Depois de uma semana de óptimo tempo, Ponta Delgada acordou ontem de manhã sob o efeito da "maldição" dos Açores: muita chuva, nuvens carregadas e vento forte. Era o pior cenário possível para a cerimónia da declaração oficial das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, realizada ontem à noite nas Portas do Mar.
Mas a meteorologia foi clemente e à hora do espectáculo, com temperatura amena e céu quase sem nuvens, mais de um milhar de convidados e centenas de populares instalaram-se junto à marina para acompanhar a cerimónia de consagração das maravilhas naturais de Portugal. Os vencedores, distribuídos por sete categorias, chegaram tarde, já depois da meia-noite: Lagoa das Sete Cidades (Zonas aquáticas não marinhas), Portinho da Arrábida (Praias e falésias), Floresta Laurissilva da Madeira (Florestas e matas), Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico (Grandes relevos), grutas de Mira de Aire (Grutas e cavernas), ria Formosa (Zonas marinhas) e o Parque Nacional da Peneda-Gerês (Zonas protegidas) foram os sete sítios eleitos entre 21 finalistas por mais de 650 mil portugueses que votaram na Internet, por telefone e SMS. Os grandes vencedores foram os Açores, que além dos dois sítios eleitos conseguiram aproveitar o evento para projectar de forma muito eficaz a imagem do arquipélago no exterior.
A concentração popular, em bancadas montadas na marginal, era um bom contraponto do investimento feito pelo governo regional - a factura total paga pelo Turismo dos Açores foi de cerca de 1,5 milhões de euros - para garantir a realização do evento na região. Muitos dos agentes económicos dos Açores não perderam a oportunidade de aparecerem ligados a esta iniciativa. Foi o caso, por exemplo, da SATA, transportadora aérea da região, que decidiu associar-se ao acontecimento incluindo, nas viagens do exterior para o arquipélago realizadas nos últimos dias, produtos alimentares regionais (bolo lêvedo e queijadas de Vila Franca do Campo) nas refeições servidas a bordo dos seus aviões.Mas a meteorologia foi clemente e à hora do espectáculo, com temperatura amena e céu quase sem nuvens, mais de um milhar de convidados e centenas de populares instalaram-se junto à marina para acompanhar a cerimónia de consagração das maravilhas naturais de Portugal. Os vencedores, distribuídos por sete categorias, chegaram tarde, já depois da meia-noite: Lagoa das Sete Cidades (Zonas aquáticas não marinhas), Portinho da Arrábida (Praias e falésias), Floresta Laurissilva da Madeira (Florestas e matas), Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico (Grandes relevos), grutas de Mira de Aire (Grutas e cavernas), ria Formosa (Zonas marinhas) e o Parque Nacional da Peneda-Gerês (Zonas protegidas) foram os sete sítios eleitos entre 21 finalistas por mais de 650 mil portugueses que votaram na Internet, por telefone e SMS. Os grandes vencedores foram os Açores, que além dos dois sítios eleitos conseguiram aproveitar o evento para projectar de forma muito eficaz a imagem do arquipélago no exterior.
O espectáculo propriamente dito, co-produzido pela empresa portuguesa Tavolanostra e pelo grupo Franco Dragone, inspirou-se em três conceitos básicos: as maravilhas naturais como ferramentas de sensibilização para a beleza e fragilidade dos ecossistemas naturais; a simbólica do número 7, que está na origem da própria identificação de sete espaços naturais portugueses de excelência; e a ideia de viagem como factor de descoberta interior e exterior.
Os sete actos de criação do mundo natural - traduzidos em outras tantas categorias de maravilhas naturais que se quiseram consagrar através desta eleição - constituíram assim o guião do espectáculo Zain desenvolvido durante a noite, que glosou poeticamente, de forma visual e sonora, o périplo de sete marinheiros sobreviventes de uma erupção vulcânica oceânica numa ilha perdida.
No final do espectáculo foi revelada a escolha dos que votaram ao longo dos últimos meses, com as previsíveis confirmações, as inevitáveis surpresas e também, já se sabe, com as incontornáveis decepções e discordâncias.
Fonte: Público, em 12-09-2010
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