Pela sua beleza, publicamos este poema do Poeta da Montanha, João Luís Dias (escritor terrabourense).Encolheu os ombros
suspendeu os braçose deixou o sangue arrefecer
nas pontas dos dedos.
O céu acinzentou-se
fez-se baço o horizonte
e o crepúsculo apagou
todas as linhas da mira dos olhos.
Fez-se noite prematura
de estrelas ainda apagadas.
A lua abortou
acocorada e fria.
A noite gelou no escuro
e o gato, num rompante
mergulhou no aquário
e surpreendeu
o último peixe azul…
Autor: João Luís Dias
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