Avós querem guarda de filhos da vítima. Pai está preso e as três crianças estão a viver com os tios.
"A única coisa que pode acalmar a nossa dor é ter as crianças em Portugal, a viver connosco", disse Fernanda Teixeira, a mãe de Ester Teixeira da Silva, a mulher de 32 anos, morta à facada pelo marido, no passado dia 9, no Luxemburgo onde viviam.
Ester, natural da freguesia de Balança, em Terras do Bouro, casou há 14 anos com Francisco Adriano, natural de Santa Maria do Bouro. Pouco depois do nascimento do primeiro filho, há 13 anos, o casal emigrou para o Luxemburgo onde nasceram mais duas crianças: um rapaz de nove anos e uma menina de dois. Tudo corria bem entre o casal e os filhos. Em Agosto, passam as férias em Portugal, e, com o dinheiro amealhado, construíram uma vivenda em Santa Maria do Bouro e compraram um apartamento em Braga.
"Estava tudo bem até o meu cunhado me telefonar no dia 9, à noite a dizer que tinha matado a minha irmã à facada e que a podíamos ir buscar para trazer para Portugal", recorda Paula Teixeira da Silva. Foi Paula que, em choque, informou os pais da morte da irmã e foi ela que falou com Mickael, o sobrinho de 13 anos, filho de Ester. "Ele disse que estava bem mas nós estamos tão longe deles", lamentou."A única coisa que pode acalmar a nossa dor é ter as crianças em Portugal, a viver connosco", disse Fernanda Teixeira, a mãe de Ester Teixeira da Silva, a mulher de 32 anos, morta à facada pelo marido, no passado dia 9, no Luxemburgo onde viviam.
Ester, natural da freguesia de Balança, em Terras do Bouro, casou há 14 anos com Francisco Adriano, natural de Santa Maria do Bouro. Pouco depois do nascimento do primeiro filho, há 13 anos, o casal emigrou para o Luxemburgo onde nasceram mais duas crianças: um rapaz de nove anos e uma menina de dois. Tudo corria bem entre o casal e os filhos. Em Agosto, passam as férias em Portugal, e, com o dinheiro amealhado, construíram uma vivenda em Santa Maria do Bouro e compraram um apartamento em Braga.
As três crianças estão, desde a morte da mãe, a viver com os tios paternos no Luxemburgo. Francisco Adriano, o pai, entregou-se à Polícia horas após o crime a continua detido. "Custa-me muito não saber o que se passou. Dizem-me que a minha filha se queria divorciar e o marido não deixava, mas nós não sabemos de nada em concreto", lamenta Fernanda Teixeira.
Nos próximos dias, o pai de Ester Silva deverá deslocar-se ao Luxemburgo para pedir a custódia dos netos e para se inteirar do que realmente se passou na noite em que a filha morreu. "Perdi a minha filha, mas não posso perder os meus netos", finalizou a avó das crianças, enquanto punha a secar no estendal uma bacia de roupa preta.
Fonte: Jornal de Notícias, em 25-11-2010
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