quinta-feira, 15 de março de 2012

Deputados exigem mais qualidade nos serviços postais do Gerês

Os deputados comunistas Agostinho Lopes e Bruno Dias interpelaram o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, no sentido de obter esclarecimentos quanto à forma como corre o processo de concessão do Posto de Correios da Vila do Gerês à Câmara Municipal de Terras de Bouro.
Solicitando uma cópia do contrato de concessão de prestação de serviço postal, negociado entre a Câmara Municipal de Terras do Bouro e a Administração dos CTT, os deputados querem saber “que avaliação faz o Ministério da Economia e do Emprego, que tutela o Serviço Postal em Portugal e deve ser o garante de Serviço Universal, à qualidade do serviço prestado”. “Qual foi a última avaliação realizada” e “quem a fez?” são outras interrogações.
Recordando a importância do seu funcionamento para uma vila termal, com uma elevada afluência de aquistas na época alta e de turistas do Parque Nacional da Peneda-Gerês durante todo o ano, os deputados comunistas consideram “inteiramente justificado o desagrado dos utentes e habitantes do Gerês pela perda de valias do referido Posto, agora sob tutela da Câmara Municipal de Terras do Bouro”. “As encomendas postais necessitam de ser levantadas no Posto de Moimenta, as pensões e reformas são pagas de forma 'racionada', dada a não existência de disponibilidade de
tesouraria suficiente na caixa do Posto, deixaram de vender certificados de aforro e o serviço de distribuição está a ser feito sem regularidade, com períodos de intervalo que chegam aos três ou quatro dias”, afirmam.
No entender de Agostinho Lopes e Bruno Dias, “a previsível perda de qualidade do serviço postal, que era inteiramente provável, aconteceu, para desespero dos habitantes da Vila do Gerês”.
Assim, os deputados do PCP querem saber, também, “que medidas serão tomadas pelo Ministério da Economia e do Emprego para que sejam respeitados níveis mínimos de serviços e qualidade na Vila do Gerês” e “quantos são os postos e estações dos CTT que foram concessionados a autarquias e entidades privadas, que deixaram de vender certificados de aforro”, bem como “quantos continuam a vender”.
Fonte: Terras do Homem, em 15-03-2012

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