quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Área ardida na Peneda-Gerês caiu fortemente face a 2012 (fica a dever-se, em muito ao sistema de vigilância e deteção de incêndios instalado no início do verão)

O Presidente da Câmara de Terras de Bouro aponta o sistema de vigilância instalado no início do verão como factor essencial para a diminuição dos incêndios no Parque Nacional.
O Parque Nacional da Peneda-Gêres regista, este ano, menos de metade da area ardida de 2012.
As contas ainda estão por fechar, mas o balanço é, para já, positivo, graças, sobretudo, ao sistema de vigilância instalado no início do verão no Parque Nacional.
O balanço é feito por Joaquim Cracel, o presidente da Câmara de Terras de Bouro, o concelho com mais área do Parque Nacional e que, no ano passado, viu cerca de 400 hectares de floresta serem consumidos pelos fogos. “Em 2012, já ardeu pouco, mas, este ano, é muito inferior, nem metade do que ardeu em 2012”.
A redução no número e na dimensão dos incêndios fica a dever-se, em muito, de acordo com o autarca, ao sistema de vigilância e deteção de incêndios instalado no início do verão, que se traduz num reforço na vigilância da floresta através de sensores ópticos.
“Temos vários pontos de vigilância espalhados pelo concelho. Nesses pontos, não tem havido incêndios. Provavelmente, foi um factor importante. Julgo que foi uma óptima medida”, diz Joaquim Cracel.
O concelho de Terras de Bouro registou, na terça-feira, um dos seus maiores incêndios deste ano. A área ardida contínua por apurar, mas juntar-se-á aos 40 hectares consumidos noutro fogo, ocorrido em meados de Agosto.
Fonte: Renascença, em 5-09-2013

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