A Comissão de Direção da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês–Xurés tomou posse no passado dia 9 e apresentou como desafio “provar” à UNESCO que o património está a ser “preservado e gerido de forma sustentável”.
A Reserva da Biosfera Gerês–Xurés foi instituída pela UNESCO em 2009 e é constituída pelo Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG) e o Parque Natural Baixa Limia – Serra do Xurés (PNBLSX).
A presidência e a vice-presidência da comissão, que vai dirigir a única reserva transfronteiriça de Portugal, alternarão de dois em dois anos entre o Instituo de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e a Junta da Galiza, começando por ser o organismo espanhol a assumir a presidência.
Em declarações à Agência Lusa, o vice-presidente do ICNB, Carlos Figueiredo, explicou que o objectivo do encontro, além de empossar a comissão, era “eleger a Junta de Cooperação Transfronteiriça, de carácter técnico, com quatro elementos portugueses e quatro elementos espanhóis, que tem como objectivo preparar os trabalhos e os documentos para a comissão de direcção”.
Carlos Figueiredo revelou quais os principais desafios que se apresentam à Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês–Xurés e à Comissão de Direcção que hoje tomou posse.A Reserva da Biosfera Gerês–Xurés foi instituída pela UNESCO em 2009 e é constituída pelo Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG) e o Parque Natural Baixa Limia – Serra do Xurés (PNBLSX).
A presidência e a vice-presidência da comissão, que vai dirigir a única reserva transfronteiriça de Portugal, alternarão de dois em dois anos entre o Instituo de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e a Junta da Galiza, começando por ser o organismo espanhol a assumir a presidência.
Em declarações à Agência Lusa, o vice-presidente do ICNB, Carlos Figueiredo, explicou que o objectivo do encontro, além de empossar a comissão, era “eleger a Junta de Cooperação Transfronteiriça, de carácter técnico, com quatro elementos portugueses e quatro elementos espanhóis, que tem como objectivo preparar os trabalhos e os documentos para a comissão de direcção”.
“Um dos grandes desafios que a reserva e quem a dirige tem pela frente é provar à UNESCO que os valores relativamente aos quais atribuiu a classificação de ‘Reserva da Biosfera’ estão a ser geridos e preservados de forma sustentável”, disse.
O facto de a reserva ficar em “território transfronteiriço é outro desafio e um orgulho”, afirmou o responsável do ICNB.
“Para nós, é uma grande responsabilidade, mas também um orgulho termos uma gestão conjunta de uma área tão grande e tão rica e que é a única que começa em Portugal e passa as nossas fronteiras territoriais”, explanou.
Outro desafio, enumerou Carlos Figueiredo, “é a interacção com as populações residentes na área da reserva”.
“É necessário envolver as populações no projecto e articular com estas o desenvolvimento económico e social dos territórios”.
Segundo Carlos Figueiredo, “a Comissão de Direcção terá, além da presidência e vice–presidência, representantes das autarquias inseridas no PNPG e no PNBLSX, da UNESCO, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e do ICNB”.
As principais funções da comissão consistem “na elaboração de documentos, planos de actividade, definição de programas conjuntos, publicações para os centros de informação e preparar e desenvolver candidaturas conjuntas a programas de financiamento”.
Fonte: Terras do Homem, em 17-03-2011
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