O técnico Francisco Nascimento vai viver no próximo domingo «um jogo muito especial» no banco do Terras de Bouro com a receção ao FC Amares, clube onde passou 16 anos como jogador.
«Sou sportinguista de berço, nos regionais torço pelo Amares e agora sou pelo Terras de Bouro», começou por dizer Francisco Nascimento ao Diário do Minho.
Nascimento diz-se preparado para as emoções fortes do jogo de domingo, entre os dois clubes que mais marcaram a sua carreira quer como jogador quer como treinador.
«Foi no FC Amares que me fiz homem, pois joguei lá 16 anos, uma vida. No entanto, vivi em Terras de Bouro a minha maior alegria como treinador, quando subimos à III Divisão nacional. Também evitei há uns anos que o FC Amares descesse quando já ninguém acreditava, mas no próximo domingo vou fazer tudo para que o Terras de Bouro saia vencedor».
«Amares vai passar um mau bocado»
Ainda relativamente ao jogo, Francisco Nascimento, confia plenamente nas potencialidades dos seus atletas para discutir a passagem à próxima fase da Taça AF Braga.
«É um jogo de 50/50. Os meus jogadores estão motivados para vencer, enquanto o treinador do Amares vai ter de motivar os dele. Acredito que o Amares vai passar um mau bocado em Terras de Bouro», disse.
«Amares tem uma equipa de 3.ª Divisão nacional»
O Terras de Bouro milita um escalão abaixo do FC Amares e o técnico Nascimento lembra a diferença que existe entre os dois plantéis. «Conheço bem a equipa do Amares. Joga na Divisão de Honra mas tem um plantel com nível de III Divisão nacional. Já a minha equipa tem atletas experientes mas temos também sete juniores que foram promovidos. No entanto, estamos preparados para lutar pelo triunfo».
Nascimento deseja que o encontro de domingo seja «um bom jogo com as bancadas cheias de adeptos de ambas as equipas e com uma boa arbitragem».
O técnico do Terras de Bouro prefere resolver a eliminatória dentro dos 90 minutos regulamentares ou no prolongamento, evitando «a lotaria das grandes penalidades».
«Estamos preparados para isso mas prefiro evitar, porque como toda a gente sabe esses momentos são golpes de sorte, uma autêntica lotaria que pode sair para um dos lados».
Fonte: Diário do Minho, em 18-01-2013
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