O Município de Terras de Bouro manifestou ontem todo o seu orgulho ao celebrar o dia da concessão do Foral, há 497 anos, com a apresentação de dois livros que reforçam a sua identidade e abrir uma exposição que a reconstrói através da pintura.
Orgulho foi a palavra mais vezes repetida pelo presidente Joaquim Cracel, na sessão solene realizada no auditório do Centro de Animação Termal do Gerês, onde estiveram os autarcas municipais e das freguesias, actuais e antigos, bem como o director do parque Nacional da Peneda-Gerês e o vice-presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal.Na mesa estavam os autores dos livros que foram apresentados, Agostinho Moura e prof. Rosa Fernandes da Silva, bem como a pintora Luzia Teixeira, para além de outro geresiano ilustre, o doutor Carvalho Guerra que apresentou o livro de memórias do Gerês da autoria do director do jornal “Geresão”.
A sessão foi animada por oito fados interpretados pela jovem Isilda Miranda que se prepara para lançar um CD em Dezembro. Com 17 anos, a jovem cantora, natural de Celeirós, tem vindo a dedicar-se ao fado desde 2007, tendo participado na Operação Triunfo no ano passado. “Sei de um rio”, “Búzios”, “Ó gente da Minha Terra”, “Chuva” e “Uma Casa portuguesa” foram alguns dos clássicos interpretados pela aluna da Escola Infante D. Henrique, em Ruílhe.Joaquim Cracel começou por evocar o foral entregue a Boyro, em 20 de Outubro de 1514, pelo rei D. Manuel I, tendo justificado o apoio a estes dois livros com a necessidade de “enriquecer a nossa memória” porque estas obras f alam da “nossa identidade colectiva” como acontece com a pintura da terrabourense Luzia Teixeira, radicada em Guimarães.
No seu entender, “o dia do Município de Terras de Bouro é a melhor ocasião para o fazer, reforçando a nossa identidade cultural, geográfica, patrimonial e etnográfica”.
Mesmo em tempo de crise, Joaquim Cracel referiu que “não podemos adiar a divulgação da nossa história, cultura e da nossa arte” e sustentou que “a qualidade das obras justificam o nosso apreço e os autores merecem o nosso aplauso e admiração”.Um livro de rigor e visão crítica
“Já participei em muitas festas de autarquias e não ouvi o presidente da Câmara de Terras de Bouro vir aqui dizer que fez rotundas e estradas” — começou por dizer o doutor Carvalho Guerra, ao apresentar o livro de Agostinho Moura (“Memórias geresianas”). Depois sustentou que o autor é uma pessoa de rigor, carácter, inteligência e visão crítica”, que se notabilizou na luta pela elevação do Gerês a vila. O livro apresenta factos, feitos, figuras e biografias humanas de centenas de pessoas e instituições, para além de falar das caçadas, do Hospital Termal, dos lugares da Serra, mas Carvalho Guerra destaca a “forma como descreve a vida das pessoas nas duas épocas do ano (termal e invernosa).
Agostinho Moura lembra a chegada da energia eléctrica ao Gerês, há 103 anos, por iniciativa de um alemão, a presença da Guarda Fiscal durante 108 anos e diversas figuras típicas que marcam a vida dos geresianos, como o Zé Serralheiro, e os principais melhoramentos.
Fonte: Correio do Minho, em 21-10-2011
Orgulho foi a palavra mais vezes repetida pelo presidente Joaquim Cracel, na sessão solene realizada no auditório do Centro de Animação Termal do Gerês, onde estiveram os autarcas municipais e das freguesias, actuais e antigos, bem como o director do parque Nacional da Peneda-Gerês e o vice-presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal.Na mesa estavam os autores dos livros que foram apresentados, Agostinho Moura e prof. Rosa Fernandes da Silva, bem como a pintora Luzia Teixeira, para além de outro geresiano ilustre, o doutor Carvalho Guerra que apresentou o livro de memórias do Gerês da autoria do director do jornal “Geresão”.
A sessão foi animada por oito fados interpretados pela jovem Isilda Miranda que se prepara para lançar um CD em Dezembro. Com 17 anos, a jovem cantora, natural de Celeirós, tem vindo a dedicar-se ao fado desde 2007, tendo participado na Operação Triunfo no ano passado. “Sei de um rio”, “Búzios”, “Ó gente da Minha Terra”, “Chuva” e “Uma Casa portuguesa” foram alguns dos clássicos interpretados pela aluna da Escola Infante D. Henrique, em Ruílhe.Joaquim Cracel começou por evocar o foral entregue a Boyro, em 20 de Outubro de 1514, pelo rei D. Manuel I, tendo justificado o apoio a estes dois livros com a necessidade de “enriquecer a nossa memória” porque estas obras f alam da “nossa identidade colectiva” como acontece com a pintura da terrabourense Luzia Teixeira, radicada em Guimarães.
No seu entender, “o dia do Município de Terras de Bouro é a melhor ocasião para o fazer, reforçando a nossa identidade cultural, geográfica, patrimonial e etnográfica”.
Mesmo em tempo de crise, Joaquim Cracel referiu que “não podemos adiar a divulgação da nossa história, cultura e da nossa arte” e sustentou que “a qualidade das obras justificam o nosso apreço e os autores merecem o nosso aplauso e admiração”.Um livro de rigor e visão crítica
“Já participei em muitas festas de autarquias e não ouvi o presidente da Câmara de Terras de Bouro vir aqui dizer que fez rotundas e estradas” — começou por dizer o doutor Carvalho Guerra, ao apresentar o livro de Agostinho Moura (“Memórias geresianas”). Depois sustentou que o autor é uma pessoa de rigor, carácter, inteligência e visão crítica”, que se notabilizou na luta pela elevação do Gerês a vila. O livro apresenta factos, feitos, figuras e biografias humanas de centenas de pessoas e instituições, para além de falar das caçadas, do Hospital Termal, dos lugares da Serra, mas Carvalho Guerra destaca a “forma como descreve a vida das pessoas nas duas épocas do ano (termal e invernosa).
Agostinho Moura lembra a chegada da energia eléctrica ao Gerês, há 103 anos, por iniciativa de um alemão, a presença da Guarda Fiscal durante 108 anos e diversas figuras típicas que marcam a vida dos geresianos, como o Zé Serralheiro, e os principais melhoramentos.
Fonte: Correio do Minho, em 21-10-2011
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