A equipa húngara foi a vencedora do III Concurso YPEF — Young People European Forests que decorreu no Parque Nacional da Penada Geres na passada quarta e quinta-feira e envolveu trinta jovens de dez países.
A equipa que se sagrou vencedora e recebeu o prémio no Museu de Vilarinho das Furnas era constituída por Katica Kozma, Lehel Csobaji, Gergely Ujvári acompanhados do professor Dávid Vetlényi.
O segundo lugar foi para a equipa da Grécia, enquanto a representação da Polónia recebeu o terceiro prémio, entre dez equipas, uma delas de Portugal.
Ana Rita Pinto Ferreira e Marina Isabel Martins Bento, alunas do 11.º ano de Valongo, venceram a competição nacional que envolveu 200 escolas que representaram Portugal neste concurso que sensibiliza as populações jovens para a defesa da floresta.
Na sessão de abertura desta fase final, Carvalho Guerra, presidente da Forestis, entidade que organiza esta final europeia, destacou a importância esquecida e desprezada da floresta em Portugal.
O concurso movimentou sete mil estudantes, entre os 14 e os 19 anos, de dez países, decorreu em duas fases, uma nacional, que envolveu estudantes de mais de 200 escolas secundárias em Portugal.
Estes jovens estudaram a floresta de Portugal e agora propõem soluções para a floresta no nosso país e na Europa.
Durante dois dias, os jovens realizaram visitas guiadas aos belos cenários que o PNPG proporciona e conheceram a gastronomia e os usos e costumes da região.
A organização desta final europeia do concurso foi confiada à Forestis - Associação Florestal de Portugal —, um movimento associativo de âmbito nacional, sem fins lucrativos fundado em 1992, com o intuito de apoiar activamente a gestão, a defesa e o associativismo na floresta privada e comunitária.
Em resultado da sua actividade em 2001, a Forestis foi reconhecida como equiparada a Organização Não Governamental do Ambiente.
A sua intervenção passa por uma equipa multidisciplinar que executa projectos, no âmbito da adopção de novas tecnologias ao serviço da floresta, na promoção da gestão florestal sustentável e a protecção dos espaços florestais contra incêndios e pragas e doenças.
O sector florestal representa em Portugal um sustentado peso económico, calculado em quase mil milhões de euros.
O presidente da Forestis, Carvalho Guerra, recorda que a floresta dá emprego a 250 mil portugueses, significa nove por cento das exportações e três por cento do PIB nacional.
“É preciso falarmos dela durante o ano inteiro de modo a estudar e propor coisas e soluções para a floresta europeia. A floresta não é só incêndios” - continuou Carvalho Guerra, ao destacar a importância da final do YPEF no único Parque Nacional que Portugal tem.
Fonte: Correio do Minho, em 28-09-2013
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