Quatro das seis equipas de sapadores florestais geridas pela Associação Florestal do Cávado (AFC) estão inactivas, depois de vários elementos terem pedido a suspensão dos contratos de trabalho por ainda não terem recebido sequer o salário de Agosto.
Em causa estão as equipas de sapadores florestais (ESF) de Amares, Barcelos, Vila Verde (uma das duas existentes) e Terras de Bouro.
A suspensão aconteceu a semana passada e envolve 17 sapadores.
Um dos sapadores florestais nesta situação disse ao 'Correio do Minho' que as pessoas querem continuar a trabalhar, mas também têm compromissos a cumprir e precisam do salário.
Em atraso está o salário de Agosto, subsídio de férias correspondente e avizinha-se já o final de Setembro.
A AFC - que é a entidade gestora das ESF daqueles quatro concelhos e ainda de Esposende - não pagou os salários, mas recebeu as comparticipações da Autoridade Florestal Nacional (AFN) e das Câmaras Municipais, decorrentes dos protocolos para a manutenção das equipas.
Questionados pelo 'CM', os municípios de Amares e de Barcelos, pela voz do presidente e do vereador da Protecção Civil, respectivamente, confirmam a suspensão das equipas e garantem que têm cumprido integralmente o protocolo, transferindo as verbas protocoladas.
Mesmo, assim, as duas autarquias já solicitaram mais esclarecimentos à AFC e deverão reunir-se esta semana.
O município de Terras de Bouro, através do vereador da Protecção Civil, Luís Teixeira, alega a necessidade de 'repensar o protocolo de forma a adequá-lo às circunstâncias actuais' e afirma que aguarda informação adicional da AFC.
O 'C.M' sabe que o município terrabourense não está a pagar as despesas protocoladas, desde o início deste ano.
Os sapadores florestais que avançaram com a suspensão dos contratos estão dispostos a voltar ao trabalho, desde que o que está em atraso seja saldado, afirma o elemento que falou ao 'C.M.'
O presidente da Direcção da AFC, José Campelo, admite “alguns atrasos no pagamento” que atribui a “questões de tesouraria”, mas acredita que até ao final deste mês, início de Outubro, conseguirá regularizar a situação.
O dirigente da AFC argumenta que as dificuldades financeiras decorrem do não avanço das zonas de intervenção florestal (em que foram investidos milhares de euros) e da falta de projectos AGRIS, entre outras questões, acrescentando que “a floresta portuguesa tem sido maltratada”.
Quanto aos protocolos para as ESF, aquele responsável elogia o “comportamento excelente da AFN e das autarquias”.
Apesar das dificuldades actuais, José Campelo garante que a Associação tem condições para manter as seis equipas que gere.
Fonte: Correio do Minho, em 27-09-2010
Em causa estão as equipas de sapadores florestais (ESF) de Amares, Barcelos, Vila Verde (uma das duas existentes) e Terras de Bouro.
A suspensão aconteceu a semana passada e envolve 17 sapadores.
Um dos sapadores florestais nesta situação disse ao 'Correio do Minho' que as pessoas querem continuar a trabalhar, mas também têm compromissos a cumprir e precisam do salário.
Em atraso está o salário de Agosto, subsídio de férias correspondente e avizinha-se já o final de Setembro.
A AFC - que é a entidade gestora das ESF daqueles quatro concelhos e ainda de Esposende - não pagou os salários, mas recebeu as comparticipações da Autoridade Florestal Nacional (AFN) e das Câmaras Municipais, decorrentes dos protocolos para a manutenção das equipas.
Questionados pelo 'CM', os municípios de Amares e de Barcelos, pela voz do presidente e do vereador da Protecção Civil, respectivamente, confirmam a suspensão das equipas e garantem que têm cumprido integralmente o protocolo, transferindo as verbas protocoladas.
Mesmo, assim, as duas autarquias já solicitaram mais esclarecimentos à AFC e deverão reunir-se esta semana.
O município de Terras de Bouro, através do vereador da Protecção Civil, Luís Teixeira, alega a necessidade de 'repensar o protocolo de forma a adequá-lo às circunstâncias actuais' e afirma que aguarda informação adicional da AFC.
O 'C.M' sabe que o município terrabourense não está a pagar as despesas protocoladas, desde o início deste ano.
Os sapadores florestais que avançaram com a suspensão dos contratos estão dispostos a voltar ao trabalho, desde que o que está em atraso seja saldado, afirma o elemento que falou ao 'C.M.'
O presidente da Direcção da AFC, José Campelo, admite “alguns atrasos no pagamento” que atribui a “questões de tesouraria”, mas acredita que até ao final deste mês, início de Outubro, conseguirá regularizar a situação.
O dirigente da AFC argumenta que as dificuldades financeiras decorrem do não avanço das zonas de intervenção florestal (em que foram investidos milhares de euros) e da falta de projectos AGRIS, entre outras questões, acrescentando que “a floresta portuguesa tem sido maltratada”.
Quanto aos protocolos para as ESF, aquele responsável elogia o “comportamento excelente da AFN e das autarquias”.
Apesar das dificuldades actuais, José Campelo garante que a Associação tem condições para manter as seis equipas que gere.
Fonte: Correio do Minho, em 27-09-2010
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