No dia 9 de março, este blogue avançou em primeira mão com esta notícia que foi publicada hoje no “Diário do Minho”…
O presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, manifestou-se ontem «magoado» com o consórcio Minho IN, por alegadamente ter disponibilizado uma «informação medíocre» sobre o concelho num folheto promocional da região.
«Não podemos contemporizar com esta arbitrariedade, que muito nos magoa, por ser injusta e discriminativa», referiu o autarca, numa carta enviada a Francisco Calheiros, coordenador executivo daquele consórcio.
Contactado pela Lusa, Calheiros desvalorizou a questão, adiantando que se trata de um folheto «relativamente pobre, feito meio à pressa», expressamente para «marcar presença» na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), «sem grandes pretensões a nível promocional». Garantiu ainda que o Minho IN «sempre teve a preocupação de tratar todos os concelhos por igual».
O consórcio esteve representado na BTL, onde distribuiu um folheto que provocou o «descontentamento» da Câmara de Terras de Bouro.
Segundo Joaquim Cracel, o concelho está apenas referenciado como possuindo «mosteiro e turismo rural», uma informação «medíocre, por ser extremamente lacónica».
«Enquanto muitos outros concelhos são apresentados com sete, oito ou nove características em destaque, o nosso concelho fica-se por duas», criticou.
Lembrou que Terras de Bouro tem três postos de turismo, as termas do Gerês e da Moimenta,
monumentos, «o maior santuário do Minho» (S. Bento da Porta Aberta), miradouros, parques de campismo, pousada da juventude, museus «e muito, muito mais».
«Por que motivo apresentam diversas informações sobre os outros concelhos do Minho e praticamente ignoram o concelho de Terras de Bouro? Certamente sabem que o Gerês é o maior cartaz do Minho no que toca ao turismo de natureza e ao turismo termal. Sabem também que o Santuário de S. Bento da Porta Aberta é o maior “cartaz” do Minho quanto ao turismo religioso. E tudo isto é ignorado no vosso folheto», lê-se na carta.
A esta «ocultação de informação» sobre o Gerês / Terras de Bouro, Cracel sublinha que acresce a «arbitrariedade» na ordenação dos concelhos, «atirando» aquele concelho para o fundo da lista, «cabendo-lhe uma amplitude quase reduzida a nada».
Por isso, exige a «correção» do referido folheto, «para que todos os concelhos sejam tratados de igual modo». «Os financiamentos do ON.2 / QREN assim o exigem», remata.
Fonte: Diário do Minho, em 15-03-2013
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