O Movimento Terra Queimada promove, no próximo sábado, à semelhança do que fez há um ano, uma ação de reflorestação no Gerês. A ideia passa por “minorar os prejuízos causados pelos incêndios”. A iniciativa é apoiada pela Quercus e decorrerá num espaço junto ao Parque de Campismo de Cerdeira.
Ao todo, 20 voluntários virão de todo o país para reflorestar o Campo do Gerês. “Já que os responsáveis pela conservação da natureza nada fazem, temos que nós, ativistas, alertar essas entidades para o que pode e dever ser feito”, apontou um dos organizadores do evento.
De acordo com a organização, “existem muitas áreas para reflorestar, mas pouco ou nada é feito”. “Se continuarem de braços cruzados, corremos o risco de ver o espaço de mata existente e disponível para o crescimento de árvores autóctones ser inundado por espécies como a mimosa, a austrália ou o eucalipto”, referem.
Autarcas reclamam reflorestação do PNPG
Os autarcas dos municípios afetos ao Parque Nacional da Peneda-Gerês reclamam, a uma só voz, uma maior intervenção dos responsáveis no sentido de reflorestar o único parque nacional do país que, nos últimos 12 anos, viu arder 38% da sua área total. Joaquim Cracel, presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, garante por exemplo que, depois dos incêndios que afetaram gravemente o Gerês em 2010, “pouco ou nada foi feito, a não ser umas ações de plantações de árvores autóctones por grupos de cidadãos ou empresas”. Versão diferente tem o Instituto da Conservação da Natureza que diz ter realizado “inúmeras atividades de rearborização com espécies autóctones”.
Fonte: Terras do Homem, em 27-02-2013
Sem comentários:
Enviar um comentário