A Agência de Energia do Cávado, cuja constituição foi formalizada ontem através de escritura pública, vai iniciar a sua actividade com o estudo do diagnóstico e inventário energético ao nível dos municípios do vale do Cávado. O objectivo final é promover a eficiência energética nos territórios que integram a CIM Cávado —Comunidade Intermunicipal do Vale do Cávado.
“Esta Agência de Energia visa, fundamentalmente, estudar soluções que vão no sentido de poupar energia e de se arranjar fontes alternativas de energia”, referiu Mesquita Machado, presidente da Câmara Municipal de Braga e actual presidente da CIM Cávado, lembrando que já foi apresentado um projecto a fundos comunitários cuja aprovação final é aguardada para breve.
O projecto em questão representa um investimento elegível de quase 400 mil euros, e que visa dotar a nova Agência de Energia do Cávado “de capacidade institucional, necessária para a constituição de uma entidade local capaz de concentrar em si todas as preocupações e iniciativas do sector, necessárias à operacionalização do interface entre os vários intervenientes no processo, e mais adequadas ao nível do sub-espaço de forma a agilizar e implementar políticas públicas e municipais para o sector”.
O levantamento do que se passa em termos energéticos vai ser efectuado município a município, no sentido de estudar as soluções que permitam uma maior eficiência energética, desde logo, nas instalações municipais.
A factura energética que os municípios suportam é significativa.
Mesquita Machado lembrou que os municípios não pagam apenas a energia que é gasta nos edifícios sede de concelho. Suportam também a iluminação pública e as despesas energéticas de equipamentos desportivos, escolas e outros serviços sob sua responsabilidade.
A título de exemplo, Mesquita Machado referiu que o Município de Braga gasta por mês, nos seus edifícios e equipamentos, cerca de cem mil euros. “Se acrescermos a iluminação pública, a verba é muito considerável”; salientou.
“O nosso objectivo é reduzir o consumo de energia para o mínimo possível. Os estudos é que vão dizer quanto e como é possível reduzir a factura energética”, referiu o presidente da CIM.
No entanto, não são apenas as questões económicas que movem estes municípios do vale do Cávado, mas também as ambientais.
“Estaremos também a contribuir para diminuir a chamada camada do ozono”, sublinhou Mesquita Machado.
Na cerimónia da escritura pública, além de Mesquita Machado, marcaram presença os presidentes das câmara de Amares, José Barbosa; Barcelos, Miguel Costa Gomes; Vila Verde, António Vilela; e Terras de Bouro, Joaquim Cracel Viana. A Câmara Municipal de Esposende esteve representada pelo vereador do Ambiente, António Benjamim Costa Pereira.
Fonte: Correio do Minho em 06-07-2010
“Esta Agência de Energia visa, fundamentalmente, estudar soluções que vão no sentido de poupar energia e de se arranjar fontes alternativas de energia”, referiu Mesquita Machado, presidente da Câmara Municipal de Braga e actual presidente da CIM Cávado, lembrando que já foi apresentado um projecto a fundos comunitários cuja aprovação final é aguardada para breve.
O projecto em questão representa um investimento elegível de quase 400 mil euros, e que visa dotar a nova Agência de Energia do Cávado “de capacidade institucional, necessária para a constituição de uma entidade local capaz de concentrar em si todas as preocupações e iniciativas do sector, necessárias à operacionalização do interface entre os vários intervenientes no processo, e mais adequadas ao nível do sub-espaço de forma a agilizar e implementar políticas públicas e municipais para o sector”.
O levantamento do que se passa em termos energéticos vai ser efectuado município a município, no sentido de estudar as soluções que permitam uma maior eficiência energética, desde logo, nas instalações municipais.
A factura energética que os municípios suportam é significativa.
Mesquita Machado lembrou que os municípios não pagam apenas a energia que é gasta nos edifícios sede de concelho. Suportam também a iluminação pública e as despesas energéticas de equipamentos desportivos, escolas e outros serviços sob sua responsabilidade.
A título de exemplo, Mesquita Machado referiu que o Município de Braga gasta por mês, nos seus edifícios e equipamentos, cerca de cem mil euros. “Se acrescermos a iluminação pública, a verba é muito considerável”; salientou.
“O nosso objectivo é reduzir o consumo de energia para o mínimo possível. Os estudos é que vão dizer quanto e como é possível reduzir a factura energética”, referiu o presidente da CIM.
No entanto, não são apenas as questões económicas que movem estes municípios do vale do Cávado, mas também as ambientais.
“Estaremos também a contribuir para diminuir a chamada camada do ozono”, sublinhou Mesquita Machado.
Na cerimónia da escritura pública, além de Mesquita Machado, marcaram presença os presidentes das câmara de Amares, José Barbosa; Barcelos, Miguel Costa Gomes; Vila Verde, António Vilela; e Terras de Bouro, Joaquim Cracel Viana. A Câmara Municipal de Esposende esteve representada pelo vereador do Ambiente, António Benjamim Costa Pereira.
Fonte: Correio do Minho em 06-07-2010
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