O Terras de Bouro empatou, ontem à tarde, em casa, com o Martim, a uma bola, mas o emblema terrabourense, presidido por Miguel Rodrigues, queixou-se, fortemente, do trabalho do árbitro bracarense Renato Mendes que, entre outros erros, terá assinalado mal, na opinião dos homens da casa, um penalty a favor da turma barcelense e, no final, perdoado um castigo máximo aos forasteiros.
Os responsáveis da equipa de Terras de Bouro vão apresentar, hoje, uma exposição na AF Braga e Miguel Rodrigues confirmou ao Diário do Minho que pondera apresentar a demissão. «Já ando no futebol há alguns anos e nunca vi uma coisas destas. Já falei com alguns elementos da direcção e a minha vontade hoje (ontem) é apresentar a demissão, mas depende do que eles decidirem. Este grupo não merece mas esta é a minha forma de mostrar a minha indignação», destacou Miguel Rodrigues, que contou, ao nosso jornal, o que sentia após a arbitragem «estranha» no jogo com o Martim.
Os dirigentes do clube terrabourense queixam-se de alguns lances que, na opinião de Miguel Rodrigues, marcaram o jogo. «Aos três minutos da segunda parte mostrou um amarelo ao nosso jogador, Sid, que viu o vermelho, por uma falta normal. Depois, marcou um penalty contra nós numa falta que, a ter ocorrido, foi dois/três metros fora da área. E, nesse lance, ainda nos expulsou, sem razão, um jogador, e ficamos nove a jogar contra 11. Depois, nos descontos, o nosso avançado, Dino, isolou-se e foi derrubado na área, mas o fiscal de Iinha marcou, erradamente, fora-de-jogo», relatou o presidente do Terras de Bouro.
Miguel Rodrigues revelou, ainda, que os dirigentes do Martim foram «responsáveis e tiveram a dignidade de reconhecer que o árbitro tinha errado».
Agora, junta o líder da ADRC Terras de Bouro, o clube vai medir forças com o FC Marinhas, sem três jogadores.
Fonte: Diário do Minho, em 14-02-2011
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