A Militia Sanctae Maria (MSM) plantou ontem, no recinto do Santuário de S. Bento da Porta Aberta, em Terras de Bouro, um medronheiro, símbolo da esperança e do compromisso com a nova evangelização.
O ato simbólico presenciado por cerca de 20 pessoas aconteceu no final da peregrinação pelos cristãos perseguidos em todo o mundo.
A peregrinação foi promovida pela MSM, uma associação de leigos fundada em França, com o objetivo de pedir por todos os que veem a sua liberdade ameaçada ou são perseguidos.
Carlos Aguiar Gomes, coordenador do grupo, explicou que o medronheiro representa a necessidade dos cristãos se empenharem nesta oração. «O medronheiro é uma árvore que abunda nesta zona e que tem a particularidade de dar flor e fruto em simultâneo. Isto dá-nos a esperança. Quando tudo parece que está fechado, afinal as flores podem abrir nas piores circunstâncias e as piores circunstâncias hoje em muitos países é a perseguição aos cristãos», notou.
Segundo adiantou, todos os anos são assassinados cerca de cem mil cristãos em todo o mundo. «Há países onde a perseguição é feroz e a cristandade é forte, persistente, convicta e aguenta tudo o que lhe fazem. No ocidente ainda não estamos despertos para isso», disse.
Depois da peregrinação promovida pela MSM, pelo terceiro ano consecutivo, a 14 de setembro será a vez do santuário de S. Bento da Porta Aberta promover uma peregrinação pelos cristãos perseguidos. Recorde-se que, por iniciativa do santuário, todos os dias 7 de cada mês são recordados todos os cristãos vítimas de perseguição religiosa.
Fonte: Diário do Minho, em 5-05-2013
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