A serra do Gerês foi o local escolhido pela Junta de Freguesia de S. Victor para proporcionar um dia de confraternização e convívio à sua população. Foi no passado sábado que um extenso grupo realizou uma caminhada por um dos mais belos trilhos do nosso país: o Trilho dos Miradouros.
A par da caminhada, este convívio incluiu ainda “uma petiscada” preparada pelo restaurante ‘Duas Pontes’. Os participantes ganharam assim forças para enfrentar o Trilho dos Miradouros e desfrutar das mais magníficas paisagens que o nosso Minho proporciona.
Degustado o almoço e tomado o café, os participantes concentraram-se no Posto de Artesanato, local referência para o início do Trilho do Miradouros (PR6), percurso escolhido por José Rodrigues do NHA — Clube da Montanha, para a esta aventura.
Com o sol bastante alegre, ameaçando muito calor, só a forte vontade dos elementos do grupo, não os fez desistir. Antes de iniciado o percurso, uma pequena visita à pacata Vila do Gerês, conhecida pelas suas maravilhosas termas, seguindo depois o grupo de S. Victor a sua mítica caminhada.
Deambulando o horizonte com o olhar e depois de uma passagem por cima do rio Gerês, onde se aproveitou para os primeiros ‘clicks’ das máquinas fotográficas, o grupo foi entrando num pequeno bosque, onde rapidamente alcançou o primeiro miradouro, designado ‘Penedo da Freira’. Foi a primeira (rápida e obrigatória) paragem. Deste miradouro, observaram a parte da vila situada na encosta e, bem lá ao fundo, a Albufeira da Caniçada, paisagem esta que acompanhou os participantes (sempre, ou quase sempre) por todos os miradouros.
Deixado para trás o arvoredo, o grupo entrou num caminho de terra batida, bem junto à ‘cascata do Zangado’.
A nossa segunda etapa seria o segundo miradouro, ‘Fraga Negra’, e ali começou realmente a subir. “Mas, para nos ajudar tivemos a sorte de ser constantemente acompanhados pela sombra das árvores, o que originou que não pudéssemos desfrutar melhor a paisagem da Fraga”, refere Vera Lúcia Amaral, uma das participantes.
Objectivo: chegar ao Miradouro da Boneca
A subida tornou-se cada vez mais acentuada e o cansaço mais forte, mas isso não ameaçou o objectivo inicial de alcançar o ‘Miradouro da Boneca’, localizado a mais de 800 metros de altitude. “Este miradouro, além de ser o ponto mais alto do percurso, é o que tem a vista mais interessante”, refere a mesma participante.
Este seria o último dos miradouros. Depois de apreciar uma vez mais a Albufeira da Caniçada, o grupo regressou novamente à vila, visto que houve a liberdade de cada um ficar no ponto que entendesse. “No regresso pelo mesmo trajecto íamos apanhando ‘os poucos peregrinos’ deixados anteriormente a descansar. Então, ainda que um pouco molhados (pela transpiração), e com vontade de chegarmos ao final para tomarmos um bom banho, pusemos pés ao caminho”, refere Vera Lúcia Amaral.
A descer ‘todos os Santos ajudam’ e a um passo desta vez, bem mais forte, o grupo desceu até alcançar novamente a estrada de alcatrão.
A descida, foi feita a um ritmo forte, com umas “pequenas paragens técnicas”, para refrescar a cara com a água sempre fresca das nascentes. “Um caminho magnífico mas também perigoso e a merecer cuidados especiais”, diz Vera Lúcia.
A parte final do percurso encontra-se novamente com a inicial, passando-se de novo na cascata e no Penedo da Freira onde o grupo se juntou de novo para um lanche ajantarado e a tradicional foto de grupo.
Ficou-nos o gosto de um dia especial, diferente, onde não faltou o ‘Provador Souto’, mais o ‘cavaquinho do Zé Maria’ e a boa disposição do presidente da junta assim como de toda a comitiva merecendo por isso a excelente ‘oxigenação’ que oferece a Serra do Gerês.
Fonte: Correio do Minho, em 4-08-2010
A par da caminhada, este convívio incluiu ainda “uma petiscada” preparada pelo restaurante ‘Duas Pontes’. Os participantes ganharam assim forças para enfrentar o Trilho dos Miradouros e desfrutar das mais magníficas paisagens que o nosso Minho proporciona.
Degustado o almoço e tomado o café, os participantes concentraram-se no Posto de Artesanato, local referência para o início do Trilho do Miradouros (PR6), percurso escolhido por José Rodrigues do NHA — Clube da Montanha, para a esta aventura.
Com o sol bastante alegre, ameaçando muito calor, só a forte vontade dos elementos do grupo, não os fez desistir. Antes de iniciado o percurso, uma pequena visita à pacata Vila do Gerês, conhecida pelas suas maravilhosas termas, seguindo depois o grupo de S. Victor a sua mítica caminhada.
Deambulando o horizonte com o olhar e depois de uma passagem por cima do rio Gerês, onde se aproveitou para os primeiros ‘clicks’ das máquinas fotográficas, o grupo foi entrando num pequeno bosque, onde rapidamente alcançou o primeiro miradouro, designado ‘Penedo da Freira’. Foi a primeira (rápida e obrigatória) paragem. Deste miradouro, observaram a parte da vila situada na encosta e, bem lá ao fundo, a Albufeira da Caniçada, paisagem esta que acompanhou os participantes (sempre, ou quase sempre) por todos os miradouros.
Deixado para trás o arvoredo, o grupo entrou num caminho de terra batida, bem junto à ‘cascata do Zangado’.
A nossa segunda etapa seria o segundo miradouro, ‘Fraga Negra’, e ali começou realmente a subir. “Mas, para nos ajudar tivemos a sorte de ser constantemente acompanhados pela sombra das árvores, o que originou que não pudéssemos desfrutar melhor a paisagem da Fraga”, refere Vera Lúcia Amaral, uma das participantes.
Objectivo: chegar ao Miradouro da Boneca
A subida tornou-se cada vez mais acentuada e o cansaço mais forte, mas isso não ameaçou o objectivo inicial de alcançar o ‘Miradouro da Boneca’, localizado a mais de 800 metros de altitude. “Este miradouro, além de ser o ponto mais alto do percurso, é o que tem a vista mais interessante”, refere a mesma participante.
Este seria o último dos miradouros. Depois de apreciar uma vez mais a Albufeira da Caniçada, o grupo regressou novamente à vila, visto que houve a liberdade de cada um ficar no ponto que entendesse. “No regresso pelo mesmo trajecto íamos apanhando ‘os poucos peregrinos’ deixados anteriormente a descansar. Então, ainda que um pouco molhados (pela transpiração), e com vontade de chegarmos ao final para tomarmos um bom banho, pusemos pés ao caminho”, refere Vera Lúcia Amaral.
A descer ‘todos os Santos ajudam’ e a um passo desta vez, bem mais forte, o grupo desceu até alcançar novamente a estrada de alcatrão.
A descida, foi feita a um ritmo forte, com umas “pequenas paragens técnicas”, para refrescar a cara com a água sempre fresca das nascentes. “Um caminho magnífico mas também perigoso e a merecer cuidados especiais”, diz Vera Lúcia.
A parte final do percurso encontra-se novamente com a inicial, passando-se de novo na cascata e no Penedo da Freira onde o grupo se juntou de novo para um lanche ajantarado e a tradicional foto de grupo.
Ficou-nos o gosto de um dia especial, diferente, onde não faltou o ‘Provador Souto’, mais o ‘cavaquinho do Zé Maria’ e a boa disposição do presidente da junta assim como de toda a comitiva merecendo por isso a excelente ‘oxigenação’ que oferece a Serra do Gerês.
Fonte: Correio do Minho, em 4-08-2010
Sem comentários:
Enviar um comentário