quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Em Terras de Bouro, apenas três famílias vivem em casas sem as condições consideradas básicas

Distrito está pior que a média do país
Os 12 concelhos do distrito de Braga que integram as sub-regiões do Cávado e do Ave estão pior servidos que a generalidade dos 278 concelhos do continente, no que respeita às condições mínimas das habitações familiares.
Os números avançados pelo Instituto Nacional de Estatística dão conta que, no continente, 87 por cento dos 3.825.031 de habitações existentes, 3.331.881 (um pouco mais que 87 por cento) têm água, retrete, duche ou banho e sistema de aquecimento.
Nos seis concelhos que integram o Vale do Cávado – Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde –, a taxa de habitações familiares que cumprem os requisitos apontados como básicos, em matéria de condições de habitabilidade, está ligeiramente abaixo da média do território continental. Dos 136.025 edifícios habitados pelas famílias, 118.270 reúnem aqueles requisitos, o que resulta numa percentagem ligeiramente inferior a 87 por cento. Os seis concelhos do Vale do Ave – Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela – estão um pouco pior.
Num total de 153.886 habitações familiares, só 117.826 (86,72 por cento) é estão equipadas com água, retrete ou casa de banho, duche/banho e sistema de aquecimento.
No total dos 12 concelhos, há 35.785 famílias a viver em casas sem as condições consideradas básicas. Barcelos e Vila Nova de Famalicão são concelhos onde existem os casos mais graves, tendo, respetivamente, 65 e 46 famílias a residir em habitações sem água, sem retrete, sem duche/banho e sem algum sistema de aquecimento.
Terras de Bouro e o concelho com menos famílias a viver nessa situação (“apenas” 3), seguido de Amares, que contabiliza cinco famílias a residir em casas sem qualquer instalação básica. Guimarães está numa zona intermédia, tendo, pelos Censos de 2011, 38 famílias a viver em casas sem nenhum dos requisitos básicos de higiene e salubridade.
Fonte: Diário do Minho, em 13-02-2013

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