«O Parque Internacional luso-galaico Gerês/Xurés tem uma população de cabra selvagem pirenaica, da subespécie “Vitória”, calculada em mais de 400 animais, disse hoje fonte do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
O biólogo Henrique Carvalho adiantou que as cabras vagueiam livremente nos pontos mais altos dos rochedos graníticos numa zona entre o PNPG e o Parque galego do Xurés Baixo-Límia.
A sua população tem vindo a aumentar gradualmente, dada a ausência de predadores importantes, havendo já a possibilidade de ter chegado ao meio milhar.
A cabra foi reintroduzida em 1999, do lado galego - depois de aclimatada num cercado - tendo saltado a fronteira e criado raízes nos dois lados do território.
Além da cabra, o Parque Nacional português tem uma população de 60 lobos, divididos em cinco alcateias, os quais se alimentam, em regra, de pequenos mamíferos e, também, de gado doméstico, vacas e cavalos, já que estes pastam livremente pela montanha ao longo do ano.
Na área protegida está também a aumentar a população de corços, tal como sucede em toda a região norte, devido ao abandono da agricultura nas regiões serranas e à regressão da caça furtiva.
O corço, uma espécie cinegética que há alguns anos se encontrava em dificuldades, está agora - garante o especialista - em franca expansão na região norte, havendo populações em crescimento na zona do rio Douro internacional, em Bragança - no Parque Natural de Montesinho, na serra do Marão e noutras zonas montanhosas. “É um animal que come pequenas folhas e que não provoca a rejeição das populações”, sublinhou.
Henrique Carvalho acentua que o Parque está numa zona climática de transição entre o Atlântico e o Mediterrâneo, pelo que a sua fauna apresenta grande diversidade: “junta dois tipos zonas bio-climáticas, e, por isso, é muito rica em espécies de anfíbios, répteis, e mamíferos”, assinala.
A realização de um atlas da fauna e da flora comuns é uma das acções previstas num projecto comum de conservação do Parque Internacional já em curso entre a Junta da Galiza e o Instituto português da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), financiado por fundos comunitários, e que vai ser apresentado dia 12 de Novembro em Santiago de Compostela, na Galiza, Espanha.
O responsável sublinha que a área protegida acolhe espécies de mamíferos como a marta e o arminho, bem como uma víbora que só existe serra do Gerês.»
O biólogo Henrique Carvalho adiantou que as cabras vagueiam livremente nos pontos mais altos dos rochedos graníticos numa zona entre o PNPG e o Parque galego do Xurés Baixo-Límia.
A sua população tem vindo a aumentar gradualmente, dada a ausência de predadores importantes, havendo já a possibilidade de ter chegado ao meio milhar.
A cabra foi reintroduzida em 1999, do lado galego - depois de aclimatada num cercado - tendo saltado a fronteira e criado raízes nos dois lados do território.
Além da cabra, o Parque Nacional português tem uma população de 60 lobos, divididos em cinco alcateias, os quais se alimentam, em regra, de pequenos mamíferos e, também, de gado doméstico, vacas e cavalos, já que estes pastam livremente pela montanha ao longo do ano.
Na área protegida está também a aumentar a população de corços, tal como sucede em toda a região norte, devido ao abandono da agricultura nas regiões serranas e à regressão da caça furtiva.
O corço, uma espécie cinegética que há alguns anos se encontrava em dificuldades, está agora - garante o especialista - em franca expansão na região norte, havendo populações em crescimento na zona do rio Douro internacional, em Bragança - no Parque Natural de Montesinho, na serra do Marão e noutras zonas montanhosas. “É um animal que come pequenas folhas e que não provoca a rejeição das populações”, sublinhou.
Henrique Carvalho acentua que o Parque está numa zona climática de transição entre o Atlântico e o Mediterrâneo, pelo que a sua fauna apresenta grande diversidade: “junta dois tipos zonas bio-climáticas, e, por isso, é muito rica em espécies de anfíbios, répteis, e mamíferos”, assinala.
A realização de um atlas da fauna e da flora comuns é uma das acções previstas num projecto comum de conservação do Parque Internacional já em curso entre a Junta da Galiza e o Instituto português da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), financiado por fundos comunitários, e que vai ser apresentado dia 12 de Novembro em Santiago de Compostela, na Galiza, Espanha.
O responsável sublinha que a área protegida acolhe espécies de mamíferos como a marta e o arminho, bem como uma víbora que só existe serra do Gerês.»
Fonte: Publicado no Jornal “Público”, em 02-11-2009
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