segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Jogadores da equipa de futsal do GCDR Rio Caldo regressaram a casa de táxi

O blogue Terras de Bouro repudia todo e qualquer acto de vandalismo, principalmente todos os actos que provoquem nos nossos jovens revolta e lágrimas.
Nós, terrabourenses, somos pessoas de bem e, por isso, incapazes de perpetrar actos hediondos e próprios de energúmenos!
Por isso, não compreendemos o que fizeram à carrinha da nossa equipa de futsal de Rio Caldo!
Carrinha com os vidros partidos e os pneus furados em Guimarães
A carrinha do GCDR Rio Caldo, que faz o transporte dos atletas para os jogos e treinos, ficou muito danificada, anteontem, na deslocação ao pavilhão do Guimarães Futsal. Segundo os responsáveis do clube geresiano, os jogadores tiveram de regressar a casa de táxi porque, devido ao (mau) estado em que ficou o veículo, foi necessário chamar o reboque para levar a carrinha para a oficina.
Os vândalos, para além de terem furado os pneus, ainda partiram todos os vidros, bem como os faróis e fizeram vários riscos na carrinha. Um prejuízo que, segundo apurámos, pode ascender aos dois mil euros.
O incidente ocorreu, anteontem, durante a visita da equipa de juvenis do Rio Caldo ao pavilhão do Guimarães Futsal.
Apesar de não terem provas, os dirigentes do GCDR Rio Caldo, desconfiam que neste «acto sem precedentes» poderão estar envolvidas pessoas ligadas ao Piratas de Creixomil.

«Na semana passada tentamos adiar o jogo com a equipa do Piratas de Creixomil, porque tínhamos alguns jogadores e directores com gripe. No entanto, pediram-nos 500 euros. Naturalmente que não podíamos pagar essa quantia porque somos um clube pobre. Fomos jogar, vencemos por 2-1 e festejámos a vitória.
No final, fomos ameaçados pelo treinador e jogadores que nos disse que isto não vai ficar assim e durante a semana recebemos ameaças no nosso blog», relata o coordenador do futsal do Rio Caldo, Carlos Grilo.
«Durante a partida com o Guimarães Futsal, um director do clube perguntou o que estavam a fazer três elementos ligados aos Piratas de Creixomil no pavilhão. Depois, alguém me chamou a atenção e disse-me que tínhamos a carrinha toda partida. Até comentei, em tom de brincadeira, que se tivéssemos quatro rodas para fazer a viagem estava tudo bem. Porém, quando cheguei ao exterior, vi que a situação era bem mais grave do que eu pensava. Os vidros e os faróis estavam todos partidos, os pneus furados e a carrinha toda riscada. Tivemos de regressar a casa de táxi porque a carrinha teve de ser rebocada», lamenta o vice-presidente do Rio Caldo.

«Como pode isto acontecer numa cidade que vai ser Capital da Cultural»
«Como é que isto pode acontecer numa cidade que vai ser Capital da Cultura em 2012? Não podemos afirmar que foram elementos ligados aos Piratas de Creixomil, mas vamos até às últimas consequências para apurar a verdade dos factos. No entanto, são muitas coincidências. Depois das ameaças, no final do jogo e no nosso blog, tudo leva a crer que foram eles, mas não podemos provar nada», atirou Carlos Grilo, que antevê tempos difíceis para o clube que, devido ao incidente, ficou sem meio de transporte.
«Temos de fazer longas deslocações todos os fins-de-se-mana, pois temos duas equipas (iniciados e juvenis) a competir nos campeonato da AF Braga. Os miúdos regressaram a casa revoltados e todos a chorar. Daqui a pouco vamos receber os iniciados dos Piratas de Creixomil e não sei como vai ser. A AF Braga tem de tomar alguma medida, porque estes actos são lamentáveis e não podem acontecer», finalizou aquele responsável.
Fonte: Jornal Diário do Minho, em 24-01-2011

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