Trata-se de um livro que evoca alguns dos momentos marcantes da vida do PNPG, enriquecidos com fotos a cores e preto-e-branco do extenso acervo de António Jorge Barros, constituído por trinta mil fotos, do qual foram eleitas as mais emblemáticas.
As fotos conduzem-nos por um itinerário que começa em Castro Laboreiro e termina em Pitões das Júnias, passando por Lindoso, Serra Amarela, Albergaria, Rio Homem e Gerês sem esquecer rostos humanos e animais.Numa sessão realizada no Centro de Interpretação Ambiental do Vidoeiro, no Gerês, estiveram presentes os autores (Adolfo Macedo, Henrique Regalo - textos - e António Jorge Barros - fotos) bem como Tito Rosa, presidente do ICNB, Lagido Domingos, o governador civil de Viana do Castelo, Pita Guerreiro, presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, entre outras individualidades ligadas à protecção ambiental.
Tito Rosa começou por lembrar que o Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma área protegida com gente dentro, com actividades económicas e elevados níveis de biodiversidade.
O livro inclui uma breve história, escrita por Adolfo Macedo, director do Parque Nacional entre 1980 e 1988, bem como uma reflexão de Henrique Regalo que percorre a história da legislação portuguesa sobre a protecção florestal. A ideia de um livro para registar os 40 anos do PNPG - acrescentou Tito Rosa - tem como objectivo “reflectir sobre o percurso que se fez, com “maior ou menor polémica”.Olhando para estes 40 anos, Tito Rosa não tem dúvidas em afirmar que “se conservou este fabuloso património natural e cultural que orgulha todos os portugueses e faz inveja a toda a gente que nos visita”.
Para além da conservação conseguida, o presidente do ICNB destacou a “óptima articulação com o Parque de Baixa Limia e Xurés” que criou a “maior reserva da biosfera transfronteiriça da Península Ibérica”.
Chegados ao dia de hoje, o PNPG mantém os seus “valores naturais, as suas paisagens deslumbrantes” e este livro deseja despoletar uma reflexão, sem pretensão de fazer a história do Parque, sobre o que foi a protecção desta área por quem lá vive, por quem a visita e por quem a gere”.
Por sua vez, Henrique Regalo não esqueceu homens como Tude de Sousa que, em 1915, afirmou, pela primeira vez, “isto merecia um parque nacional”, embora já os romanos tivessem demarcado esta zona. “O Gerês foi descoberto no século XIX” - sublinhou Henrique Regalo, na perspectiva que hoje temos dele, seguindo-se a afirmação de Tude de Sousa, primeiro administrador florestal, e o trabalho incansável de Lagrifa Mendes, a partir de 1969.
O PNPG foi criado em 19 de Junho e inaugurado em 11 de Outubro de 1970, culminando esforços de Lagrifa Mendes, Vasco Leónidas, Santos da Cunha e Américo Tomás. A consagração pela ONU aconteceu a 8 de Maio do ano seguinte e acabou por ficar como data oficial da fundação.
Fonte: Correio do Minho, em 24-05-2011
As fotos conduzem-nos por um itinerário que começa em Castro Laboreiro e termina em Pitões das Júnias, passando por Lindoso, Serra Amarela, Albergaria, Rio Homem e Gerês sem esquecer rostos humanos e animais.Numa sessão realizada no Centro de Interpretação Ambiental do Vidoeiro, no Gerês, estiveram presentes os autores (Adolfo Macedo, Henrique Regalo - textos - e António Jorge Barros - fotos) bem como Tito Rosa, presidente do ICNB, Lagido Domingos, o governador civil de Viana do Castelo, Pita Guerreiro, presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, entre outras individualidades ligadas à protecção ambiental.
Tito Rosa começou por lembrar que o Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma área protegida com gente dentro, com actividades económicas e elevados níveis de biodiversidade.
O livro inclui uma breve história, escrita por Adolfo Macedo, director do Parque Nacional entre 1980 e 1988, bem como uma reflexão de Henrique Regalo que percorre a história da legislação portuguesa sobre a protecção florestal. A ideia de um livro para registar os 40 anos do PNPG - acrescentou Tito Rosa - tem como objectivo “reflectir sobre o percurso que se fez, com “maior ou menor polémica”.Olhando para estes 40 anos, Tito Rosa não tem dúvidas em afirmar que “se conservou este fabuloso património natural e cultural que orgulha todos os portugueses e faz inveja a toda a gente que nos visita”.
Para além da conservação conseguida, o presidente do ICNB destacou a “óptima articulação com o Parque de Baixa Limia e Xurés” que criou a “maior reserva da biosfera transfronteiriça da Península Ibérica”.
Chegados ao dia de hoje, o PNPG mantém os seus “valores naturais, as suas paisagens deslumbrantes” e este livro deseja despoletar uma reflexão, sem pretensão de fazer a história do Parque, sobre o que foi a protecção desta área por quem lá vive, por quem a visita e por quem a gere”.
Por sua vez, Henrique Regalo não esqueceu homens como Tude de Sousa que, em 1915, afirmou, pela primeira vez, “isto merecia um parque nacional”, embora já os romanos tivessem demarcado esta zona. “O Gerês foi descoberto no século XIX” - sublinhou Henrique Regalo, na perspectiva que hoje temos dele, seguindo-se a afirmação de Tude de Sousa, primeiro administrador florestal, e o trabalho incansável de Lagrifa Mendes, a partir de 1969.
O PNPG foi criado em 19 de Junho e inaugurado em 11 de Outubro de 1970, culminando esforços de Lagrifa Mendes, Vasco Leónidas, Santos da Cunha e Américo Tomás. A consagração pela ONU aconteceu a 8 de Maio do ano seguinte e acabou por ficar como data oficial da fundação.
Fonte: Correio do Minho, em 24-05-2011
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