ACB: “Impacto dos incêndios é dramático”
A Associação Comercial de Braga (ACB) vai solicitar, junto do Governo, a existência de um programa especial de apoio aos agentes económicos da zona do Gerês.
A promessa foi deixada ontem, em conferência de imprensa, pelo presidente da ACB.
Macedo Barbosa referiu que a zona do Gerês tem sido fustigada por vários incêndios, o que tem causado um impacto negativo na economia local.
“Há hotéis que registam desistências, turistas que abandonam as suas férias porque apenas respiram fumo e cheiro a incêndio. Há restaurantes vazios, lojas que têm de fechar as portas devido ao fumo intenso e a cheiro a queimado que impregna roupas, tecidos e produtos”, refere o líder da ACB.
Uma situação confirmada por agentes económicos que estiveram reunidos ontem na sede da ACB.
Carlos Antunes, hoteleiro do Gerês, diz que “já há desmarcações na ordem dos 50 a 80 por cento. Este ano não vai haver lucro e fala-se em despedir pessoal.”
No que diz respeito à Cooperativa d as Casas de Turismo Rural dos Vales do Cávado e Homem, Brás Mateus referiu que “os clientes têm fugido para zonas sem fumo. Houve quebras entre os 40 e 45 por cento”.
Para fazer face aos prejuízos, a ACB vai solicitar à Direcção Regional da Economia do Norte que identifique os danos causados pelos fogos e vai pedir ajuda económica através do Governo Civil de Braga. O pedido das audiências vai ser feito dentro de alguns dias.
De acordo com os agentes económicos da vila do Gerês, as reportagens televisivas têm contribuído para uma quebra da procura da zona como destino turístico.
“As televisões têm denegrido a imagem do Gerês. Dizem sempre que os incêndios são no Gerês, quando, de facto, são noutros lados do Parque Nacional da Peneda-Gerês”, refere o hoteleiro Carlos Antunes.
Nesse sentido, a ACB apelou às estações de televisão para que haja “mais rigor nas notícias, e que não se façam apenas planos de imagens com frentes de fogo a chegar às casas.”
Fonte: “Correio do Minho”, em 18-08-2010
A Associação Comercial de Braga (ACB) vai solicitar, junto do Governo, a existência de um programa especial de apoio aos agentes económicos da zona do Gerês.
A promessa foi deixada ontem, em conferência de imprensa, pelo presidente da ACB.
Macedo Barbosa referiu que a zona do Gerês tem sido fustigada por vários incêndios, o que tem causado um impacto negativo na economia local.
“Há hotéis que registam desistências, turistas que abandonam as suas férias porque apenas respiram fumo e cheiro a incêndio. Há restaurantes vazios, lojas que têm de fechar as portas devido ao fumo intenso e a cheiro a queimado que impregna roupas, tecidos e produtos”, refere o líder da ACB.
Uma situação confirmada por agentes económicos que estiveram reunidos ontem na sede da ACB.
Carlos Antunes, hoteleiro do Gerês, diz que “já há desmarcações na ordem dos 50 a 80 por cento. Este ano não vai haver lucro e fala-se em despedir pessoal.”
No que diz respeito à Cooperativa d as Casas de Turismo Rural dos Vales do Cávado e Homem, Brás Mateus referiu que “os clientes têm fugido para zonas sem fumo. Houve quebras entre os 40 e 45 por cento”.
Para fazer face aos prejuízos, a ACB vai solicitar à Direcção Regional da Economia do Norte que identifique os danos causados pelos fogos e vai pedir ajuda económica através do Governo Civil de Braga. O pedido das audiências vai ser feito dentro de alguns dias.
De acordo com os agentes económicos da vila do Gerês, as reportagens televisivas têm contribuído para uma quebra da procura da zona como destino turístico.
“As televisões têm denegrido a imagem do Gerês. Dizem sempre que os incêndios são no Gerês, quando, de facto, são noutros lados do Parque Nacional da Peneda-Gerês”, refere o hoteleiro Carlos Antunes.
Nesse sentido, a ACB apelou às estações de televisão para que haja “mais rigor nas notícias, e que não se façam apenas planos de imagens com frentes de fogo a chegar às casas.”
Fonte: “Correio do Minho”, em 18-08-2010
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