quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Rio Homem, a Estreia de André Gago no Romance

«Rio Homem» é o primeiro romance do actor português André Gago e resulta de uma investigação de dez anos. Este romance, que está à venda nas livrarias desde o dia 12 de Outubro, cruza de forma admirável a história de um foragido da Guerra Civil de Espanha perdido em Portugal e a da aldeia comunitária que o acolheu (Vilarinho da Furna). A edição é da ASA sob a responsabilidade da editora Maria do Rosário Pedreira.
«Em plena Guerra Civil de Espanha, Rogelio – um jovem galego de ideais republicanos – e alguns dos seus companheiros de guerrilha entram em Portugal clandestinamente com o propósito de apanhar, na cidade do Porto, um navio que os leve aos Estados Unidos e os liberte para sempre da ameaça do fuzilamento e da prisão.
Porém, no momento em que Rogelio se afasta do grupo para testar a segurança da próxima etapa da viagem, desconhece que virou do avesso o próprio destino: doravante completamente só num país que desconhece, o jovem sofrerá uma experiência próxima da morte que, paradoxalmente, o fará renascer como homem no seio de uma comunidade algo visionária, visitada e admirada por grandes intelectuais – a aldeia de Vilarinho da Furna. Aí encontrará o amor, de muitas maneiras.
Exaustivamente investigado, narrado com mestria e beleza e com uma galeria de personagens admiráveis (entre as quais não podemos deixar de reconhecer, por exemplo, Miguel Torga), «Rio Homem» cruza duas histórias magistrais – a de um refugiado que perdeu todas as suas referências e a da aldeia comunitária que o acolheu e que hoje jaz submersa na albufeira de uma barragem.»
André Gago fala do seu livro, e de Vilarinho da Furna…Belíssimo… Veja o vídeo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Acho muito interessante a publicação deste livro, que, pelos vistos é fruto de uma investigação de mais de vinte anos! Meu Deus, será que nesse tempo todo o autor não "descobriu" o Diário de Link, de Francisco Duarte Mangas, publicado nos anos 90? É que as semelhanças são tantas, mas tantas, que até custa a crer.