A população da localidade de Vilar de Soente foi retirada das suas casas devido a um incêndio com várias frentes activas no Parque Nacional da Peneda Gerês, em Arcos de Valdevez.
A maioria dos habitantes da aldeia de Vilar Suente, Arcos de Valdevez, vai regressar à aldeia ainda esta noite, depois de algumas horas passadas nas instalações do Centro de Interpretação do Mezio, disse o vereador da Protecção Civil local.
Martinho Araújo adiantou aos jornalistas, no local, que os habitantes, cerca de cem, dispõem de condições mínimas para ali se acomodarem, em termos de dormida, comida e água, mas que "todos estão ansiosos por regressar a casa, onde deixaram todos os haveres".
O autarca sublinhou que o incêndio, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, está já controlado, embora não extinto, pelo que as casas já não correm risco de arder.
"Tínhamos os meios todos, bombeiros e pessoal da Protecção Civil, concentrados para tentar salvar as casas, mas foi melhor prevenir e mandar evacuar a aldeia toda", explicou o responsável.
O autarca frisou que o concelho está a arder há cerca de um mês, salientando que, além de Vilar Suente, estiveram hoje em risco as casas dos moradores das aldeias de Paradela, Iísuas e Cunhas, já que as chamas andaram muito perto.
"A situação é dramática nos Arcos [de Valdevez], porque existe falta de meios a nível regional para fazer face às dificuldades", salientou, frisando que este foi talvez pior ano de sempre ao nível de incêndios e área ardida.
O dramatismo da situação levou mesmo o presidente do município, Francisco Araújo, a apelar publicamente à população para ajudar no combate aos fogos, já que as habitações das pessoas daqueles lugares da freguesia do Soajo corriam risco de ser devoradas pelo fogo.
O incêndio de quarta feira destruiu ainda quatro viaturas de particulares no Soajo.
Martinho Araújo revelou que diariamente se têm levantado mais de dez novos incêndios, o que eleva para sete mil o total de hectares destruídos pelas chamas desde Julho, ou seja perto de dez por cento do território do concelho.
Ao final do dia de hoje, combatiam as chamas no concelho 120 bombeiros, 40 militares, seis aviões e um helicóptero.
A zona, uma das mais florestadas e bonitas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, fora já atingida em 2006 por uma vaga de incêndios que destruiu centenas de hectares, entre eles uma parte da Mata do Rabiscal, um dos tesouros da estrutura ambiental.
O incêndio começou na terça-feira e tem consumido vários hectares de zona protegida com frentes activas em zonas inacessíveis para os bombeiros.
Fonte: SIC Notícias, em 12-08-2010
Martinho Araújo adiantou aos jornalistas, no local, que os habitantes, cerca de cem, dispõem de condições mínimas para ali se acomodarem, em termos de dormida, comida e água, mas que "todos estão ansiosos por regressar a casa, onde deixaram todos os haveres".
O autarca sublinhou que o incêndio, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, está já controlado, embora não extinto, pelo que as casas já não correm risco de arder.
"Tínhamos os meios todos, bombeiros e pessoal da Protecção Civil, concentrados para tentar salvar as casas, mas foi melhor prevenir e mandar evacuar a aldeia toda", explicou o responsável.
O autarca frisou que o concelho está a arder há cerca de um mês, salientando que, além de Vilar Suente, estiveram hoje em risco as casas dos moradores das aldeias de Paradela, Iísuas e Cunhas, já que as chamas andaram muito perto.
"A situação é dramática nos Arcos [de Valdevez], porque existe falta de meios a nível regional para fazer face às dificuldades", salientou, frisando que este foi talvez pior ano de sempre ao nível de incêndios e área ardida.
O dramatismo da situação levou mesmo o presidente do município, Francisco Araújo, a apelar publicamente à população para ajudar no combate aos fogos, já que as habitações das pessoas daqueles lugares da freguesia do Soajo corriam risco de ser devoradas pelo fogo.
O incêndio de quarta feira destruiu ainda quatro viaturas de particulares no Soajo.
Martinho Araújo revelou que diariamente se têm levantado mais de dez novos incêndios, o que eleva para sete mil o total de hectares destruídos pelas chamas desde Julho, ou seja perto de dez por cento do território do concelho.
Ao final do dia de hoje, combatiam as chamas no concelho 120 bombeiros, 40 militares, seis aviões e um helicóptero.
A zona, uma das mais florestadas e bonitas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, fora já atingida em 2006 por uma vaga de incêndios que destruiu centenas de hectares, entre eles uma parte da Mata do Rabiscal, um dos tesouros da estrutura ambiental.
O incêndio começou na terça-feira e tem consumido vários hectares de zona protegida com frentes activas em zonas inacessíveis para os bombeiros.
Fonte: SIC Notícias, em 12-08-2010
1 comentário:
Amigo: Vilar de Soente não é Gerês, Arcos de Valdevez não é Gerês, Póvoa de Lanhoso não é Gerês, Vilarinho das Furnas não é Gerês.
Deixem-se de boatos, para isso já chega a comunicação social.
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