Se uns optam por sair da região no período de Páscoa, para gozarem uns dias de férias, outros há que regressam à sua terra Natal para celebrarem uma data muito significativa do calendário religioso, da maioria católica que habita o Vale do Homem.
Um fenómeno, em parte, justificado pela singularidade com que é assinalada a quadra na região e pelos inúmeros pontos e motivos de interesse turístico que se sucedem um pouco por cada um dos três concelhos banhados pelo Rio Homem.Um dos mais carismáticos prende-se com o peculiar percurso tomado pelo compasso pascal na freguesia de Fiscal, em Amares, onde os mordomos, banda musical, fogueteiros, comunicação social, entre outros, atravessam o rio de barco, para levar a Cruz de Cristo a beijar às casas que situam numa e noutra margem do mesmo.
É na segunda-feira de Páscoa que tal acontece, sendo uma das mais admiradas festas pascais da região. Uma tradição que traz anualmente milhares de admiradores àquela freguesia amarense e que, prometem as gentes locais, “será para continuar”. Aliás, ainda recentemente a freguesia resolveu em tribunal um problema que se prendia com o acesso popular ao rio, que poderia pôr em causa a realização dessa travessia.
A ainda actual travessia do rio, feita de barco, justifica-se pelo reviver de uma tradição certamente com vários séculos.
Mas esta tradição tem uma razão natural que, em tempos remotos, a determinou. A freguesia é dividida pelo rio Homem, que separa os lugares de S. Bento e S. Pedro. Nos dias que correm, existe já uma ponte que veio a unificar as duas aldeias. Contudo, nem sempre foi assim. No passado, a ligação entre os dois lugares para a realização de funerais, baptizados, casamentos, idas ao centro cívico da freguesia, sede de concelho e repartições públicas era feita, exclusivamente, de barco.
Fonte: Terras do Homem, em 14-04-2011
Um fenómeno, em parte, justificado pela singularidade com que é assinalada a quadra na região e pelos inúmeros pontos e motivos de interesse turístico que se sucedem um pouco por cada um dos três concelhos banhados pelo Rio Homem.Um dos mais carismáticos prende-se com o peculiar percurso tomado pelo compasso pascal na freguesia de Fiscal, em Amares, onde os mordomos, banda musical, fogueteiros, comunicação social, entre outros, atravessam o rio de barco, para levar a Cruz de Cristo a beijar às casas que situam numa e noutra margem do mesmo.
É na segunda-feira de Páscoa que tal acontece, sendo uma das mais admiradas festas pascais da região. Uma tradição que traz anualmente milhares de admiradores àquela freguesia amarense e que, prometem as gentes locais, “será para continuar”. Aliás, ainda recentemente a freguesia resolveu em tribunal um problema que se prendia com o acesso popular ao rio, que poderia pôr em causa a realização dessa travessia.
A ainda actual travessia do rio, feita de barco, justifica-se pelo reviver de uma tradição certamente com vários séculos.
Mas esta tradição tem uma razão natural que, em tempos remotos, a determinou. A freguesia é dividida pelo rio Homem, que separa os lugares de S. Bento e S. Pedro. Nos dias que correm, existe já uma ponte que veio a unificar as duas aldeias. Contudo, nem sempre foi assim. No passado, a ligação entre os dois lugares para a realização de funerais, baptizados, casamentos, idas ao centro cívico da freguesia, sede de concelho e repartições públicas era feita, exclusivamente, de barco.
Fonte: Terras do Homem, em 14-04-2011
Sem comentários:
Enviar um comentário