sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Vilar da Veiga: António Príncipe orgulhoso com o rigor orçamental

“A Junta de Freguesia não tem qualquer dívida”
Vilar da Veiga, em pleno coração do Parque Nacional, terra de mitos e lendas, de paisagens idílicas em demasia, provavelmente. Mas são reais. Nela, os turistas podem desfrutar de hotelaria e restauração de primeira água e, em simultâneo, gozar momentos de lazer associados à fruição da riqueza paisagística, ecológica e cultural. São cascatas de emoções, de puro prazer e deleite numa das regiões mais esbeltas de todo o território minhoto.
 Em constituição é a freguesia mais recente do concelho, dado que foi erigida no século XVIII, e só em 1855 integrou-se na constituição territorial de Terras de Bouro. Terá nascido de uma ‘quinta’ burguesa no século XIII, como referem as Inquirições de 1258.
É a maior freguesia do concelho de Terras de Bouro, facto que obriga a redobrada planificação e estratégia no seu desenvolvimento. Foi nessa lógica que António Princípe trabalhou ao longo de oito anos, em dois mandatos divididos em dois tipos de definições: “numa primeira fase obras e na segunda etapa rigor orçamental”, como constata o presidente.
 
“Os primeiros quatro anos foram intensos, com requalificação de acessos e duas obras prioritárias, que se prendiam com os cemitérios”, asseverou. “Foram requalificados os caminhos da Poça de Riba, Ermida, o de Adepropeixe, o da Meia Légua, o do Loureiro e Arnaçó de Baixo, entre outros ”, salientou.
No que diz respeito aos cemitérios realizaram-se obras em ambos. O do Pereiró foi alargado, enquanto que o cemitério do Gerês foi alvo de uma intervenção profunda para resolver uma situação de enorme importância.
 Já não havia espaço e foi construído um novo cemitério, ao lado do antigo, numa obra com um custo elevado”, ressalva o presidente da Junta de Freguesia, confessando a sua felicidade por “terem sido resolvidos todos os problemas que existiam”. “Já não bastava a dor das pessoas por verem os seus entes queridos partirem, quanto mais conviverem com situações nada abonatórias, por isso o investimento que foi feito foi bem empregue”, acrescenta ainda António Príncipe.
 
Já no que diz respeito ao seu segundo mandato, o presidente da Junta de Freguesia constata que “estes quatro anos foram marcados pelo trabalho económico-financeiro”. 
 
“O dinheiro não é abundante e tinha como ponto de honra ter as contas da freguesia perfeitamente equilibradas e controladas. Neste momento podemos dizer que a Junta de Freguesia de Vilar da Veiga não tem qualquer dívida com fornecedores ou a terceiros e isso é um facto que nos enche de orgulho”, realça.
Perante esse facto, e fruto da sua tomada de posição em não avançar para nova candidatura, António Príncipe destaca que “quem assumir os destinos vai ter à sua disposição uma junta com saúde financeira”.
Fonte: Correio do Minho, em 1-02-2013

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