O diretor do Centro Distrital de Segurança Social garantiu em Terras de Bouro que o Serviço Local da Segurança Social, a funcionar naquela vila, não será encerrado, nem nenhuma das suas valências.
Rui Barreira deixou esta garantia no primeiro debate promovido pela coligação “Juntos por Terras de Bouro”, desmentindo, assim, um rumor que chegou a circular entre a população.
A coligação “Juntos por Terras de Bouro” iniciou o seu ciclo de debates durante os quais pretende ouvir especialistas em vários temas e auscultar as preocupações dos terrabourenses sobre as matérias em discussão.
O primeiro tema visou a situação social no Concelho, mais concretamente em relação às Instituições de Solidariedade Social (IPSS), procurando antecipar as preocupações com que estas estruturas se debatem de modo a encontrar respostas que evitem o seu colapso.
Além de Rui Barreira intervieram neste sessão Eva Sousa, Fernando Antunes, o padre Fernando Bento e o presidente da ATAHCA, Mota Alves.
Eva Sousa fez o ponto da situação sobre as instituições e respostas sociais existentes no Concelho, enquanto Fernando Antunes apresentou uma experiência de sucesso, o Centro de Solidariedade Social de Valdosende.
Já o padre Fernando Bento, em nome da pastoral social do arciprestado de Terras de Bouro, falou do trabalho e da responsabilidade da Igreja Católica nesta área e como entidade responsável pelos Centros Sociais e Paroquiais.
Mota Alves abordou a questão da sustentabilidade futura em termos financeiros das IPSS, apontando o caminho a seguir de modo a evitar que algumas possam vir a encerrar.
O diretor do Centro Distrital de Segurança Social, subscrevendo as medidas preconizadas pelo orador que o antecedeu, perspectivou o futuro, em termos sociais, de um concelho rural como Terras de Bouro onde a pirâmide etária continua invertida e não se perspetiva, a curto prazo, um aumento da população jovem.
O debate foi moderado pelo candidato da coligação, António Afonso.
Fonte: Diário do Minho, em 7-06-2013
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