Os três médicos de família do Centro de Saúde de Terras de Bouro são insuficientes. A preocupação é manifestada pelo director executivo da ACES do Cávado II – Gerês/Cabreira, Custódio Lima. O responsável pela área da saúde no concelho acredita que a situação seja regularizada no início do próximo ano, altura em que se formam os próximos médicos especialistas.De acordo com dados disponibilizados ao Praça Local, actualmente, o Centro de Saúde de Terras de Bouro assiste 8 mil 816 utentes. Destes, 5 mil 486 têm médico de família, ficando 3 mil 350 sem clínico da especialidade. “Temos consciência que três médicos são insuficientes mas não haverá necessidade dos seis que tínhamos antigamente”, garante Custódio Lima.
Recorde-se que, em apenas dois anos, o Centro de Saúde de Terras de Bouro perdeu três dos seis clínicos que prestavam serviços naquela unidade. Mas o responsável pela área da saúde no concelho lembra que o número de utentes também diminuiu, o que o leva a afirmar que “a normalidade será reposta com a vinda de dois médicos da especialidade”. Uma afirmação que tem por base o rácio estabelecido, e que indica que cada médico de família deve ficar responsável por 1750 utentes.
Assistência à população garantida
Apesar da falta de médicos de família, Custódio Lima garante que “a assistência à população não é posta em causa, porque todos os serviços estão assegurados”. “Temos recorrido a médicos de outros centros de saúde, uns em termos de horário normal para fazer recurso a Rio Caldo e na sede, e outros recorrendo a horas extraordinárias”, explica.
O reforço dos serviços de enfermagem tem sido outra das formas encontradas para fazer face à falta de clínicos de medicina geral familiar. “Temos reforçado serviços como a enfermagem com a Unidade de Cuidados à Comunidade a funcionar muito bem, tal como o apoio aos cuidados continuados. Da mesma forma, temos feito um reforço bastante grande aos utentes acamados, por exemplo, com melhorias, neste dois últimos anos”.Novos clínicos em Fevereiro?
A diminuição de médicos no concelho de Terras de Bouro é justificada por Custódio Lima com a criação de Unidades de Saúde Familiar no litoral. “Em muitos casos por convite e noutros por concurso, a verdade é que alguns médicos tiveram a oportunidade de ir trabalhar para lugares mais próximos da sua residência”, afirma, lembrando que “este é um concelho afastado das zonas urbanas”.
O director executivo da ACES do Cávado II – Gerês/Cabreira, espera que com a nova colocação de clínicos “a situação de Terras de Bouro seja atenuada”. Os próximos médicos especialistas em medicina geral familiar deverão sair entre Janeiro e Fevereiro. “Não sei se será possível termos mais dois médicos, porque não somos os únicos a precisar de mais clínicos desta especialidade”, lembra. Ainda assim, sempre vai dizendo que está “confiante”. Isto porque, “a própria ARS vai abrir vagas de acordo com o número de clínicos que vão sair e com as necessidades mais prementes. Provavelmente, não vão ser abertas vagas nas zonas mais apetecíveis. Mas ainda é cedo para avançar com certezas”, conclui.
Fonte: maisactual.pt, em 23-10-2011
Recorde-se que, em apenas dois anos, o Centro de Saúde de Terras de Bouro perdeu três dos seis clínicos que prestavam serviços naquela unidade. Mas o responsável pela área da saúde no concelho lembra que o número de utentes também diminuiu, o que o leva a afirmar que “a normalidade será reposta com a vinda de dois médicos da especialidade”. Uma afirmação que tem por base o rácio estabelecido, e que indica que cada médico de família deve ficar responsável por 1750 utentes.
Assistência à população garantida
Apesar da falta de médicos de família, Custódio Lima garante que “a assistência à população não é posta em causa, porque todos os serviços estão assegurados”. “Temos recorrido a médicos de outros centros de saúde, uns em termos de horário normal para fazer recurso a Rio Caldo e na sede, e outros recorrendo a horas extraordinárias”, explica.
O reforço dos serviços de enfermagem tem sido outra das formas encontradas para fazer face à falta de clínicos de medicina geral familiar. “Temos reforçado serviços como a enfermagem com a Unidade de Cuidados à Comunidade a funcionar muito bem, tal como o apoio aos cuidados continuados. Da mesma forma, temos feito um reforço bastante grande aos utentes acamados, por exemplo, com melhorias, neste dois últimos anos”.Novos clínicos em Fevereiro?
A diminuição de médicos no concelho de Terras de Bouro é justificada por Custódio Lima com a criação de Unidades de Saúde Familiar no litoral. “Em muitos casos por convite e noutros por concurso, a verdade é que alguns médicos tiveram a oportunidade de ir trabalhar para lugares mais próximos da sua residência”, afirma, lembrando que “este é um concelho afastado das zonas urbanas”.
O director executivo da ACES do Cávado II – Gerês/Cabreira, espera que com a nova colocação de clínicos “a situação de Terras de Bouro seja atenuada”. Os próximos médicos especialistas em medicina geral familiar deverão sair entre Janeiro e Fevereiro. “Não sei se será possível termos mais dois médicos, porque não somos os únicos a precisar de mais clínicos desta especialidade”, lembra. Ainda assim, sempre vai dizendo que está “confiante”. Isto porque, “a própria ARS vai abrir vagas de acordo com o número de clínicos que vão sair e com as necessidades mais prementes. Provavelmente, não vão ser abertas vagas nas zonas mais apetecíveis. Mas ainda é cedo para avançar com certezas”, conclui.
Fonte: maisactual.pt, em 23-10-2011
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