A produtividade e competitividade associadas aos sectores fornecedores de serviços são, nesta medida, factores determinantes para o crescimento económico e bem-estar das sociedades.
Mas, o que é realmente um destino turístico?
Diria que é uma Região, um Espaço com características físicas, históricas e etnográficas que a identificam em relação às demais, capaz de desenvolver uma ou mais actividades turísticas, atraindo não residentes e motivando os locais para o uso da respectiva oferta turística. Outras definições conseguimos encontrar no trabalho de outros investigadores, mas no computo geral se interligam.
Mas os destinos turísticos podem claramente apresentar-se a diversos níveis ou se quisermos de diferentes tipologias:
- Um País;
- Uma Região que agregue mais do que um País (ex: Europa)
- Uma determinada Região dentro de um país;
- Uma cidade
- Um espaço de grande valência natural (ex: Parque Nacional Peneda Gerês)Estes diferentes tipos ou níveis de destinos turísticos competem entre si quer pela naturalidade das suas características e atractividade quer pela acção e dinâmica do Homem.
Por competitividade nos destinos turísticos pode entender-se a capacidade de um destino de destacar de outro através da capacidade de criar rácios económicos positivos nas empresas do Turismo, de aumentar constantemente a atractividade dos diferentes mercados baseada na satisfação dos visitantes e turistas que experimentar o destino; facilitando e melhorando as condições de vida dos residentes, estruturando as estratégias de desenvolvimento turístico na sustentabilidade de forma a preservar o território para as gerações futuras.
Mas esta visão estratégica tem que assentar numa clara política de planeamento e desenvolvimento integrado do sector turístico com as restantes actividades económicas do Destino. Este planeamento que deve ter um espaço temporal razoável, diria de 10 anos no mínimo, tem que concertar os diferentes componentes:
- Os reais valores do Turismo
- É necessário definir um sistema que funcione
- Tem que se ter uma visão estratégica do destino
- Definir uma política de posicionamento e de marca
- É necessária a análise constante da competitividade do destino
- Monitorização e avaliação constante para pró-agir
- Auditar constantemente o destino
- Por fim, deve constituir-se um gestor do Destino que congregue todos os interesses e os principais “stakeholders”.
O desempenho de um Destino Turístico será sempre um reflexo das relações de complementaridade que se estabelecem entre os diversos tipos de contributos - com os mais variados sentidos - provenientes, tanto de organizações públicas como de privadas directa e indirectamente relacionadas com a prestação de serviços do sector.
O problema da competitividade do turismo, centra-se no Destino Turístico e não nos diversos sub-produtos específicos que lhe estão associados e que fazem parte integrante da sua composição.
Apenas num contexto de colaboração e cooperação entre sector público e privado é possível pôr em prática o conceito de gestão integrada. O envolvimento e a participação dos actores em projectos globais relaciona-se com a capacidade gerir e articular perspectivas, realçando vantagens, interesses e objectivos comuns, suscitando o empenhamento e motivação permanentes para a obtenção de resultados globais.
Fonte: Correio do Minho, em 6-05-2011
Mas, o que é realmente um destino turístico?
Diria que é uma Região, um Espaço com características físicas, históricas e etnográficas que a identificam em relação às demais, capaz de desenvolver uma ou mais actividades turísticas, atraindo não residentes e motivando os locais para o uso da respectiva oferta turística. Outras definições conseguimos encontrar no trabalho de outros investigadores, mas no computo geral se interligam.
Mas os destinos turísticos podem claramente apresentar-se a diversos níveis ou se quisermos de diferentes tipologias:
- Um País;
- Uma Região que agregue mais do que um País (ex: Europa)
- Uma determinada Região dentro de um país;
- Uma cidade
- Um espaço de grande valência natural (ex: Parque Nacional Peneda Gerês)Estes diferentes tipos ou níveis de destinos turísticos competem entre si quer pela naturalidade das suas características e atractividade quer pela acção e dinâmica do Homem.
Por competitividade nos destinos turísticos pode entender-se a capacidade de um destino de destacar de outro através da capacidade de criar rácios económicos positivos nas empresas do Turismo, de aumentar constantemente a atractividade dos diferentes mercados baseada na satisfação dos visitantes e turistas que experimentar o destino; facilitando e melhorando as condições de vida dos residentes, estruturando as estratégias de desenvolvimento turístico na sustentabilidade de forma a preservar o território para as gerações futuras.
Mas esta visão estratégica tem que assentar numa clara política de planeamento e desenvolvimento integrado do sector turístico com as restantes actividades económicas do Destino. Este planeamento que deve ter um espaço temporal razoável, diria de 10 anos no mínimo, tem que concertar os diferentes componentes:
- Os reais valores do Turismo
- É necessário definir um sistema que funcione
- Tem que se ter uma visão estratégica do destino
- Definir uma política de posicionamento e de marca
- É necessária a análise constante da competitividade do destino
- Monitorização e avaliação constante para pró-agir
- Auditar constantemente o destino
- Por fim, deve constituir-se um gestor do Destino que congregue todos os interesses e os principais “stakeholders”.
O desempenho de um Destino Turístico será sempre um reflexo das relações de complementaridade que se estabelecem entre os diversos tipos de contributos - com os mais variados sentidos - provenientes, tanto de organizações públicas como de privadas directa e indirectamente relacionadas com a prestação de serviços do sector.
O problema da competitividade do turismo, centra-se no Destino Turístico e não nos diversos sub-produtos específicos que lhe estão associados e que fazem parte integrante da sua composição.
Apenas num contexto de colaboração e cooperação entre sector público e privado é possível pôr em prática o conceito de gestão integrada. O envolvimento e a participação dos actores em projectos globais relaciona-se com a capacidade gerir e articular perspectivas, realçando vantagens, interesses e objectivos comuns, suscitando o empenhamento e motivação permanentes para a obtenção de resultados globais.
Fonte: Correio do Minho, em 6-05-2011
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