O comandante dos Bombeiros de Terras de Bouro recusa-se mesmo a acreditar que os cortes orçamentais e a redução de meios venham a reflectir-se na região, sob pena de pôr-se em causa um sistema já deficitário de reacção aos incêndios. É que no último ano os fogos deixaram um rasto particularmente desolador no Gerês e no Vale do Homem.
“A eventual redução de meios disponíveis é, de facto, uma preocupação que nós temos, embora eu pessoalmente não acredite muito que esses cortes se venham a reflectir na nossa região. Não acredito que seja possível retirarem-se meios de combate ao incêndio aqui na nossa região, porque estes já são extremamente escassos e, se o combate ao fogo já é extremamente difícil com o actual dispositivo à nossa disposição, muito mais complicado se tornaria depois de eventuais alterações”, avisou José Dias.Em seu entender, “o distrito de Braga deve continuar com os dois helicópteros” que já dispunha no ano passado. “Assim o espero porque, nesta zona, os meios aéreos são fundamentais para uma primeira abordagem ao incêndio e para o combate efectivo do mesmo, uma vez que as acessibilidades terrestres são escassas”, sustenta o comandante terrabourense.
No entanto, salvaguarda que, “infelizmente, nesta altura, tudo é possível”. Por isso, José Dias avisa, em tom grave, que, “se realmente diminuírem o dispositivo, o Verão vai ser muito complicado”.
Fonte: Terras do Homem, em 31-03-2011
“A eventual redução de meios disponíveis é, de facto, uma preocupação que nós temos, embora eu pessoalmente não acredite muito que esses cortes se venham a reflectir na nossa região. Não acredito que seja possível retirarem-se meios de combate ao incêndio aqui na nossa região, porque estes já são extremamente escassos e, se o combate ao fogo já é extremamente difícil com o actual dispositivo à nossa disposição, muito mais complicado se tornaria depois de eventuais alterações”, avisou José Dias.Em seu entender, “o distrito de Braga deve continuar com os dois helicópteros” que já dispunha no ano passado. “Assim o espero porque, nesta zona, os meios aéreos são fundamentais para uma primeira abordagem ao incêndio e para o combate efectivo do mesmo, uma vez que as acessibilidades terrestres são escassas”, sustenta o comandante terrabourense.
No entanto, salvaguarda que, “infelizmente, nesta altura, tudo é possível”. Por isso, José Dias avisa, em tom grave, que, “se realmente diminuírem o dispositivo, o Verão vai ser muito complicado”.
Fonte: Terras do Homem, em 31-03-2011
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