O líder do BE, Francisco Louçã, admitiu, ontem, a importância e a necessidade do novo hospital em Braga, mas não vê razão nenhuma para a sua gestão ter sido entregue à gestão privada.
O líder do BE, que esteve acompanhado por João Semedo e Pedro Soares, reuniu com os trabalhadores do Hospital de Braga para discutir a parceria público-privada do Grupo Mello com o Estado para a gestão do novo Hospital de Braga.
“Os juros que se estão a pagar nas parcerias público-privadas não fazem sentido. Na semana passada, o hospital teve uma multa de meio milhão de euros por não cumprir as suas regras contratuais. Isto quer dizer que os 800 milhões de euros que vão ser gastos no Hospital de Braga vão ser geridos durante 30 anos por uma empresa que não informa o Estado, que ameaça os trabalhadores e que ameaça os utentes”. E Francisco Louçã foi mais longe: “é preciso parar e voltar ao fundamento e o fundamento é uma democracia responsável na saúde, nos impostos e no emprego”.
O responsável do partido referiu que “não há nenhuma razão para entregar o Hospital de Braga e de Vila Franca de Xira ao grupo Mello, porque este Governo que deu estes ‘prémios’ ao Grupo Mello tinha corrido com o mesmo grupo do Hospital Amadora-Sintra por ter apresentado ao Estado contas falsas e erradas. Vamos convidar a raposa para dentro do galinheiro? Claro que não”.O líder do BE, que esteve acompanhado por João Semedo e Pedro Soares, reuniu com os trabalhadores do Hospital de Braga para discutir a parceria público-privada do Grupo Mello com o Estado para a gestão do novo Hospital de Braga.
“Os juros que se estão a pagar nas parcerias público-privadas não fazem sentido. Na semana passada, o hospital teve uma multa de meio milhão de euros por não cumprir as suas regras contratuais. Isto quer dizer que os 800 milhões de euros que vão ser gastos no Hospital de Braga vão ser geridos durante 30 anos por uma empresa que não informa o Estado, que ameaça os trabalhadores e que ameaça os utentes”. E Francisco Louçã foi mais longe: “é preciso parar e voltar ao fundamento e o fundamento é uma democracia responsável na saúde, nos impostos e no emprego”.
Para poupar dinheiro dos impostos, atirou Francisco Louçã, “é preciso não deitar dinheiro à rua”, por isso, o partido está do lado dos trabalhadores e tudo fará para lutar contra este processo.
Fonte: Correio do Minho, em 2-03-2011
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