Contexto Histórico-cultural: Santa Isabel do Monte é um território de montanha, situado na bordadura do relevo de Santa Isabel, onde encostas abruptas descem sobre o apertado vale da ribeira de Freitas. Esta posição dominante confere-lhe uma clara importância estratégica no controle do trânsito entre os vales dos rios Homem e Cávado. Apresenta uma formação geológica muito afastada no tempo, possivelmente das eras primitivas da Idade da Pedra Polida.
Das várias épocas e, consequentemente, dos povoamentos humanos restam vestígios da sua história, com referência para as tumulações megalíticas, vulgarmente denominadas por mamoas, ou por Covas da Moura, localizadas no sítio dos Candais, no lugar de Campos Abades. Estas estruturas arqueológicas, construídas a partir de terra, cascalho e calhaus de granito, pelas suas similitudes formais com outros exemplares que se encontram nas serras do Noroeste, se atribui a função funerária, com identificação cronológica situada entre os IV.º e III.º milénios a.C.
De arquitectura simples, despojada, mas de sólida construção em cantaria de granito local, como evidenciam as faces exteriores, a igreja de Santa Isabel do Monte alberga, para além do altar homólogo na capela-mor, dois altares colaterais.
Não apresenta traços arquitectónicos característicos de qualquer estilo artístico, enquadrando-se, na sua simplicidade, no vasto conjunto de edificações religiosas do mundo rural minhoto, de fábrica local, edificadas ao longo dos séculos XVII e XVIII. Para a cronologia absoluta desta igreja conhece-se uma referência documental de 1728, ano em que se reformaram as paredes da capela-mor. A igreja partilha o topo do outeiro com o cemitério paroquial, que encosta ao lado Norte, e com um anexo que se desenvolve paralelamente ao corpo da igreja, no lado Sul, que serve de apoio a actividades paroquiais.
Lugares desta freguesia: Alecrimes, Campos Abades, Rebordochão, Seara e Ventozelo.
População Residente: 138 habitantes.
Colectividades: Conselho Directivo do Baldio do Monte e Junta de Freguesia.
Animação Cultural: Trilho Pedestre do Castelo com a duração de 6 horas e com a distância de 16,4 km.
Festas e Romarias: Santa Isabel (2.º Domingo de Agosto).
Património Histórico-cultural: A aldeia de Campos Abades, que teve origem na granja cisterciense do mesmo nome fundada pelos monges do mosteiro de Santa Maria de Bouro. A tessitura do núcleo populacional é completada com espigueiros, palheiros, currais e pequenas hortas, tudo unido/separado entre si por muros de pedra solta, formando um conjunto compacto e concentrado, característico do povoamento serrano do Noroeste português.
Os arruamentos são parcialmente pavimentados com lajes de granito irregulares, apresentando algumas partes do seu traçado recobertos por latadas de vinha.
A Chã da Nave é um amplo alvéolo aplanado encravado na vertente meridional do maciço do Piorneiro. É verdadeiramente uma planície entre montanhas, tal como significa o seu nome Nave ou Navia, que é uma corruptela de nava, de origem pré-indoeuropeia. No topo Nordeste da chã, conservam-se duas mamoas, bem perceptíveis na linha de superfície do solo e distantes uma da outra cerca de 50 metros. Estes monumentos megalíticos a que se atribui uma função funerária, apresentam similitudes formais com inúmeros conjuntos dispersos pelas serras do Noroeste e aos quais se atribui uma cronologia situada entre os IV.º e III.º milénios a.C..
No “Castro mao” e no Castelo de Bouro ou de Covide, como é conhecido localmente, repousam vestígios de uma fortificação de épocas históricas. O castelo está identificado como roqueiro, característico dos primórdios da nacionalidade. Considerando as suas características construtivas, a implantação geo-estratégica e localização relativa e as fontes medievais que lhe fazem referência, seria este o castelo de Bouro.
Actividades económicas: Agro-pecuária, Comércio, Turismo no Espaço Rural.
Das várias épocas e, consequentemente, dos povoamentos humanos restam vestígios da sua história, com referência para as tumulações megalíticas, vulgarmente denominadas por mamoas, ou por Covas da Moura, localizadas no sítio dos Candais, no lugar de Campos Abades. Estas estruturas arqueológicas, construídas a partir de terra, cascalho e calhaus de granito, pelas suas similitudes formais com outros exemplares que se encontram nas serras do Noroeste, se atribui a função funerária, com identificação cronológica situada entre os IV.º e III.º milénios a.C.
Apesar do aspecto agreste e aparentemente “natural”, é uma paisagem humanizada já desde os IV.º-III.º milénios a.C, como testemunham diversos vestígios arqueológicos, e que actualmente sustenta vários núcleos populacionais de economia agro-silvo-pastoril tradicional, estabelecidos na Idade Média. As aldeias coroam a mancha agrícola, marcando a separação com a zona de bosque, de vegetação espontânea dominada por carvalhos, para além da qual se estendem os extensos baldios, o “monte” onde se apascenta o gado (cabras, cavalos e vacas).
A matriz encontra-se implantada aos 745 metros de altitude, no topo do pequeno outeiro que domina, por Sudeste, a fértil veiga de Campos Abades. A igreja paroquial de Santa Isabel do Monte, como orago de Santa Isabel, é um templo cristão de pequenas dimensões, com nave e capela-mor rectangulares.De arquitectura simples, despojada, mas de sólida construção em cantaria de granito local, como evidenciam as faces exteriores, a igreja de Santa Isabel do Monte alberga, para além do altar homólogo na capela-mor, dois altares colaterais.
Não apresenta traços arquitectónicos característicos de qualquer estilo artístico, enquadrando-se, na sua simplicidade, no vasto conjunto de edificações religiosas do mundo rural minhoto, de fábrica local, edificadas ao longo dos séculos XVII e XVIII. Para a cronologia absoluta desta igreja conhece-se uma referência documental de 1728, ano em que se reformaram as paredes da capela-mor. A igreja partilha o topo do outeiro com o cemitério paroquial, que encosta ao lado Norte, e com um anexo que se desenvolve paralelamente ao corpo da igreja, no lado Sul, que serve de apoio a actividades paroquiais.
Lugares desta freguesia: Alecrimes, Campos Abades, Rebordochão, Seara e Ventozelo.
População Residente: 138 habitantes.
Colectividades: Conselho Directivo do Baldio do Monte e Junta de Freguesia.
Animação Cultural: Trilho Pedestre do Castelo com a duração de 6 horas e com a distância de 16,4 km.
Festas e Romarias: Santa Isabel (2.º Domingo de Agosto).
Património Histórico-cultural: A aldeia de Campos Abades, que teve origem na granja cisterciense do mesmo nome fundada pelos monges do mosteiro de Santa Maria de Bouro. A tessitura do núcleo populacional é completada com espigueiros, palheiros, currais e pequenas hortas, tudo unido/separado entre si por muros de pedra solta, formando um conjunto compacto e concentrado, característico do povoamento serrano do Noroeste português.
Os arruamentos são parcialmente pavimentados com lajes de granito irregulares, apresentando algumas partes do seu traçado recobertos por latadas de vinha.
A Chã da Nave é um amplo alvéolo aplanado encravado na vertente meridional do maciço do Piorneiro. É verdadeiramente uma planície entre montanhas, tal como significa o seu nome Nave ou Navia, que é uma corruptela de nava, de origem pré-indoeuropeia. No topo Nordeste da chã, conservam-se duas mamoas, bem perceptíveis na linha de superfície do solo e distantes uma da outra cerca de 50 metros. Estes monumentos megalíticos a que se atribui uma função funerária, apresentam similitudes formais com inúmeros conjuntos dispersos pelas serras do Noroeste e aos quais se atribui uma cronologia situada entre os IV.º e III.º milénios a.C..
No “Castro mao” e no Castelo de Bouro ou de Covide, como é conhecido localmente, repousam vestígios de uma fortificação de épocas históricas. O castelo está identificado como roqueiro, característico dos primórdios da nacionalidade. Considerando as suas características construtivas, a implantação geo-estratégica e localização relativa e as fontes medievais que lhe fazem referência, seria este o castelo de Bouro.
Actividades económicas: Agro-pecuária, Comércio, Turismo no Espaço Rural.
Fonte: Câmara Municipal de Terras de Bouro
1 comentário:
nesta povoaçao tambem existem garranos?fazem alguma feira ? tenho uma garrana que tem agora 2anos e 3 meses e gostava de comprar um macho.a femea comprei em vieira do minho e foi um bocadito cara,e pelo que tenho visto em certos seites nessa povoaçao tambem os vendem,mas mais baratos,sera que me pode informar dalguma coisa do genero?
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