Os portugueses escolheram o Parque Nacional da Peneda-Gerês como uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal. Na categoria de Zonas Protegidas, derrotou o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e a Reserva Natural da Lagoa do Fogo. Adversários difíceis, sem dúvida.
Quem conhece o Gerês, ou pelo menos parte dele, não poderá ficar indiferente a esta escolha. São quilómetros e quilómetros de uma paisagem deslumbrante, cuja beleza nos faz perder os olhos no horizonte. Uma maravilha, ao alcance de todos e tão perto…
O prémio traz, no entanto, um acrescer de responsabilidades. Para quem visita e para quem gere. Deve-se a estes uma procura constante de obtenção de mais-valias para a região, objectivando na preservação e no cuidado a principal prioridade, incentivando, ao mesmo tempo, uma cumplicidade natural entre o homem e a Natureza.
Mas outras metas terão que ser atingidas, nomeadamente na divulgação deste destino turístico único, chamando ao Parque Nacional não só quem visita os concelhos que dele fazem parte – Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras do Bouro e Montalegre – mas também quem deambula por terras vizinhas, desde a restante região Norte de Portugal até às fronteiras com a Galiza.
E muito há a fazer. Principalmente porque os incêndios dizimaram este ano, e noutros, grandes áreas de carvalhos e pinheiros, além de várias espécies protegidas como o azevinho e o medronheiro. E com eles, muitos animais selvagens.
Prejuízos que exigem uma rápida intervenção do Estado e que se reflectem ao longo do ano. Somam-se a isto as despesas dos proprietários dos terrenos florestados, comerciantes e empresários de restauração que trabalham em toda a área da Peneda-Gerês, não vendo retorno dos seus investimentos.
Exige-se, por isso, urgência na reflorestação das áreas ardidas, apoio ao investimento florestal e maior sensibilização da sociedade civil para a limpeza e preservação de matas, baldios e florestas.
Não podemos esquecer que, só durante o mês de Agosto, arderam em toda aquela área protegida mais de oito mil hectares.
Todos temos a responsabilidade de ajudar a preservar e defender o Parque Nacional da Peneda-Gerês. Pela sua riqueza e pela sua beleza. Assim o saibamos fazer…
Fonte: diário do Minho, em 13-09-2010
Quem conhece o Gerês, ou pelo menos parte dele, não poderá ficar indiferente a esta escolha. São quilómetros e quilómetros de uma paisagem deslumbrante, cuja beleza nos faz perder os olhos no horizonte. Uma maravilha, ao alcance de todos e tão perto…
O prémio traz, no entanto, um acrescer de responsabilidades. Para quem visita e para quem gere. Deve-se a estes uma procura constante de obtenção de mais-valias para a região, objectivando na preservação e no cuidado a principal prioridade, incentivando, ao mesmo tempo, uma cumplicidade natural entre o homem e a Natureza.
Mas outras metas terão que ser atingidas, nomeadamente na divulgação deste destino turístico único, chamando ao Parque Nacional não só quem visita os concelhos que dele fazem parte – Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras do Bouro e Montalegre – mas também quem deambula por terras vizinhas, desde a restante região Norte de Portugal até às fronteiras com a Galiza.
E muito há a fazer. Principalmente porque os incêndios dizimaram este ano, e noutros, grandes áreas de carvalhos e pinheiros, além de várias espécies protegidas como o azevinho e o medronheiro. E com eles, muitos animais selvagens.
Prejuízos que exigem uma rápida intervenção do Estado e que se reflectem ao longo do ano. Somam-se a isto as despesas dos proprietários dos terrenos florestados, comerciantes e empresários de restauração que trabalham em toda a área da Peneda-Gerês, não vendo retorno dos seus investimentos.
Exige-se, por isso, urgência na reflorestação das áreas ardidas, apoio ao investimento florestal e maior sensibilização da sociedade civil para a limpeza e preservação de matas, baldios e florestas.
Não podemos esquecer que, só durante o mês de Agosto, arderam em toda aquela área protegida mais de oito mil hectares.
Todos temos a responsabilidade de ajudar a preservar e defender o Parque Nacional da Peneda-Gerês. Pela sua riqueza e pela sua beleza. Assim o saibamos fazer…
Fonte: diário do Minho, em 13-09-2010
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