O concelho de Terras de Bouro e a Vila do Gerês acolheram, há dias, o XI Encontro Nacional de Poetas e já é garantido que o município será o anfitrião da XII edição. O sucesso da iniciativa e a forte afluência de poetas que a caracterizam são os motivos para a manutenção de um programa cultural que é desenvolvido pelo Clube dos Poetas Minhoto Galaicos, 'Calidum', e o jornal 'Poetas & Trovadores'.
Presidida por João Luís Dias, a Associação Cultural ‘Calidum’ nasceu em Junho de 1999, com “a intenção de criar”, desprendida de “tudo quanto não fosse espírito de disponibilidade e fé nestas coisas da cultura”. No fundo, como “uma instituição que pudesse emprestar uma espécie de solidariedade cultural a novos autores. Para isso, foi desenvolvida uma linha editorial, “sem quaisquer fins lucrativos”.
O ânimo para continuar, garante o presidente João Luís Dias, “é o do primeiro dia e os frutos dessa vontade estão traduzidos nas mais de vinte publicações”.
Falando do Encontro Nacional de Poetas, João Luís Dias enalteceu “a importância e a qualidade que o Encontro Nacional de Poetas tem assumido, sendo hoje já um acontecimento cultural marcante na vida dos poetas portugueses”, frisando também o “orgulho” por tal evento acontecer no concelho de Terras de Bouro, sua terra natal.
“Temos poetas que vêm de todo o país, desde Portimão, Tavira, Lagos, Bragança, Coimbra ou Póvoa de Varzim apenas para lerem um poema neste encontro nacional, sabendo de antemão que só terão direito a dois ou três minutos de tempo de intervenção, mas mesmo assim fazem questão de percorrer centenas de quilómetros, muitas vezes com elevadas custas, apenas para marcarem presença, se apresentarem e falarem do último livro que lançaram. É algo que nos faz sentir realizados e continuar a apostar na realização deste Encontro Nacional”, afirmou o presidente da Calidum, apontando para perto de duas centenas de poetas presentes na última edição do evento. “Por exemplo, da cidade do Porto, há freguesias que trazem um autocarro cheio de gente para participar. Da freguesia do Bonfim vem uma tertúlia que junta de 40 pessoas, de São Nicolau outros 40 participantes aqui acorrem. Portanto, este evento também tem outra riqueza pelo carinho que sentimos destas pessoas”, acrescentou.“Ninguém, em Portugal, pode pensar que ganha a vida a escrever poesia”
Natural e residente em Terras de Bouro, João Luís Dias, nascido em 1963, lançou, entre Fevereiro e Maio passados, o livro ‘Coração de Algodão’, editado em Portugal, sob a chancela da Calidum, e no Brasil, pela editora LP Books. “Cá em Portugal, escolhi lançá-lo pela Calidum, acima de tudo pelo respeito que tenho à Associação que fundei, respeitando também as regras da mesma, ou seja, as regras de uma Associação sem fins lucrativos”, contextualizou João Luís Dias, afirmando que “houve até quem interrogasse porque não o lançava por outra editora, mesmo tendo a obra qualidade para tal”. No entanto, assegura, o objectivo passava por promover mais um lançamento pela Calidum, Clube de Autores Minhoto-galaicos que conta já com 26 obras editadas. “Não é brincadeira”, regozija o presidente da Associação.
Funcionário do Instituto dos Registos e do Notariado, exercendo funções nas Conservatórias e Cartório de Terras de Bouro. Actualmente, este autor encontra-se matriculado na Universidade do Minho, em Braga, na licenciatura em Relações Internacionais, embora “o pouco tempo disponível” não lhe permita envolver-se com afinco nesse outro projecto pessoal.
Confessando-se um seguidor atento das andanças no seio das novas tecnologias, João Luís Dias desvenda que escreve muito nas páginas pessoas que tem na internet. “Tenho uma página pessoal no Facebook, um weblog e, ainda, escrevi para um site luso-brasileiro o que me levou a ser detectado”, contou, explicando o lançamento do livro no Brasil.
Lembrando os dois primeiros livros, lançados enquanto edições de autor, este poeta e escritor terrabourense tem as suas obras mais importantes editadas com a assinatura da Calidum. Abordando as características da sua escrita, João Luís Dias distingue as poesias das crónicas literárias que, em tempos, saiam da sua pena. “Tenho textos de crónica literária, uma espécie de crónica jornalística, mas escrevo essencialmente poesia”, confirmou, acrescentando que “a crónica, por norma, versa a actualidade da região e é feita com traços de ironia e alguns quadros pitorescos”. Actualmente, João Luís Dias tem em mãos dois romances, embora ambos ainda sem data de lançamento definida, até porque “deverá ser lançada, em primeiro lugar, a ideia mais recente”.Escritor há mais de 20 anos, João Luís Dias define como o seu público-alvo “todos aqueles que gostam de poesia”. “É o que eu escrevo e isso define, por si só, o meu público-alvo” referiu, lembrando que “o gosto pela escrita vem desde muito cedo”, altura em que, “já na instrução primária”, as redacções eram da sua predilecção.
Contudo, este profissional do Estado, nunca pensou em dedicar-se exclusivamente à escrita, visto que, no seu entender, “ninguém, em Portugal, no seu perfeito juízo pode pensar que vive ou ganha a vida a escrever poesia”. “É uma pura ilusão, por isso vou escrevendo sem pensar em lucros, mas antes para satisfazer uma paixão própria”, rematou.
Também por aí, João Luís Dias assegura nunca ter sentido dificuldades no mundo da escrita, uma vez que o facto de ter uma profissão remunerada e a tempo inteiro lhe permite a necessária independência financeira para não procurar objectivos financeiros na escrita. “Não tenho tido dificuldades porque não faço disto profissão, nem escrevo com essa ansiedade, o que permite escrever de forma livre, quando, onde, como e do que eu quiser”, assegurou, garantido que sempre gozou de “alguma visibilidade” no concelho, em termos culturais.
A internet retirou também ao livro parte da sua importância
Terras do Homem: Acha que os portugueses, e particularmente os habitantes desta região, estão mais sensibilizados para a importância da leitura?
João Luís Dias: Deviam estar mais. Mas esse não é um problema local, é um problema nacional e, porventura, mundial. O livro está a ficar para trás. Até há bem pouco tempo atrás, quando alguém queria mostrar a sua escrita ou escrevia um livro ou utilizava os jornais. Agora, muitos optam por escrever em redes sociais ou em espaços como os blogs, onde a possibilidade de obter um feedback imediato é mais eficaz, ou seja, a internet retirou também ao livro parte da sua importância.
Em termos de leitores, há um défice nacional muito grande, sem dúvida.
TH: De que resultará esse alheamento?
JLD: As pessoas são sempre reflexos da sociedade que os rodeia e da educação que recebem. Os comportamentos copiam-se. Agora, se alguém descobre um novo espaço para a publicação de textos rápidos, todos optam por seguir o exemplo e inundar esse espaço de posts de consumo rápido, necessariamente mais efémeros. No livro, as palavras imortalizam-se. O país sofre com a pouca promoção da leitura.
TH: Concorda o lançamento de muitos dos projectos em que as editoras apostam actualmente?
JLD: Hoje em dia, promovem-se imensos livros só porque são escritos por figuras públicas e não por se ter em conta a qualidade e o valor dos mesmos. Muitos até são bons profissionais nas suas áreas, mas não concordo que tenham que criar bons livros. Acabam por ser obras com boas vendas, apenas pela imagem que beneficia os seus autores.
“Gostava de ver Pedro Barros no Theatro Circo”A terminar, João Luís Dias não deixou de lançar um repto às entidades programáticas da cultura bracarense, nomeadamente às do Theatro Circo, a quem lembrou a “vasta obra do poeta e cantor terrabourense Pedro Barroso” que, segundo diz, “gostava muito de tocar na bela sala” desse espaço da cidade dos arcebispos. “O Theatro Circo foi remodelado, está lindíssimo e o Pedro Barroso adorava dar lá um concerto. Infelizmente, até ao momento, ainda não surgiu o convite. Este poeta merecia um outro olhar por parte das gentes de Braga, uma vez que é muito apreciado em todo o Minho. Sendo ele um amante do Minho e sendo ele tão apreciado é uma pena que ainda lá não tenha tocado”, lamentou João Luís Dias, considerando que “Braga merece um espectáculo de Pedro Barroso”.
Gostos e preferências
Onde reside?
Para já, em Moimenta, embora me mude para a freguesia da Balança, brevemente.
Profissão?
Funcionário público em Terras de Bouro.
Últimas férias?
Foram realizadas no Norte de Portugal. Gosto muito das praias do alto Minho.
Último hobby?
Escrever, em pareceria com o cantor e compositor Pedro Barroso, um poema para o seu próximo cd.
Carro que usa?
Volkswagen Passat.
Almoço de hoje?
Tripas à moda do Porto.
Que bebeu hoje?
Vinho maduro tinto.
Perfume que usa?
Não gosto muito de perfumes. Mas a minha esposa ofereceu-me um bem interessante, da Massimo Dutti.
Último livro que leu?
Rio Homem, de André Gago.
Último filme que viu?
Perfume de mulher.
Onde gostaria de morar?
No concelho de Terras de Bouro, seguramente.
Que profissão gostaria de ter?
Gosto da minha profissão, por isso nunca perdi muito tempo a pensar no que gostaria de fazer.
Férias preferidas?
Conhecer Portugal de lés a lés.
Passatempo preferido?
Andar a cavalo.
Carro que gostaria de ter?
Gosto muito da Volkswagen, por isso talvez optasse pelo modelo de topo da marca.
Prato preferido?
Arroz de marisco, cozido à Terras de Bouro e todos os restantes pratos típicos do Minho.
Bebida preferida?
Cerveja.
Perfume preferido?
Não ligo muito, como disse.
Livro preferido?
Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Márquez.
Filme preferido?
O feitiço da lua.
Fonte: Terras do Homem, em 18-10-2011
Presidida por João Luís Dias, a Associação Cultural ‘Calidum’ nasceu em Junho de 1999, com “a intenção de criar”, desprendida de “tudo quanto não fosse espírito de disponibilidade e fé nestas coisas da cultura”. No fundo, como “uma instituição que pudesse emprestar uma espécie de solidariedade cultural a novos autores. Para isso, foi desenvolvida uma linha editorial, “sem quaisquer fins lucrativos”.
O ânimo para continuar, garante o presidente João Luís Dias, “é o do primeiro dia e os frutos dessa vontade estão traduzidos nas mais de vinte publicações”.
Falando do Encontro Nacional de Poetas, João Luís Dias enalteceu “a importância e a qualidade que o Encontro Nacional de Poetas tem assumido, sendo hoje já um acontecimento cultural marcante na vida dos poetas portugueses”, frisando também o “orgulho” por tal evento acontecer no concelho de Terras de Bouro, sua terra natal.
“Temos poetas que vêm de todo o país, desde Portimão, Tavira, Lagos, Bragança, Coimbra ou Póvoa de Varzim apenas para lerem um poema neste encontro nacional, sabendo de antemão que só terão direito a dois ou três minutos de tempo de intervenção, mas mesmo assim fazem questão de percorrer centenas de quilómetros, muitas vezes com elevadas custas, apenas para marcarem presença, se apresentarem e falarem do último livro que lançaram. É algo que nos faz sentir realizados e continuar a apostar na realização deste Encontro Nacional”, afirmou o presidente da Calidum, apontando para perto de duas centenas de poetas presentes na última edição do evento. “Por exemplo, da cidade do Porto, há freguesias que trazem um autocarro cheio de gente para participar. Da freguesia do Bonfim vem uma tertúlia que junta de 40 pessoas, de São Nicolau outros 40 participantes aqui acorrem. Portanto, este evento também tem outra riqueza pelo carinho que sentimos destas pessoas”, acrescentou.“Ninguém, em Portugal, pode pensar que ganha a vida a escrever poesia”
Natural e residente em Terras de Bouro, João Luís Dias, nascido em 1963, lançou, entre Fevereiro e Maio passados, o livro ‘Coração de Algodão’, editado em Portugal, sob a chancela da Calidum, e no Brasil, pela editora LP Books. “Cá em Portugal, escolhi lançá-lo pela Calidum, acima de tudo pelo respeito que tenho à Associação que fundei, respeitando também as regras da mesma, ou seja, as regras de uma Associação sem fins lucrativos”, contextualizou João Luís Dias, afirmando que “houve até quem interrogasse porque não o lançava por outra editora, mesmo tendo a obra qualidade para tal”. No entanto, assegura, o objectivo passava por promover mais um lançamento pela Calidum, Clube de Autores Minhoto-galaicos que conta já com 26 obras editadas. “Não é brincadeira”, regozija o presidente da Associação.
Funcionário do Instituto dos Registos e do Notariado, exercendo funções nas Conservatórias e Cartório de Terras de Bouro. Actualmente, este autor encontra-se matriculado na Universidade do Minho, em Braga, na licenciatura em Relações Internacionais, embora “o pouco tempo disponível” não lhe permita envolver-se com afinco nesse outro projecto pessoal.
Confessando-se um seguidor atento das andanças no seio das novas tecnologias, João Luís Dias desvenda que escreve muito nas páginas pessoas que tem na internet. “Tenho uma página pessoal no Facebook, um weblog e, ainda, escrevi para um site luso-brasileiro o que me levou a ser detectado”, contou, explicando o lançamento do livro no Brasil.
Lembrando os dois primeiros livros, lançados enquanto edições de autor, este poeta e escritor terrabourense tem as suas obras mais importantes editadas com a assinatura da Calidum. Abordando as características da sua escrita, João Luís Dias distingue as poesias das crónicas literárias que, em tempos, saiam da sua pena. “Tenho textos de crónica literária, uma espécie de crónica jornalística, mas escrevo essencialmente poesia”, confirmou, acrescentando que “a crónica, por norma, versa a actualidade da região e é feita com traços de ironia e alguns quadros pitorescos”. Actualmente, João Luís Dias tem em mãos dois romances, embora ambos ainda sem data de lançamento definida, até porque “deverá ser lançada, em primeiro lugar, a ideia mais recente”.Escritor há mais de 20 anos, João Luís Dias define como o seu público-alvo “todos aqueles que gostam de poesia”. “É o que eu escrevo e isso define, por si só, o meu público-alvo” referiu, lembrando que “o gosto pela escrita vem desde muito cedo”, altura em que, “já na instrução primária”, as redacções eram da sua predilecção.
Contudo, este profissional do Estado, nunca pensou em dedicar-se exclusivamente à escrita, visto que, no seu entender, “ninguém, em Portugal, no seu perfeito juízo pode pensar que vive ou ganha a vida a escrever poesia”. “É uma pura ilusão, por isso vou escrevendo sem pensar em lucros, mas antes para satisfazer uma paixão própria”, rematou.
Também por aí, João Luís Dias assegura nunca ter sentido dificuldades no mundo da escrita, uma vez que o facto de ter uma profissão remunerada e a tempo inteiro lhe permite a necessária independência financeira para não procurar objectivos financeiros na escrita. “Não tenho tido dificuldades porque não faço disto profissão, nem escrevo com essa ansiedade, o que permite escrever de forma livre, quando, onde, como e do que eu quiser”, assegurou, garantido que sempre gozou de “alguma visibilidade” no concelho, em termos culturais.
A internet retirou também ao livro parte da sua importância
Terras do Homem: Acha que os portugueses, e particularmente os habitantes desta região, estão mais sensibilizados para a importância da leitura?
João Luís Dias: Deviam estar mais. Mas esse não é um problema local, é um problema nacional e, porventura, mundial. O livro está a ficar para trás. Até há bem pouco tempo atrás, quando alguém queria mostrar a sua escrita ou escrevia um livro ou utilizava os jornais. Agora, muitos optam por escrever em redes sociais ou em espaços como os blogs, onde a possibilidade de obter um feedback imediato é mais eficaz, ou seja, a internet retirou também ao livro parte da sua importância.
Em termos de leitores, há um défice nacional muito grande, sem dúvida.
TH: De que resultará esse alheamento?
JLD: As pessoas são sempre reflexos da sociedade que os rodeia e da educação que recebem. Os comportamentos copiam-se. Agora, se alguém descobre um novo espaço para a publicação de textos rápidos, todos optam por seguir o exemplo e inundar esse espaço de posts de consumo rápido, necessariamente mais efémeros. No livro, as palavras imortalizam-se. O país sofre com a pouca promoção da leitura.
TH: Concorda o lançamento de muitos dos projectos em que as editoras apostam actualmente?
JLD: Hoje em dia, promovem-se imensos livros só porque são escritos por figuras públicas e não por se ter em conta a qualidade e o valor dos mesmos. Muitos até são bons profissionais nas suas áreas, mas não concordo que tenham que criar bons livros. Acabam por ser obras com boas vendas, apenas pela imagem que beneficia os seus autores.
“Gostava de ver Pedro Barros no Theatro Circo”A terminar, João Luís Dias não deixou de lançar um repto às entidades programáticas da cultura bracarense, nomeadamente às do Theatro Circo, a quem lembrou a “vasta obra do poeta e cantor terrabourense Pedro Barroso” que, segundo diz, “gostava muito de tocar na bela sala” desse espaço da cidade dos arcebispos. “O Theatro Circo foi remodelado, está lindíssimo e o Pedro Barroso adorava dar lá um concerto. Infelizmente, até ao momento, ainda não surgiu o convite. Este poeta merecia um outro olhar por parte das gentes de Braga, uma vez que é muito apreciado em todo o Minho. Sendo ele um amante do Minho e sendo ele tão apreciado é uma pena que ainda lá não tenha tocado”, lamentou João Luís Dias, considerando que “Braga merece um espectáculo de Pedro Barroso”.
Gostos e preferências
Onde reside?
Para já, em Moimenta, embora me mude para a freguesia da Balança, brevemente.
Profissão?
Funcionário público em Terras de Bouro.
Últimas férias?
Foram realizadas no Norte de Portugal. Gosto muito das praias do alto Minho.
Último hobby?
Escrever, em pareceria com o cantor e compositor Pedro Barroso, um poema para o seu próximo cd.
Carro que usa?
Volkswagen Passat.
Almoço de hoje?
Tripas à moda do Porto.
Que bebeu hoje?
Vinho maduro tinto.
Perfume que usa?
Não gosto muito de perfumes. Mas a minha esposa ofereceu-me um bem interessante, da Massimo Dutti.
Último livro que leu?
Rio Homem, de André Gago.
Último filme que viu?
Perfume de mulher.
Onde gostaria de morar?
No concelho de Terras de Bouro, seguramente.
Que profissão gostaria de ter?
Gosto da minha profissão, por isso nunca perdi muito tempo a pensar no que gostaria de fazer.
Férias preferidas?
Conhecer Portugal de lés a lés.
Passatempo preferido?
Andar a cavalo.
Carro que gostaria de ter?
Gosto muito da Volkswagen, por isso talvez optasse pelo modelo de topo da marca.
Prato preferido?
Arroz de marisco, cozido à Terras de Bouro e todos os restantes pratos típicos do Minho.
Bebida preferida?
Cerveja.
Perfume preferido?
Não ligo muito, como disse.
Livro preferido?
Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Márquez.
Filme preferido?
O feitiço da lua.
Fonte: Terras do Homem, em 18-10-2011
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