Todas as intervenções lamentaram a perda do património florestal, apontando-se também algumas críticas ao que não terá corrido tão bem. Por sua vez, o presidente da Assembleia local, Ricardo Gonçalves, deu conta de uma visita que o executivo camarário fez a algumas das áreas ardidas, conjuntamente com os deputados socialistas do distrito bracarense, "enaltecendo a conjugação de esforços que se verificou no combate aos incêndios", reconhecendo, ainda, "todas as dificuldades com que os elementos se depararam no terreno".
Desta feita, e após uma breve comunicação de louvor a todos quanto se esforçaram por minorar os estragos provocados pelos incêndios do mês de Agosto e, depois de um lamento causado por todo o património ardido, foi aprovado um voto público de agradecimento aos que combateram esses incêndios".
Para além disso, foram ainda tecidas algumas considerações acerca da prevenção e forma de actuar. Assim, entendia o presidente da Assembleia que "os recursos comunitários e privados que foram largamente afectados deixam a descoberto toda uma política de reordenamento desse território que, naturalmente, deve ser repensada, estudada e implementada", considerando igualmente que "a vigilância, prevenção e combate aos incêndios" deverão ser áreas para reflectir seriamente.
Na comunicação publicada, a autarquia reconhece então "o empenho, dedicação e competência no combate aos incêndios que, recentemente, destruíram parte significativa do património florestal concelhio". "Sem a vossa ajuda e determinação não teria sido possível ultrapassar e vencer tantas dificuldades que os incêndios colocaram. Aproveitamos para pedir desculpa por alguma situação menos eficaz, da nossa parte, no apoio ao vosso trabalho", concluía o comunicado assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Joaquim Cracel.
Fonte: Terras do Homem, em 2-09-2010
Sem comentários:
Enviar um comentário