O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai ser dotado de meios próprios em matéria de incêndios florestais.
A ideia de um plano operacional para o único Parque Nacional do país foi abordada numa reunião que, ontem, juntou em Braga, na sede do PNPG, representantes de várias entidades, incluindo o 2.º comandante da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), coronel José Codeço.
Vigilância e 1.º intervenção
O representante da ANPC avançou ao 'Correio do Minho' que existe um consenso no sentido do PNPG ser uma entidade autónoma em termos de meios de vigilância e primeira intervenção em incêndios florestais.
A ideia que ontem começou a ser debatida passa por alocar meios no Parque Nacional, que serão recursos do próprio PNPG e de outras entidades.
O próximo passo é identificar as entidades que podem afectar meios para integrar um dispositivo próprio do Parque Nacional, revelou o coronel José Codeço.A ideia de um plano operacional para o único Parque Nacional do país foi abordada numa reunião que, ontem, juntou em Braga, na sede do PNPG, representantes de várias entidades, incluindo o 2.º comandante da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), coronel José Codeço.
Vigilância e 1.º intervenção
O representante da ANPC avançou ao 'Correio do Minho' que existe um consenso no sentido do PNPG ser uma entidade autónoma em termos de meios de vigilância e primeira intervenção em incêndios florestais.
A ideia que ontem começou a ser debatida passa por alocar meios no Parque Nacional, que serão recursos do próprio PNPG e de outras entidades.
Em causa estão meios terrestres. De fora fica a alocação de qualquer meio aéreo ao PNPG, tal como chegou a ser recomendado, em Novembro do ano passado, pela Assembleia da República.
Esta recomendação da AR foi considerada 'irracional' do ponto de vista financeiro pelos secretários de Estado do Ambiente e d a Protecção Civil, com o argumento da coordenação de meios e do facto do Parque Nacional dispor de meios aéreos alocados nos três distritos, que podem ainda ser reforçados por meios nacionais, sempre que necessário.
Área em três distritos
Importa lembrar que o Parque Nacional tem área dispersa por três distritos: Braga, Viana do Castelo e Vila Real.
Da reunião de ontem saiu também o consenso no sentido da coordenação operacional, sempre que o plano for activado, ficar a cargo do Comando Distrital de Braga de Operações de Socorro, independentemente do local da ocorrência, embora em articulação com os CDOS de Viana do Castelo e de Vila Real, antecipa o 2.º comandante da ANPC.
Nesta primeira reunião foram já identificadas duas áreas críticas do Parque Nacional: a Mata da Albergaria/Cabril e o Soajo.
Falta saber se o plano operacional irá contemplar a vertente da prevenção de incêndios florestais.
Apesar de várias tentativas, não foi possível contactar o director das Áreas Protegidas do Norte, onde se inclui o PNPG, até à hora de fecho desta edição.
Em Portugal, o Parque Natural da Serra da Estrela dispõe já de um plano operacional que é activado entre Novembro e Abril, embora com características diferentes.
Fonte: Correio do Minho, em 25-03-2011
Sem comentários:
Enviar um comentário