quinta-feira, 18 de março de 2010

Parque Gerês/Xurés é reserva da biosfera

«A UNESCO aprovou as candidaturas a reserva mundial da bioesfera do Parque Internacional Luso-Galaico Gerês/Xurés (…) disse esta terça-feira, à agência Lusa, fonte do Ministério do Ambiente.
A UNESCO justifica a aprovação como reserva mundial da bioesfera do Parque Internacional Luso-Galaico Gerês/Xurés pelas suas riquezas florestais, pela importância dos ecossistemas e pelo alto nível de espécies endémicas que contém.
O site da UNESCO na Internet salienta que as autoridades do Parque Nacional da Peneda-Gerês e as espanholas do Parque do Baixo Limia - gerido pelo Governo autónomo da Xunta da Galiza - "criaram centros de desenvolvimento sustentável, envolvendo, para isso, as comunidades locais e regionais".
Acentua que o Parque integra estruturas de desenvolvimento "destinadas a suportar os municípios nos seus esforços para porem em prática critérios de sustentabilidade ambiental".
Lembra que o Parque Internacional é uma reserva transfronteiriça da bioesfera e acentua que, através de um plano conjunto, "ambos os países beneficiarão com a experiência de cada um dos parques e poderão cooperar na manutenção dos ecossistemas e na criação de serviços que favoreçam o bem-estar das comunidades locais".
O Parque Transfronteiriço Internacional de Gerês/Xurés foi criado em 1997, entre o Parque Nacional da Peneda-Gerês e do Xurês/Baixo Límia, na Galiza, Espanha, "para fomentar o estabelecimento de normas e medidas similares ou complementares para a defesa, preservação e conservação dos valores naturais de ambos os parques".

O Parque Internacional actua especialmente nas zonas definidas pelos Planos de Ordenamento como sendo de "Ambiente Natural" e "Reserva" ou "Protecção Especial", na linha da fronteira.
As reservas da biosfera são áreas de ecossistemas terrestres e costeiros que promovem soluções para reconciliar a conservação da biodiversidade com o seu uso sustentável.
As reservas são reconhecidas internacionalmente, designadas por governos nacionais e permanecem sob a jurisdição soberana dos estados onde se localizam.
Servem de certa forma como "laboratórios vivos" para testar e demonstrar a gestão integrada do solo, água e biodiversidade.»


Fonte: jornal “Diário de Notícias” em 27-05-2009

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