No Parque Nacional Peneda-Gerês, a preocupação é muita. É que “mesmo com forte apoio aéreo o parque tem sido fortemente fustigado”, com o salienta o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, ainda com memória muita fresca dos efeitos devastadores dos fogos do ano passado.
“Se já com o apoio aéreo tem sido difícil fazer frente aos fogos, sem ele, ou com menos meios, é que os bombeiros estão desgraçados”, alertou Joaquim Cracel, não escondendo a preocupação face ao anúncio de cortes no orçamento para meios de combate a fogos na ordem dos 20 por cento, sendo que os meios aéreos serão os mais afectados.
Para “contornar de alguma forma o flagelo dos incêndios”, o autarca terrabourense revela que “estão a ser estudadas opções de vigilância do Parque”, mas sublinhou que se tratam de iniciativas que terão de ser desenvolvidas “à custa da autarquia”.A limpeza dos terrenos que englobam o Parque Nacional Peneda-Gerês e zonas envolventes é outra das estratégias de intervenção do município de Terras do Bouro, mas o responsável autárquico reconhece que há alguns entraves e dificuldades acrescidas que terão necessariamente de ser superadas. Joaquim Cracel explica que “os proprietários já foram notificados, mas em muitos casos são idosos sem condições económicas para fazer a limpeza”.
Na Ponte da Barca, o município também está apostado na limpeza dos terrenos. O presidente da Câmara, Vassalo Abreu, adianta mesmo que a época de fogos já está a “ser preparada”, pois já “se está a fazer a limpeza dos terrenos afectos à autarquia”. No entanto, o “problema” diz respeito às zonas de “minifúndios”, pois “não se sabe quem são os proprietários, o que dificulta o processo de notificação para que seja feita a limpeza” – segundo salienta este autarca socialista, que opta por desvalorizar os cortes orçamentais nos meios de combate aos incêndios, assegurando que não são “alarmantes”.
Fonte: Terras do Homem, em 31-03-2011
“Se já com o apoio aéreo tem sido difícil fazer frente aos fogos, sem ele, ou com menos meios, é que os bombeiros estão desgraçados”, alertou Joaquim Cracel, não escondendo a preocupação face ao anúncio de cortes no orçamento para meios de combate a fogos na ordem dos 20 por cento, sendo que os meios aéreos serão os mais afectados.
Para “contornar de alguma forma o flagelo dos incêndios”, o autarca terrabourense revela que “estão a ser estudadas opções de vigilância do Parque”, mas sublinhou que se tratam de iniciativas que terão de ser desenvolvidas “à custa da autarquia”.A limpeza dos terrenos que englobam o Parque Nacional Peneda-Gerês e zonas envolventes é outra das estratégias de intervenção do município de Terras do Bouro, mas o responsável autárquico reconhece que há alguns entraves e dificuldades acrescidas que terão necessariamente de ser superadas. Joaquim Cracel explica que “os proprietários já foram notificados, mas em muitos casos são idosos sem condições económicas para fazer a limpeza”.
Na Ponte da Barca, o município também está apostado na limpeza dos terrenos. O presidente da Câmara, Vassalo Abreu, adianta mesmo que a época de fogos já está a “ser preparada”, pois já “se está a fazer a limpeza dos terrenos afectos à autarquia”. No entanto, o “problema” diz respeito às zonas de “minifúndios”, pois “não se sabe quem são os proprietários, o que dificulta o processo de notificação para que seja feita a limpeza” – segundo salienta este autarca socialista, que opta por desvalorizar os cortes orçamentais nos meios de combate aos incêndios, assegurando que não são “alarmantes”.
Fonte: Terras do Homem, em 31-03-2011
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