Martinho Pereira é natural da Balança e, durante vários anos, viveu numa casa em ruínas no Lugar das Quintães, em condições que muitos consideram “desumanas”. Este jovem terrabourense, a quem são associados alguns problemas com o álcool, terá sofrido um acidente aos 20 anos de idade que terá deixado sequelas inultrapassáveis. Agora é frequentemente visto a deambular pelas ruas da vila sede de concelho, “sem que ninguém lhe deite a mão”.
Segundo testemunhos de comerciantes que com ele se cruzam quase diariamente, o jovem “anda em plena via pública, completamente descontrolado, deita-se no meio da estada, quer chova, quer faça sol”. Os problemas com o álcool ter-se-ão agravado com o acidente sofrido há cerca de dez anos.Lamentando a atuação da Segurança Social, os ‘vizinhos’ de Martinho Pereira consideram que “é impossível viver-se em sítio mais desumano do que onde vivia o Martinho”. “Nem os ratos querem nada com aquilo”, afirmam, lembrando que, de início vivia no meio das silvas. “Depois, lá as cortaram para ele poder passar para o tal barraco”, acrescentaram.
Segundo testemunhos de comerciantes que com ele se cruzam quase diariamente, o jovem “anda em plena via pública, completamente descontrolado, deita-se no meio da estada, quer chova, quer faça sol”. Os problemas com o álcool ter-se-ão agravado com o acidente sofrido há cerca de dez anos.Lamentando a atuação da Segurança Social, os ‘vizinhos’ de Martinho Pereira consideram que “é impossível viver-se em sítio mais desumano do que onde vivia o Martinho”. “Nem os ratos querem nada com aquilo”, afirmam, lembrando que, de início vivia no meio das silvas. “Depois, lá as cortaram para ele poder passar para o tal barraco”, acrescentaram.
Há dias, surgiu uma nova esperança para Martinho, depois do comandante da GNR de Terras de Bouro ter tido conhecimento do caso e de o ter levado junto das autoridades competentes, para que o internassem e o reabilitassem. Sol de pouca dura. Quinze dias depois, estava de regresso, tal e qual como tinha partido. “Libertaram-no como se fosse um animal selvagem. Sem se saber como nem porquê”, lamentam.
A sorte, garantem, é que “alguma coisa o tem protegido”. Quem o conhece não deixa, no entanto, de criticar a passividade da Assistência Social que “não toma medidas para o internar e o obrigar a fazer uma desintoxicação”. Contactados pelo jornal Terras do Homem, os responsáveis da Assistência Social terrabourense, remeteram explicações para a Unidade de Desenvolvimento Social, da Segurança Social de Braga, que não prestou qualquer esclarecimento.
Martinho Pereira “não tem horas” para andar na rua. Tem que arranjar álcool, “a bem ou a mal”. “Até de madrugada vai pedir dinheiro às pessoas, para o vício”, contam.
Neste momento, está “em parte incerta”, mas desconfiam que “tenha sido alojado por uma pessoa de outra freguesia”, já que o pai – ainda vivo – supostamente “há já muitos anos que não se interessa”.
Quem conhece o Martinho espera, para seu bem, que o caso tenha um desfecho rápido e que a Assistência Social “lhe deite a mão”. “Se não fosse o comandante, nem aqueles 15 dias tinha sido internado. Esse homem fez o possível e o impossível. Agora, até os vizinhos e a Junta de Freguesia já denunciaram o caso. Vamos ver o que acontece”, respondem, esperançados, os conhecidos do jovem terrabourense.
Fonte: Terras do Homem, em 15-03-2012
A sorte, garantem, é que “alguma coisa o tem protegido”. Quem o conhece não deixa, no entanto, de criticar a passividade da Assistência Social que “não toma medidas para o internar e o obrigar a fazer uma desintoxicação”. Contactados pelo jornal Terras do Homem, os responsáveis da Assistência Social terrabourense, remeteram explicações para a Unidade de Desenvolvimento Social, da Segurança Social de Braga, que não prestou qualquer esclarecimento.
Martinho Pereira “não tem horas” para andar na rua. Tem que arranjar álcool, “a bem ou a mal”. “Até de madrugada vai pedir dinheiro às pessoas, para o vício”, contam.
Neste momento, está “em parte incerta”, mas desconfiam que “tenha sido alojado por uma pessoa de outra freguesia”, já que o pai – ainda vivo – supostamente “há já muitos anos que não se interessa”.
Quem conhece o Martinho espera, para seu bem, que o caso tenha um desfecho rápido e que a Assistência Social “lhe deite a mão”. “Se não fosse o comandante, nem aqueles 15 dias tinha sido internado. Esse homem fez o possível e o impossível. Agora, até os vizinhos e a Junta de Freguesia já denunciaram o caso. Vamos ver o que acontece”, respondem, esperançados, os conhecidos do jovem terrabourense.
Fonte: Terras do Homem, em 15-03-2012
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