Hoje pelas 15 horas vai ter lugar no Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna situado no Campo do Gerês (S. João do Campo), a apresentação do livro 'Rio Homem', de André Gago,
Segundo uma nota à qual o CM teve acesso, a apresentação do romance será moderada por
Rui Barbosa e conta com a presença de Manuel Antunes, presidente da Afurna — Associação dos Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna e do próprio André Gago, actor e escritor que vai falar sobre a sua obra e sobre o que o levou a escrever este romance histórico que tem por palco Vilarinho da Furna, a Serra do Gerês e a Serra Amarela.
Editado pela ASA, 'Rio Homem' é o primeiro romance de André Gago.
Segundo a editora, “resulta de uma investigação de dez anos” e “cruza de forma admirável a história de um foragido da Guerra Civil de Espanha perdido em Portugal e a da aldeia comunitária que o acolheu”.
Curiosamente, este é um tema próximo à abordagem já feita pelo escritor e jornalista Francisco Duarte Mangas, que tem raízes em Rossas, Vieira do Minho, no seu livro ‘Diário de Link’.Prémio Revelação APE em 2001 com ‘O Circo da Lua’
André Gago publicou em 2001 o conto ‘O Circo da Lua’, com o qual ganhou o prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores.
Sobre 'Rio Homem', em plena Guerra Civil de Espanha, Rogelio - um jovem galego de ideais republicanos - e alguns companheiros de guerrilha entram em Portugal clandestinamente com o propósito de apanhar, na cidade do Porto, um navio que os leve aos Estados Unidos e os liberte para sempre da ameaça do fuzilamento e da prisão.
Porém, no momento em que Rogelio se afasta do grupo para testar a segurança da próxima etapa da viagem, desconhece que virou do avesso o próprio destino: doravante completamente só num país que ele mesmo desconhece, o jovem sofrerá uma experiência próxima da morte que, paradoxalmente, o fará renascer como homem no seio de uma comunidade algo visionária, visitada e admirada por grandes intelectuais - a aldeia de Vilarinho da Furna. Aí encontrará o amor, de muitas maneiras.
Investigado, narrado com mestria e beleza e uma galeria de personagens admiráveis — entre as quais Miguel Torga, ‘Rio Homem’ cruza histórias: a de um refugiado que perdeu referências e história da aldeia comunitária que o acolheu e que hoje jaz submersa na barragem de Vilarinho da Furna. Em anos de seca acentuada ainda é possível observar o que resta da antiga aldeia, sendo já poucos os que ainda conseguem identificar as ruínas quando descobertas pela descida das águas.
Fonte: Correio do Minho, em 15-10-2011
Segundo uma nota à qual o CM teve acesso, a apresentação do romance será moderada por
Rui Barbosa e conta com a presença de Manuel Antunes, presidente da Afurna — Associação dos Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna e do próprio André Gago, actor e escritor que vai falar sobre a sua obra e sobre o que o levou a escrever este romance histórico que tem por palco Vilarinho da Furna, a Serra do Gerês e a Serra Amarela.
Editado pela ASA, 'Rio Homem' é o primeiro romance de André Gago.
Segundo a editora, “resulta de uma investigação de dez anos” e “cruza de forma admirável a história de um foragido da Guerra Civil de Espanha perdido em Portugal e a da aldeia comunitária que o acolheu”.
Curiosamente, este é um tema próximo à abordagem já feita pelo escritor e jornalista Francisco Duarte Mangas, que tem raízes em Rossas, Vieira do Minho, no seu livro ‘Diário de Link’.Prémio Revelação APE em 2001 com ‘O Circo da Lua’
André Gago publicou em 2001 o conto ‘O Circo da Lua’, com o qual ganhou o prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores.
Sobre 'Rio Homem', em plena Guerra Civil de Espanha, Rogelio - um jovem galego de ideais republicanos - e alguns companheiros de guerrilha entram em Portugal clandestinamente com o propósito de apanhar, na cidade do Porto, um navio que os leve aos Estados Unidos e os liberte para sempre da ameaça do fuzilamento e da prisão.
Porém, no momento em que Rogelio se afasta do grupo para testar a segurança da próxima etapa da viagem, desconhece que virou do avesso o próprio destino: doravante completamente só num país que ele mesmo desconhece, o jovem sofrerá uma experiência próxima da morte que, paradoxalmente, o fará renascer como homem no seio de uma comunidade algo visionária, visitada e admirada por grandes intelectuais - a aldeia de Vilarinho da Furna. Aí encontrará o amor, de muitas maneiras.
Investigado, narrado com mestria e beleza e uma galeria de personagens admiráveis — entre as quais Miguel Torga, ‘Rio Homem’ cruza histórias: a de um refugiado que perdeu referências e história da aldeia comunitária que o acolheu e que hoje jaz submersa na barragem de Vilarinho da Furna. Em anos de seca acentuada ainda é possível observar o que resta da antiga aldeia, sendo já poucos os que ainda conseguem identificar as ruínas quando descobertas pela descida das águas.
Fonte: Correio do Minho, em 15-10-2011
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