Damos, mais uma vez, os parabéns ao (des)governo do Senhor Engenheiro José Sócrates!
Para dar razão às nossas palavras, publicamos este texto do Jornal de Notícias.
A urgência do Hospital de Braga voltou a registar momentos "caóticos". Ambulâncias em serviço de emergência, ficaram com os utentes retidos várias horas nas macas, o que originou contestação e levou a administração do hospital ao reforço da segurança.
"A situação tem vindo agravar-se nas últimas semanas", começou por revelar um dos responsáveis da Cruz Vermelha Portuguesas de Prado (CVPP), que ontem de manhã viram uma das suas ambulâncias, ao serviço do 112, ter que esperar mais de duas horas, entre as onze e a uma da tarde, para conseguir colocar o utente na triagem. Nesta situação estiveram algumas corporações de bombeiros, num total de sete ambulâncias do INEM.
"Não têm capacidade de resposta e é ver as pessoas acumuladas nas macas. O próprio hospital não tem máquinas suficientes face a tantas solicitações", revelou a CVPP, que adiantou ainda que, face à confusão, o hospital viu-se obrigado a reforçar a segurança.
"Como se não bastasse ter que esperar horas por uma triagem, o parque para ambulâncias é insuficiente. Já nos aconteceu ter que retirar os doentes à chuva", contaram ao JN responsáveis da Cruz Vermelha de Prado, que até entendem o maior fluxo de pessoas nesta época, principalmente à segunda-feira e muitas delas sem necessidade de terem que ir para uma urgência de um hospital.
"A verdade é que os centros de saúde estão a fechar e esta situação tende agravar-se. Nós também temos ficado mais de duas horas à espera de uma triagem em serviço de urgência", revelaram os Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho que, na semana passada tiveram, também, que esperar duas horas à porta da urgência do Hospital de Braga para conseguirem fazer a triagem de um utente, após terem sido accionados pelo 112.
Fonte do hospital reconhece o aumento da procura da urgência, classificando a ocupação em Medicina como "anormal". "Temos uma taxa de ocupação 15% superior à registada em igual data, no ano passado" e sustentou que o novo hospital superará estes problemas.
Fonte: Jornal de Notícias, em 4-01-2011
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