quarta-feira, 20 de abril de 2011

Terceiro mês de descida do desemprego no distrito de Braga

O número de inscritos nos centros de emprego do distrito de Braga voltou a descer no mês de Março. O último relatório do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) contabiliza 52 361 desempregados, menos 427 que em Fevereiro.
No concelho de Braga, os desempregados inscritos eram, no final de Março, 10 756, menos 84 que em Fevereiro.
Guimarães, apesar de uma redução de 3 inscritos relativamente a Fevereiro, continua a ser o concelho do distrito de Braga com maior número de desempregados: 11 866.
No concelho de Barcelos, os inscritos no Centro de Emprego desceram de 5 688 para 5 616.
Em Vila Nova de Famalicão, o número oficial de desempregados continuou a descer no mês de Março, sendo actualmente 8 294, contra 8 398 em Fevereiro.
Indústria têxtil recupera
O aumento das exportações da indústria têxtil, sector com forte implantação nos concelhos do Vale do Ave pode explicar a redução dos inscritos nos centros de emprego.
Adão Mendes, o coordenador da União de Sindicatos de Braga, adiantou ao ‘Correio do Minho’ que empresas têxteis como a Orfama, Somelos e Riopele estão a aumentar produções e a recrutar junto dos centros de emprego trabalhadores que dispensaram nos últimos tempos.
O líder da estrutura sindical, que a 13 de Maio é anfitrião de um encontro de sindicalistas e empresários têxteis do Norte de Portugal e Galiza, em Guimarães, teme que esta recuperação do sector seja “uma situação temporária”.
Em termos nacionais, a redução do número de desempregados inscritos nos centros de emprego registada em Março aconteceu pelo terceiro mês consecutivo.
No final do mês passado, os 555 861 inscritos nos centros de emprego representam uma quebra homóloga de 3,5% (e mensal de 0,7%).
Para os responsáveis do IEFP, isto justifica-se pela redução do número de novos desempregados e não pelo efeito de anulações de inscrições.
Opinião contrária tem o coordenador da USB, segundo o qual “há mais trabalhadores desempregados e sem direito a subsídio de desemprego”, apesar da diminuição dos inscritos nos centros de emprego.
Fonte: Correio do Minho, em 20-04-2011

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