A área transfronteiriça constituída pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês e Parque Natural Baixa Limia Serra do Xurés, na Galiza, vai contar com o plano de acção conjunto, a cinco anos, que prevê uma imagem promocional comum.
O anúncio foi feito hoje pelos responsáveis dos dois parques, no Norte de Portugal e na Galiza, mas que partilham uma área protegida semelhante, que totaliza 300 mil hectares, classificados desde 2009 como Reserva da Biosfera, pela Unesco.
Segundo Lagido Domingos, director do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), a “cooperação estreita” com o congénere galego “tem sido virtuosa” e acontece desde 1997, tendo resultado em várias parcerias como a reintrodução de espécies comuns, casos da cabra montanhesa e a águia-real.
“Este esforço, que deve ser conhecido pela sociedade portuguesa, é reconhecido internacionalmente por uma instituição como a Unesco”, sublinhou o responsável português, durante uma visita à sede do parque do Xurés, em Lobios, Galiza.
“Apesar de estarmos a falar de legislação distinta entre os dois países, sempre temos trabalhado em conjunto, apresentando vários projectos comuns”, explicou António Mosquera, gestor da Reserva da Biosfera no Parque Natural Baixa Limia Serra do Xurés.
Em Portugal, o PNPG, constituído em 08 de Maio de 1971, distribui-se por 70 mil hectares e cinco concelhos. Formalmente constituído em 1993, o parque do Xurés chega a 30 mil hectares e seis municípios.
No entanto, a área comum do parque transfronteiriço e classificada pela Unesco atinge aos 300 mil hectares por considerar também as áreas totais de freguesias que o integram.
Esta área, gerida por uma Junta de elementos dos dois parques, será alvo, ainda em 2011, de um plano de acção conjunto, desenvolvido para cinco anos.
“Por exemplo com a criação de uma imagem comum para este território, com um logótipo e sinalização de percursos, alguns transfronteiriços”, explicou o director do PNPG.
Lagido Domingos acrescenta que as iniciativas deste plano estendem-se à vertente económica e turística, como “a promoção conjunta” do parque internacional nos grandes centros urbanos de Portugal e Espanha, além de uma central de reservas turísticas única para o território.
Isto além de iniciativas de conservação e recuperação de espaços degradados, como saibreiras e outras.
”O processo está praticamente concluído, está em fase de afinamento. Tínhamos um montante inicial (para o plano de acção) que vai ter que ser revisto, mas quando há boas ideias o financiamento existe”, rematou o responsável.
Fonte: Correio do Minho, em 9-05-2011
O anúncio foi feito hoje pelos responsáveis dos dois parques, no Norte de Portugal e na Galiza, mas que partilham uma área protegida semelhante, que totaliza 300 mil hectares, classificados desde 2009 como Reserva da Biosfera, pela Unesco.
Segundo Lagido Domingos, director do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), a “cooperação estreita” com o congénere galego “tem sido virtuosa” e acontece desde 1997, tendo resultado em várias parcerias como a reintrodução de espécies comuns, casos da cabra montanhesa e a águia-real.
“Este esforço, que deve ser conhecido pela sociedade portuguesa, é reconhecido internacionalmente por uma instituição como a Unesco”, sublinhou o responsável português, durante uma visita à sede do parque do Xurés, em Lobios, Galiza.
“Apesar de estarmos a falar de legislação distinta entre os dois países, sempre temos trabalhado em conjunto, apresentando vários projectos comuns”, explicou António Mosquera, gestor da Reserva da Biosfera no Parque Natural Baixa Limia Serra do Xurés.
Em Portugal, o PNPG, constituído em 08 de Maio de 1971, distribui-se por 70 mil hectares e cinco concelhos. Formalmente constituído em 1993, o parque do Xurés chega a 30 mil hectares e seis municípios.
No entanto, a área comum do parque transfronteiriço e classificada pela Unesco atinge aos 300 mil hectares por considerar também as áreas totais de freguesias que o integram.
Esta área, gerida por uma Junta de elementos dos dois parques, será alvo, ainda em 2011, de um plano de acção conjunto, desenvolvido para cinco anos.
“Por exemplo com a criação de uma imagem comum para este território, com um logótipo e sinalização de percursos, alguns transfronteiriços”, explicou o director do PNPG.
Lagido Domingos acrescenta que as iniciativas deste plano estendem-se à vertente económica e turística, como “a promoção conjunta” do parque internacional nos grandes centros urbanos de Portugal e Espanha, além de uma central de reservas turísticas única para o território.
Isto além de iniciativas de conservação e recuperação de espaços degradados, como saibreiras e outras.
”O processo está praticamente concluído, está em fase de afinamento. Tínhamos um montante inicial (para o plano de acção) que vai ter que ser revisto, mas quando há boas ideias o financiamento existe”, rematou o responsável.
Fonte: Correio do Minho, em 9-05-2011
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