para posterioridade. É um modo de preservação dos valores sociais.
TH: Que diagnóstico faz do consumo de arte em Portugal?
LT: O consumo de arte em Portugal é relativamente baixo, só é adquirido por coleccionadores e apreciadores que, no caso da arte que elaboro, são poucos. Para a população em geral é um bem dispensável.
TH: Acha que a arte tem tendência a perder importância na vida das pessoas, em detrimento das novas tecnologias de informação e de outras necessidades mais prementes face à crise financeira dos últimos anos?
LT: Embora ache que os valores se estejam a perder, quem valoriza algo, aprecia sempre e cada vez mais. Naturalmente que quem tem conhecimento saberá o quão importante é investir em obras repletas de mensagens e únicas, e nunca as desvalorizarão em detrimento de quererem adquirir reproduções feitas em série, mais económicas, elaboradas pelas tecnologias actuais.Gostos e preferências
Onde reside?
Em Guimarães.
Profissão?
Formadora e Artista de Artes Plásticas.
Últimas férias?
Foram em Itália.
Último hobby?
Associativismo, voluntariado, montanhismo e caminhadas.
Almoço de hoje?
Os meus hábitos alimentares são macrobióticos e em função das minhas necessidades. Alimento-me como é óbvio, para sobreviver.
Marca de roupa que usa?
Gosto de me agradar e sentir bem comigo mesma.
Último livro que leu?
Deliciei-me com as recentes edições de três dos meus amigos escritores e poetas: 'O Preço da Vitória', de Angelino Pereira; 'Divagações - A Flor da Alma e do Mar', de Donzília Martins; e 'Coração de Algodão' de João Luís Dias.
Último filme que viu?
'Harry Potter e as relíquias da Morte' e 'Insidious'.
Onde gostaria de morar?
Para além de Guimarães, gostaria de viver em Terras de Bouro e/ou Barcelona.
Que profissão gostaria de ter?
Profissionalmente sinto-me realizada. Estou a trabalhar no sentido de que, em breve, me possa dedicar à minha arte a tempo inteiro.
Férias preferidas?
Visitas culturais, praia e montanha.
Passatempo preferido?
Em casa, a reflexão no silêncio, escrever e entretenimentos em família. Na rua, contemplar a natureza e ambientes sócio culturais.
Marca de roupa preferida?
Como já o disse antes, gosto de me agradar e sentir bem comigo mesma.
Livro preferido?
'Elementos de Arqueologia e Belas Artes', de Manuel Aguiar Barreiros, e 'Amor Mais Alto', de Arcediago João B. Lourenço Ínsuelas.
Filme preferido?
'Avatar'.
Fonte: Terras do Homem, em 27-10-2011

Freguesias com cortes nos seus pequenos orçamentos

Os cortes orçamentais também vão fazer-se sentir nas juntas de freguesia, ainda que as verbas em causa sejam de pouca monta. A redução nos valores do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) para as freguesias no próximo ano ronda os 5 por cento, o que significa que a diferença em relação ao ano em curso será na ordem dos mil euros a menos nos orçamentos de grande parte das freguesias, que receberão entre 23 a 25 mil euros. Mas há casos onde o montante a diminuir ronda um máximo entre os 2.000 e os 3.000 euros.
No Vale do Homem, Vilar da Veiga é a freguesia que mais tem direito a receber: 60.372 euros – é um valor resultante sobretudo do facto de ser a freguesia com maior área geográfica da região. Em termos de valores do FEF, as outras freguesias que mais recebem correm o risco de ser extintas caso se cumprissem à risca os critérios da reforma administrativa proposta pelo Governo.
A Vila de Prado é a segunda autarquia que mais receberá em 2012 no Vale do Homem, com 53.302 euros, por força sobretudo da sua população eleitoral. Segue-se Campo do Gerês, uma freguesia com 158 residentes e que em 2012 receberá 46.701 euros. A sede do concelho de Vila Verde é a quarta freguesia deste ranking, com 39.209 euros. Do concelho de Amares, a que mais recebe é Ferreiros, com 34.953 euros.As localidades vilaverdenses de Cabanelas (34.564 euros), Lage (34.267 euros), Valdreu (33.620), Soutelo (32.934), e Duas Igrejas (32.894) ainda aparecem à frente da freguesia amarense de Lago, com 31.754 euros.
Do lado oposto, entre as freguesias que menos receberão do FEF estão Gondomar (Vila Verde) e Paredes Secas (Amares), que receberão 14.473 euros cada. Abaixo dos 20 mil aparecem ainda a terrabourense Brufe (15.061 euros), as amarenses Paranhos (15.368 euros) e Portela (15.820 euros) e a vilaverdense Valões (15.817 euros).
Em termos de totais por concelho, as freguesias de Vila Verde vão receber, no conjunto, mais de 1,4 milhões de euros, seguindo-se Amares com 558 mil euros e Terras de Bouro com 447 mil euros.
No total do País, as transferências de verbas do Orçamento de Estado para as mais de quatro mil juntas de Freguesia, ficam-se por um total de pouco mais de 184 milhões de euros (mais precisamente 184.038.450 euros).
Fonte: Terras do Homem, em 27-10-2011

Obras de arte e cultura orgulham terrabourenses

Terras de Bouro comemorou o Dia do Município com uma série de divulgações culturais que decorreram no Auditório Professor Doutor Emídio Ribeiro. Animada pelos sons dos mais belos fados nacionais, interpretados por Isilda Miranda, esta cerimónia – realizada em dia de feriado no concelho – serviu para apresentar o livro do terrabourense Agostinho Moura, 'Memórias Geresianas', e a nova obra da autoria da professora Rosa Fernanda da Silva, intitulada 'O Gerês: de Bouro a Barroso'. Trata-se de uma obra de reflexão sobre o passado, o presente e as potencialidades futuras da zona do Gerês, em termos sociais e económicos.
Durante a manhã deste 20 de Outubro foi ainda inaugurada a exposição de pintura 'Paradoxos... Senda da Luz', da autoria de Luzia Teixeira, artista nascida em Chorense e radicada em Guimarães.
Há 497 anos, o Rei D. Manuel I concedia a Carta de Foral à “Terra de Boyro”, como então era designada, em 20 de Outubro de 1514.No entender do presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, esta foi uma cerimónia “simples, mas muito digna”, em que o objectivo passava precisamente por enaltecer a cultura e a arte terrabourense.
“Decidimos, à semelhança do que aconteceu em 2010, enriquecer a nossa arte, a nossa cultura, a nossa memória colectiva, a nossa história, a nossa geografia humana e rural e o conhecimento sobre o nosso concelho através de duas obras escritas sobre a nossa identidade, admiravelmente multifacetadas, e através da pintura de uma terrabourense. Assumimos esta missão de engrandecer o nosso concelho como um dever e como uma honra. E consideramos que o Dia do Município é a melhor ocasião para o reforço deste desenvolvimento histórico, cultural, científico, geográfico, etnográfico e artístico”, referiu o edil.
No entender do autarca terrabourense, em tempos de dificuldades económicas, “podemos e devemos cancelar apoios, adiar obras que não sejam estritamente necessárias, alterar projectos de modo a torná-los menos dispendiosos”. No entanto, “não podemos esquecer e adiar a divulgação da nossa história, da nossa cultura e da nossa arte”.“Ao apoiar a publicação destes dois livros e ao divulgar uma pintora de Terras de Bouro, a Câmara Municipal contribui decisivamente para o engrandecimento do nosso concelho. A qualidade destas obras e trabalhos justificam o nosso apreço e os autores justificam a nossa admiração e o nosso aplauso. Este momento é, sem dúvida, mais um marco na história nas comemorações do Dia do Município”, considerou.
Joaquim Cracel assegurou, ainda, que o município tem procurado “valorizar e apoiar o que é de Terras de Bouro”, desde autores a obras, instituições e associações. “Se um dia me perguntarem o que fizemos de útil ou de significativo ao longo do nosso mandato autárquico, que já (ou ainda) vai a meio, estes dois livros e esta exposição de pintura serão, de certeza, mencionados como obras que marcam a nossa passagem pela gestão municipal”, refere, defendendo que “pela qualidade das obras, pelo perfil dos autores e pelo contributo que prestam ao concelho, são motivo de orgulho”. “E é com orgulho que devemos celebrar o Dia de Terras de Bouro”, rematou.
Presentes, no auditório do Centro de Animação Termal do Gerês, estiveram os autarcas municipais e das diferentes freguesias, bem como o director do parque Nacional da Peneda-Gerês e o vice-presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal.Agricultura e turismo são áreas oportunas
No âmbito da participação no seminário promovido pela Braga - Capital Europeia da Juventude 2012, intitulado ‘Empreendedorismo Sustentável’, Joaquim Cracel defendeu que a agricultura e o turismo são as duas grandes áreas que oferecem oportunidades às gentes de Terras de Bouro.
“Tanto a agricultura como o turismo são as duas maiores potencialidades que o nosso concelho oferece aos mais jovens”, defendeu o autarca de Terras de Bouro, no seminário que teve lugar em Braga, no fim de semana passado. O presidente da Câmara salientou que, no último ano, foram implantados no concelho, três produções na vertente da produção de gado bovino. Duas delas já estão no terreno e a terceira ainda se está a instalar. Carvalheira, Covide e Santa Isabel do Monte são as freguesias que acolhem estes projectos.
“Quanto ao turismo, há ainda muitas oportunidades para aproveitar. Temos realmente oferta de alojamento e turismo rural - e que este ano até tiveram uma grande procura - mas faltam actividades de animação turística, que sirvam de entretenimento para os seus tempos livres que aqui passam”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro.
Fonte: Terras do Homem, em 27-10-2011

Sons e sabores tradicionais de S. Martinho

Terras de Bouro acolheu a já tradicional ‘Feira de S. Martinho’. As castanhas de Outono fizeram parte do cardápio de produtos locais que incluíam as roscas, a doçaria variada, os tremoços e as azeitonas, as nozes, o mel, os produtos agrícolas e o artesanato minhoto.
Os típicos chás terrabourenses foram, no entanto, os produtos mais procurados pelos visitantes, num evento onde as primeiras chuvas deste Outono acabaram por afastar algum público, sobretudo no domingo, depois das enchentes do sábado, cuja noite teve direito à actuação animada de Augusto Canário.
De acordo com os responsáveis autárquicos, a Feira de S. Martinho é um evento de relevo para “divulgar e valorizar as potencialidades económicas, turísticas e culturais de Terras de Bouro e do Gerês”.
Além de expositores com actividades variadas que se concentraram no Largo Padre Martins Capela, o acontecimento teve também os seus apontamentos no que respeita à animação, com a música tradicional e popular em destaque, que contou ainda com a participação dos ranchos folclóricos de Terras de Bouro, para além de Augusto Canário.Por causa da chuva de domingo, a feira de produtos típicos locais que decorreu na Praça do Município sentiu a fraca participação popular, agravando as queixas dos produtores, que também lamentavam a menor qualidade da colheita de castanha deste ano.
Ainda assim, a corrida de cavalos de passo travado resistiu às adversidades, tendo contado com a participação de mais de uma dezena de cavaleiros. A tarde foi também animada pelas desfolhadas e o tradicional magusto e a realização do 'Trilho dos Moinhos'. Do programa,a evidencia-se ainda um seminário, na tarde de sábado, dedicado ao 'Empreendedorismo Sustentável'.
De França, chegou uma comitiva de 20 pessoas, de Saint Arnoult en Yvelines, localidade francesa que regista uma forte implantação de emigrantes portugueses, nomeadamente, terrabourenses. A delegação francófona realizou, em conjunto com as respectivas famílias portuguesas de acolhimento, uma série de actividades de carácter turístico e cultural, no âmbito do processo de geminação, iniciado em 2004.A iniciativa permitiu reforçar a “aproximação social e cultural das duas comunidades, enquadrando-se tal acção no aprofundamento e desenvolvimento de um espírito europeu que se quer forte e multifacetado”.
De salientar a “projecção turística” que Terras de Bouro e o Gerês têm com este tipo de actividades, já que, “posteriormente, se realizará também uma visita terrabourense a França, além da criação óbvia de laços de afinidade entre as famílias envolvidas e que já proporcionou até hoje intercâmbios de vária ordem, nomeadamente, culturais, desportivos e gastronómicos”.
A comitiva francesa foi chefiada pela autarca de Saint Arnoult-en-Yvelines, Françoise Poussineau e pela Presidente da Comissão de Geminação, Collette Bumillier, esperando-se que a estadia tenha consolidado ainda mais este projecto de geminação.
Fonte: Terras do Homem, em 27-10-2011

Terras de Bouro limitado a gestão corrente

Autarquias em risco de asfixia financeira
Orçamento “duríssimo” obriga a repensar obras e projectos em Amares
O próximo Orçamento de Estado volta a reduzir o volume de transferências para os municípios. A redução já era previsível, mas deixa as autarquias à beira de um ataque de nervos. Queixam-se que os encargos e as responsabilidades são cada vez mais, sobretudo nas áreas da solidariedade social e da educação, mas estão a perder cada vez mais verbas.
Os autarcas protestam contra a continuada diminuição dos valores das transferências de Estado que vem ocorrendo nos últimos anos, o que deixa estranguladas as finanças dos municípios. No Vale do Homem, os presidentes de Câmara de Amares, Terras de Bouro e Vila Verde alertam que estão em causa projectos e investimentos, que podem deixar de ter suporte financeiro.
No próximo ano, Vila Verde vai receber dos cofres do Estado pouco mais de 12 milhões de euros, o que representa uma diminuição de quase 700 mil euros em relação ao ano transacto. Amares terá direito a 5,32 milhões de euros, enquanto Terras de Bouro receberá 5,41 milhões de euros – o que representa uma diminuição aproximada de 300 mil euros nos cofres de cada município.Terras de Bouro limitado a gestão corrente
O presidente da Câmara de Terras de Bouro mostra-se agastado com a proposta de Orçamento de Estado para o próximo ano, adiantando que haverá necessidade de limitar e cortar apoios sociais, assim como muito investimento.
“É um orçamento bastante penalizador para a autarquia de Terras de Bouro. Em dois anos, perdemos mais de um milhão de euros”, explica Joaquim Cracel. Não tem dúvidas que se está perante “a asfixia lenta das Câmaras Municipais”.
“De agora em diante, vamos ter que nos limitar à gestão corrente dos nossos serviços”, avisa Cracel, perante aquilo que considera ser “mais uma facada nas funções que os municípios desempenham e nos apoios sociais que ainda vinham a poder concretizar”.
“Estas medidas vão obrigar-nos a cortar ou, pelo menos, a reduzir muitos dos apoios sociais, uma vez que não temos qualquer alternativa”, afirma Cracel, que lamenta ainda os cortes nas transferências do estado para as freguesias, na ordem dos 5%.Vila Verde alerta para “asfixia dos municípios”
Os cortes do Orçamento de Estado para 2012 estão a preocupar o município de Vila Verde. O presidente da Câmara lamenta mais uma redução substancial da dotação orçamental das autarquias, agravada com uma nova diminuição aos limites previstos para o endividamento municipal.
“A redução, para metade, dos actuais limites de endividamento significa uma profunda alteração das regras de financiamento das autarquias que, de um momento para o outro, podem ser administrativamente colocadas numa situação de incumprimento, com todas as consequências daí advindas”, alerta António Vilela.
Perante “um quadro de crescente austeridade”, o município de Vila Verde “será obrigado a ponderar as suas despesas correntes e a racionalizar, ainda mais, as opções de investimento para que o reajustamento das finanças municipais não ponha em causa a aplicação de políticas essenciais à vida das populações, designadamente as políticas de apoio social que a autarquia vem sustentando”.
Embora esteja “solidário com a imperiosa necessidade de endireitar as finanças nacionais”, o edil vilaverdense não deixa de notar que “os municípios portugueses estão, nos últimos anos, entre as entidades públicas que proporcionalmente mais têm contribuído para o esforço de consolidação orçamental do país”.
“Estes cortes permanentes do OE, associados ao decréscimo das receitas provenientes da cobrança de impostos locais resultantes da contracção da actividade económica, levarão à asfixia dos municípios e, por consequência, ‘atrofiarão’ a sua acção nos próximos anos”, afirma António Vilela, que é também o líder da concelhia do PSD e vice-presidente da distrital socialdemocrata.
Em seu entender, os municípios terão que “ser engenhosos para garantir investimentos capazes de gerar desenvolvimento” e “muito criteriosos na gestão dos escassos recursos disponíveis para fazer face à situação de emergência social”, e assim “continuar a investir no território, sob pena de estarmos a penalizar os nossos cidadãos”.
Famílias chamadas a sacrifícios suplementares
Os próximos anos vão ser mesmo bastante duros para os portugueses. A proposta de orçamento de Estado apresentada pelo Governo para o próximo ano não deixa dúvidas quanto à necessidade de cortar nas despesas e fazer sacrifícios. O objectivo é reequilibrar as contas públicas, reduzir o endividamento do Estado e permitir que o País cumpra os seus compromissos. As famílias vão sofrer com os cortes anunciados na proposta de orçamento de Estado apresentada pelo Governo. Os funcionários públicos com vencimentos mensais acima de mil euros vão ficar sem os subsídios de férias e de Natal nos próximos dois anos. Quem tiver vencimentos inferiores terá perda parcial dos subsídios. Os trabalhadores das empresas privadas terão de trabalhar mais meia hora por dia. Os portugueses passam a ter direito a menos deduções fiscais – o que se reflectirá em sede de IRS – e passam a contar com maiores custos no acesso a serviços de saúde e transportes públicos e serviços básicos como electricidade e gás, a par do agravamento do IVA em determinados produtos, que passam das taxas de 6% e 13% para a máxima de 23%. São algumas das consequências da necessidade de recuperar esbanjamentos.
Fonte: Terras do Homem, em 27-10-2011

Sucessão de assaltos a habitações agrava alertas contra efeitos da crise

Um aumento anormal de assaltos a residências no Vale do Homem está a fazer disparar a atenção das autoridades sobre a reacção criminosa de grupos mais desfavorecidos e marginais na região. Nas últimas semanas, diversas residências foram assaltadas. Um fenómeno que afectou especialmente algumas freguesias dos concelhos de Vila Verde e Amares.
Ao que o Terras do Homem apurou, os assaltos foram perpetrados em plena luz do dia, tendo atingido principalmente a freguesia de S. Vicente do Bico, em Amares, onde quatro casas foram alvo de furtos, e os moradores da freguesia de Lanhas, onde também quatro habitações terão sido visitadas pelos ‘amigos do alheio’. Em Turiz e Vila Verde também se verificaram assaltos a habitações.
A crise que se faz sentir e que se agravou nos últimos meses poderá estar na origem desta nova vaga de assaltos, cujos autores já foram identificados. Depois de consumados os assaltos em Amares e Vila Verde, os suspeitos deslocaram-se para Braga, onde também terão feito alguns estragos.
O ‘modus operandi’ parecia repetir-se de concelho para concelho. Os assaltantes tocavam, inicialmente, às campainhas das habitações ou batiam simplesmente à porta e, à ausência de resposta, entravam casas dentro, arrombando portas ou janelas se preciso fosse. Daí levavam dinheiro, ouro ou quaisquer outros elementos valiosos.
Numa das habitações que os larápios pretendiam assaltar estava presente o dono da casa, pelo que o mesmo, segundo contou ao Terras do Homem, terá informado a GNR que ainda conseguiu identificar o veículo em que os assaltantes se deslocavam.Prado e Terras de Bouro dentro da normalidade
Em Prado e Terras de Bouro, as últimas semanas decorreram com relativa normalidade em relação ao resto da região, no que toca a assaltos a habitações. Segundo as autoridades locais, nas últimas semanas registaram-se apenas “esporadicamente” algumas situações semelhantes.
Acidente de viação causa ferido grave
Um acidente de viação, ocorrido no passado domingo, na freguesia de Rendufe, deixou um homem, de 45 anos de idade, gravemente ferido. O sinistro, que envolveu três veículos, provocou ainda ferimentos ligeiros em duas mulheres, com 18 e 67 anos de idade.
Fonte: Terras do Homem, em 27-10-2011

Mais desemprego no Vale do Homem

É o terceiro mês consecutivo em que se regista um aumento do número de desempregados no Distrito de Braga. Depois de seis meses em que a tendência foi de melhoria, este flagelo social tem-se vindo a agravar nos últimos meses. O mês de Setembro terminou com 53.329 desempregados, mais 1600 do que no mês de Julho, revelam as estatísticas divulgadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).A região do Vale do Homem não escapa a essa tendência, com todos os concelhos a registarem um maior número de desempregados, face ao passado mês de Agosto. Assim, Amares tem agora 1085 desempregados (mais dez desempregados face ao último registo), Vila Verde tem 2292 pessoas na mesma situação – o que se traduz num aumento de 67 desempregados, face a Agosto –, enquanto Terras de Bouro acumulou quatro novos desempregados, para um total de 329 pessoas inscritas nos Centros de Emprego.
No caso de Vila Verde, tal agravamento poderá ter-se ficado a dever à situação vivida pela empresa 'Flor Têxtil', situada em Soutelo. Recorde-se que a mesma havia apresentado um pedido de insolvência, em meados do mês de Setembro, tendo posteriormente avançado com uma proposta de redução do número de funcionários, com o objectivo de garantir a sustentabilidade da empresa. Foi, então, desencadeado o processo de despedimento colectivo que levou ao fim do contrato de trabalho de 43 funcionários.
Os números são preocupantes, porque registam uma tendência negativa, mas mesmo assim inferiores aos valores registados em Setembro de 2010. Nessa altura havia 55.980 pessoas sem trabalho no distrito.
O desemprego subiu praticamente em todos os concelhos, com destaque para Braga. A sede de distrito contabilizou em Setembro mais 443 desempregados, num total de 11.179 pessoas sem trabalho. Guimarães continua a ser o concelho mais flagelado, contabilizando 12.527 desempregados, mais 414 do que em Agosto.
Fonte: Terras do Homem, em 27-10-2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Manuel Freitas continua a liderar a equipa de futsal do Núcleo Rio Homem e acredita no valor dos seus jogadores

Publicamos entrevista feita por José Guimarães Antunes ao técnico da equipa de futsal do Clube Núcleo Rio Homem, Manuel Freitas. Informamos que a mesma se encontra disponível na edição do jornal “Desportivo Vale do Homem do mês de Outubro”.
O técnico, Manuel Freitas, está confiante que a sua equipa vai subir de produção quando todos os jogadores estiverem disponíveis. A lesão de Barbosa e a ausências de Serginho por motivos profissionais são dois grandes contratempos para o técnico do Núcleo Rio Homem. Manuel Freitas tem como adjunto Paulo Antunes, que trabalha mais de perto com os guarda-redes.
DVH: Tem o plantel desejável para fazer uma boa época?
Manuel Freitas: Actualmente, estamos desfalcados e não é possível ter disponível toda a equipa. O Barbosa está lesionado e o Serginho nem sempre pode jogar. Todos os atletas jogam pelo prazer da prática desportiva e amor à camisola. Nenhum deles tem qualquer contrapartida financeira e todos, sem excepção, procuram conciliar a sua vida profissional com os treinos e com os jogos oficiais. Não duvido que quando tivermos o plantel na máxima força conseguiremos melhores resultados. Em sua opinião, o que deve ser melhorado na presente época?
Se as partidas terminassem no final da primeira parte, estávamos melhor classificados. A segunda etapa corre menos bem. Falta saber gerir o resultado, mas isto carece de experiência e de amadurecimento.
O futsal é um desporto que requer um bom controlo de bola. Tenho lutado contra as vicissitudes do futebol que estão muito entranhadas neste grupo. Eles sabem que devem correr pouco com a bola e, por isso, nos treinos, trabalhamos principalmente o controlo de bola e também a finalização que é “o nosso principal calcanhar de Aquiles”. Os meus jogadores têm a ansiedade de marcar e perdem o discernimento na hora de rematar.
Quais as principais diferenças que encontra entra o futsal e o futebol?
No futsal jogam-se vinte minutos de cada parte a um ritmo que se torna muito desgastante, contrariamente ao futebol. Saber parar a bola e controlá-la é essencial no futsal. Para mim, essa é a principal diferença.
Concorda com a entrada de uma equipa inexperiente na I Divisão?
Não. Acho que este campeonato devia ter duas divisões. Para nós, não é fácil competir com jogadores que já jogaram futsal ao mais alto nível.
Considero que o Campeonato de Futsal da I Divisão tem muitas equipas. No mínimo, temos de se fazer trinta e dois jogos (trinta jogos de campeonato e dois jogos, pelo menos, na taça).
Treze ou catorze equipas era o número ideal para um quadro competitivo que fazia mais sentido. As equipas menos experientes iam-se aperfeiçoando, melhorariam a sua performance e haveria maior equilíbrio.
Quais são os objectivos da equipa para esta época?
Quando tiver disponível toda a equipa e com o plantel na máxima força conseguiremos, certamente, melhores resultados para nos situarmos na primeira metade da tabela classificativa.

Bruno Freitas, presidente do Núcleo Rio Homem, apela à presença de mais jovens terrabourenses na equipa de futsal

Publicamos entrevista feita por José Guimarães Antunes ao Presidente do Núcleo Rio Homem, Bruno Freitas. Informamos que a mesma se encontra disponível na edição do jornal “Desportivo Vale do Homem” do mês de Outubro.
Pelo segundo ano consecutivo a competir na AF Braga Futsal 1ª Divisão de Braga, Bruno Freitas fala-nos das metas para a temporada 2011-12 que passam por melhorar a classificação em relação à época passada. O presidente do clube terrabourense garante, ainda, que este plantel está mais maduro e destaca “o excelente espírito colectivo” e “o bom ambiente de balneário”. Bruno Freitas, que acumula o cargo de presidente com o de jogador, diz que as portas estão sempre abertas para a entrada de jogadores do concelho.
Entretanto, para a presente temporada, o Núcleo Rio Homem já tem apoios do comércio local e continua a contar com os apoios da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Moimenta.
DVH: Que avaliação faz do plantel?
Bruno Freitas: O nosso plantel é constituído por doze atletas. Três deles são guarda-redes e, por isso, só dispomos de nove jogadores de campo. O Barbosa está lesionado e só estará apto, na melhor das hipóteses, em Dezembro. A equipa não pode rodar jogadores e, relativamente às equipas adversárias, é sujeita a um maior esforço físico ficando em desvantagem, principalmente na parte final dos jogos.
Precisávamos de um plantel com, pelo menos, catorze jogadores. Por isso, temos as portas abertasa todos os jovens terrabourenses que queiram aderir a este projecto e competir.
Podíamos recorrer a jogadores de fora, mas se o fizéssemos desvirtuaríamos o nosso projecto, que passa por darmos oportunidade aos jovens do nosso concelho.Quais são as principais fragilidades da equipa?
Nos treinos, trabalhamos muito a finalização e insistimos em segurar a bola. Parar a bola e segurá-la é fundamental nesta modalidade. No futebol, é raro parar-se o esférico e nós, como é sabido, éramos jogadores de futebol de 11. Como não seguramos a bola, corremos muito o que nos ocasiona um maior desgaste físico. As equipas adversárias já têm automatismos. O pivô e o ala, por exemplo, sabem o que têm de fazer. Mas estes mecanismos demoram muito tempo a serem interiorizados.
Concorda que têm de melhorar a finalização?
De facto, falhámos na finalização porque nos falta a serenidade e a frieza necessárias para executar. Treinamos duas vezes por semana e insistimos muito nos automatismos e na finalização.
Precisamos de vitórias para aumentar a nossa auto-estima.
Que apelo faz aos terrabourenses?
A abertura da parte lateral do Pavilhão Municipal de Terras de Bouro ao público permite que as pessoas se encontrem mais confortáveis a ver o jogo e, também, sentimos mais apoio. A assistência aos jogos tem aumentado e felicito o nosso público.
Apelo aos terrabourenses que venham apoiar-nos uma vez que a nossa equipa é formada apenas por atletas do nosso concelho.Plantel:
Guarda-redes: Carlos Rocha, José Amaro (Zé Luís) e Carlos Salgado.
Jogadores de campo: Nuno Braga (capitão), Luís Silva (Laré), Sérgio Salgado (Serginho), Bruno Freitas, João Pereira, Nuno Pereira, Nelson Barbosa, Adriano Araújo e Bruno Amaro.
Equipa técnica:
Treinador: Manuel Freitas
Treinador Adjunto/Director: Paulo Antunes
Presidente: Bruno Freitas
Vice-Presidente/Director: Tiago Dias
Director Desportivo: Rafael Costa

Ensino Secundário do Vale do Homem melhora resultados no ranking dos exames nacionais

Acabam de ser divulgados os resultados da primeira fase de exames nacionais, dos alunos do terceiro ciclo de ensino e do ensino secundário. Com eles, surgiram os primeiros rankings das escolas, a nível nacional. Com diferentes resultados alcançados pelas escolas do Vale do Homem, nos mais variados rankings publicados, é possível, no entanto, definir-se quais as melhores prestações da região, quer em termos de Escolas Básicas, quer em termos de ensino secundário.
No que ao Ensino Secundário diz respeito, a Escola Secundária de Amares garante, para o concelho, a 105ª posição de uma tabela com um total de 271 municípios, sendo a melhor prestação da região do Vale do Homem. Em Amares foi realizado um total de 282 provas, com uma média geral de 10,36 valores. Já o concelho de Vila Verde fica-se pela 171ª posição, com 570 provas realizadas e uma média negativa de 9,80. O concelho de Terras de Bouro é o pior classificado da região, em termos de ensino secundário, ocupando o 237º lugar desta tabela, reflexo da média de 8,93 valores alcançada nas 127 provas realizadas.
Em termos de ensino Básico, é Vila Verde quem lidera na região, com o 133º posto e uma média de 2,82 por cada uma das 868 provas realizadas. Amares ocupa a 238ª posição, com 301 provas realizadas e uma média de 2,63. De referir, contudo, que em Amares está situada a EB 2,3 com melhores resultados do Vale do Homem. Já o concelho de Terras de Bouro fica-se pela 266ª posição, com uma média de 2,53 e um total de 136 provas realizadas.
Amares lidera no ranking do Secundário
Olhando para o ranking geral das Escolas Secundárias do país, vemos que a Escola Secundária de Amares é a que melhores resultados obteve, no ano lectivo de 2010/11, atingindo a 281ª posição, de um total de 616 escolas. Com 282 provas feitas, a média de exame chegou aos 10,36 valores enquanto a interna subia para os 13,1.
A Escola Secundária de Vila Verde, com o 414º posto, é a segunda melhor do Vale do Homem, com 570 provas realizadas e uma média de exame de 9,80. A nível interno, a média das notas foi de 12,7 valores.
Em Terras de Bouro, os melhores resultados foram obtidos pela Escola Básica e Secundária Padre Martins Capela, que, em termos de exames do ensino secundário, alcançou uma média em exame de 9,12 valores, ao passo que a média interna inflacionou para os 13,1. Esta escola ficou-se pelo 524º posto do ranking geral, com apenas 79 provas realizadas.
Já a Escola Básica e Secundária de Rio Caldo atingiu a 567ª posição, tendo sido a única a descer alguns lugares face à prestação alcançada no ano transacto. Com 48 provas realizadas, a média de exame foi 8,62 valores, enquanto a interna se fixou nos 12,9.(...)
Vilaverdenses melhores na Matemática
Fazendo uma análise pelas médias alcançadas naquelas disciplinas que, por norma, costumam dar maiores dores de cabeça aos alunos portugueses, verificamos que a Escola Secundária de Vila Verde é a que melhores resultados obteve nos exames nacionais de Matemática A.
Colocando-se no 228º posto, a secundária vilaverdense realizou 96 provas, com uma média de 10,70. A Escola Básica e Secundária de Rio Caldo é a segunda melhor classificada da região, atingindo a 244ª posição, com uma média de 10,51 valores, em 11 provas realizadas. Já a Escola Básica e Secundária Padre Martins Capela fica-se pelo 448º posto, com 14 exames realizados e uma média de 8,34. Por seu turno, a Escola Secundária de Amares não vai além do 465º lugar, com 36 exames e média de 8,22 valores.Amares melhora em Português
Mas, se na Matemática os resultados não são animadores para os lados de Amares, em Português A os alunos da ESA obtiveram a melhor classificação, com o 140º posto, conseguido através de uma média de 10,4 valores em 66 exames feitos. Curiosamente, a Secundária de Vila Verde – melhor a Matemática – obteve o pior resultado do Vale do Homem, com uma média de 9,1, em 153 exames, o que se traduz na 396ª posição geral. Pelo meio, a Escola Básica e Secundária Padre Martins Capela, com uma média de 9,84 e 25 exames realizados, ocupa o 243º lugar, ao passo que Escola Básica e Secundária de Rio Caldo ocupa a 322ª posição, com uma média de 9,42 valores em 13 provas feitas.
Fonte: Terras do Homem, em 26-10-2011