Chegou o novo ano e, com ele, os inevitáveis aumentos. Desde a alimentação, à energia, passando pelos transportes públicos, em (quase) todos os sectores os portugueses se terão de habituar a usar o cinto ainda mais apertado. A culpa, dizem, é da crise e da necessidade de adquirir mais receitas para compensar agravamento de custos. Vale aos portugueses a força do hábito perante esta repetida realidade e a capacidade de adaptação e fazer contas à vida.
Que o digam os habitantes do Vale do Homem, onde, de acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística, o ordenado médio não vai além dos 730 euros, num país onde a média fica acima dos mil euros.
Que o digam os habitantes do Vale do Homem, onde, de acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística, o ordenado médio não vai além dos 730 euros, num país onde a média fica acima dos mil euros.
A baixa taxa de emprego e o recurso ao Rendimento Social de Inserção é, por outro lado, um forte indicador das dificuldades que se vivem na região e, com os aumentos a baterem à porta, adivinham-se novos e multiplicados pedidos de auxílio juntos das Instituições de Solidariedade Social.
Seguramente, não eram estes os votos que muitos trocavam por alturas do Natal, tendo em mente o ano de 2011.
Fonte: Terras do Homem, em 6-01-2011
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