Postamos texto de Costa Guimarães, jornalista do Correio do Minho.
Transformar um poema numa música da autoria de um dos maiores cantores portugueses é o sonho de qualquer escritor e João Luís Dias concretizou-o, com a parceria de Pedro Barroso, o “trovador português”.
Essa alegria nasceu no salão nobre da Câmara Municipal de Terras de Bouro, na apresentação do livro “Coração de Algodão” escrito pelo operário do intercâmbio literário galaico-minhoto, através da editora e clube Calidum.
Aliás, isso mesmo foi sublinhado por Joaquim Cracel, presidente do Município terrabourense, que patrocinou a edição, quando deu os “parabéns” ao cronista, editor e poeta João Luís Dias pelo trabalho que tem feito na divulgação de escritores de um e de outro lado da Portela do Homem.
“João luís Dias é um exemplo desse diálogo cultural que merece o reconhecimento dos terrabourenses” – destacou o autarca que estava acompanhado do seu homólogo de Lóvios, Lamela Bautista.
O autarca galego lamentou que não exista na sua terra o mesmo dinamismo e agradeceu à Calidum o que tem feito pelos autores galegos fazendo com que “a fronteira da Portela do Homem não exista ou seja uma ferida que está cicatrizada”.Transformar um poema numa música da autoria de um dos maiores cantores portugueses é o sonho de qualquer escritor e João Luís Dias concretizou-o, com a parceria de Pedro Barroso, o “trovador português”.
Essa alegria nasceu no salão nobre da Câmara Municipal de Terras de Bouro, na apresentação do livro “Coração de Algodão” escrito pelo operário do intercâmbio literário galaico-minhoto, através da editora e clube Calidum.
Aliás, isso mesmo foi sublinhado por Joaquim Cracel, presidente do Município terrabourense, que patrocinou a edição, quando deu os “parabéns” ao cronista, editor e poeta João Luís Dias pelo trabalho que tem feito na divulgação de escritores de um e de outro lado da Portela do Homem.
“João luís Dias é um exemplo desse diálogo cultural que merece o reconhecimento dos terrabourenses” – destacou o autarca que estava acompanhado do seu homólogo de Lóvios, Lamela Bautista.
Dirigindo-se ao autor de “Coração de algodão”, Lamela Bautista agradeceu a “oportunidade que nos dá para aprender coisas” pois com “pessoas assim não há adormecimento cultural. Sinto-me na minha casa”.
Cometendo a sua maior loucura automobilística – vir de Santarém a Terras de Bouro e voltar à cidade escalabitana no mesmo dia -, Pedro Barroso testemunhou o apreço que tem por este livro, para o qual assinou o prefácio.
O “trovador português” (que anseia por um espectáculo no Teatro Circo de Braga depois de tanto ter pedido a sua recuperação) descreveu “Coração de algodão” como “um momento enorme de paixão e homenagem à natureza geresiana” e o título “traduz a fase por que o poeta João Luís está a passar”.
Crítico mordaz da forma como Portugal (mal)trata os seus artistas, por comparação com o que se faz em outros países europeus, Pedro Barroso revelou que, no seu próximo CD, a sair lá para Novembro, vai incluir uma canção sua feita sobre um poema extraído do livro “Coração de Algodão”.
Na sala cheia, onde se viam os anteriores presidentes da Câmara Municipal, José Araújo e António Afonso, os amigos e admiradores de João Luís Dias ouviram o jornalista Costa Guimarães – numa intervenção com muita ironia e realismo - acicatar-lhes o apetite de ler estes 108 poemas porque “um livro só é um livro se for lido”.
A sessão terminou com o grupo musical da Calidum interpretar alguns poemas de autoria de João Luís Dias e musicados pelo Manuel Afonso enquanto Pedro Barroso nos deliciava com o espectacular “Ti voglio bene”.
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