quarta-feira, 31 de março de 2010

Gondoriz, uma das 17 freguesias do concelho de Terras de Bouro

Com Brufe e Cibões, Gondoriz fecha a trilogia que formou o minúsculo concelho de Vila Garcia, há muito extinto e que de facto, pelas suas características, tanto se diferenciam de todas as outras freguesias que fazem parte integrante do concelho de Terras de Bouro.
O termo Gondoriz terá sido derivada da palavra visigótica Gundericus, do seu genitivo, possivelmente de alguém importante do povo Godo que ali fora seu chefe, antes da romanização.
Contexto Histórico-cultural: Gondoriz situa-se na margem direita do Rio Homem e faz parte da trilogia que formou o extinto concelho de Vila Garcia, em conjunto com as freguesias de Brufe e de Cibões.
A Matriz, com orago de S. Mamede, possui um altar-mor com reminiscências de estilo da renascença e nela há a uma capela consagrada a N.ª Senhora dos Remédios, reedificada em 1882. Apresenta um conjunto de capelas, distribuídas pelos lugares de Refonteira, S. João Baptista, de Bustelo, Santo Amaro e no lugar de Guardenha, S. Miguel do Anjo, sendo esta última uma ermida particular, inserida na casa, denominada “Torre da Gardenha”.


Lugares da Freguesia: Antas, Bouças, Bustelo, cabaninhas, Castanheira, Guardenha, Igreja, Novo, Mesquita e Refonteira.
População Residente: 333 habitantes.
Colectividades: Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Gondoriz, Conselho Directivo do Baldio de Antas e Mesquita e Junta de Freguesia.
Festas e Romarias: Santo Amaro (15 de Janeiro), S. João (24 de Junho), S. Mamede (Agosto) e S. Miguel-o-Anjo (Setembro).
Património Histórico-cultural: Capelas e outros nichos de cariz religioso.
Actividades económicas: Agro-pecuária, construção civil, comércio, artesanato com os tradicionais cruchos.

Fonte: Câmara Municipal e Lopes de Oliveira

terça-feira, 30 de março de 2010

Vila de Terras de Bouro: buracos da Rua da Rega

No dia 17 de Fevereiro, escrevi neste blog:
As fotografias mostram alguns dos buracos que se têm multiplicado como uma doença ruim na Vila de Terras de Bouro.
Quando circulamos na nossa pacata vila, temos de fazer uma verdadeira gincana para fugir deles ou quando tal não é possível travamos, afrouxamos e lá vamos passando...
Afinal, o que é que mudou com as eleições autárquicas de 11 de Outubro de 2009? Apenas, mais e mais buracos!
Publico fotografia actual dos buracos da Rua da Rega.

Parece que quem vive para estas bandas não paga impostos! Eu pelo menos não vivo do rendimento mínimo!...

Covas nos anos 60

Eis Covas e a sua avenida principal nos anos 60. Era neste local que se estendia o mercado às segundas-feiras. Quem se lembra?
Bons ou maus tempos
?!
Comparemos a nossa antiga Vila de Covas com a actual. Descubra as diferenças!

Limpar a Vila de Terras de Bouro

No dia 17 de Fevereiro, escrevi neste blog:
Aqui, na Vila de Terras de Bouro, os plásticos há meses que se amontoam em alguns locais, nomeadamente, na Variante. Mas o mais lamentável é que quem foi deixando os plásticos que as fotografias documentam foram os próprios funcionários da Autarquia!
É caso para se perguntar aos responsáveis deste município o que têm andado a fazer nestes últimos meses!
Publico fotografias actuais de um dos locais onde os plásticos continuam a espalhar-se, como metástases, pelas valetas e ribanceiras.

Terras de Bouro: o prazer de visitar o Gerês

Publico este texto de Joel Marques que retrata de uma forma simples aquilo que sentiu quando visitou o Gerês. Vale a pena ler!
Pelas Terras de Bouro
Hoje, tive o prazer de visitar o Gerês. Confesso que tinha saudades de tal beleza.Sei que um dia muito pouco ou mesmo quase nada dá para aproveitar do que o Gerês tem para oferecer, afinal de contas é o nosso único Parque Nacional. Só a sua paisagem em si desperta-me algo que nem eu próprio consigo explicar, liberta-me de mim deste corpo mundano, faz-me sentir livre como um pássaro que voa e vai pousando de ramo em ramo. Contudo fiquei extremamente triste quando a minha pessoa constatou o quanto porcas, imundas e desrespeitadoras podem ser as pessoas! Nem no único Parque Nacional de Portugal há respeito pelo ambiente?! Até aí conseguem poluir e desrespeitar tal beleza e harmonia da natureza?! Tal facto deixou-me desolado. Não deixei de amar a visita pois a maioria dos locais por onde passei continuavam limpos e livres, com a sua harmonia característica. Sei que num dia pouco se pode fazer, mas desse pouco tentei desfrutar o máximo que pude. Percorri alguns trilhos pedonais (apenas pequenas secções pois o tempo era escasso), desfrutei do ar puro, dos sons dos pássaros a cantar e da água do rio a murmurar por entre as rochas, andar de barco a remos e observar todos os seres aquáticos presentes nas suas banais rotinas e como é obvio relaxei e diverti-me um pouco.Falando agora do passeio de barco a remos, foi uma experiência extremamente agradável com a família, mas penso que seria uma experiência única para duas pessoas se conhecerem melhor, com um ambiente calmo, seguindo calmamente pelo lago, abstraídos do que os rodeia, sentido apenas o ar que inspiram e a presença um do outro. Mas como referi foi um passeio com a família.Como da outra vez que lá passei era quase um "puto de mama" ainda, pouco recordo e muito desapareceu, desta vez dei outro valor a tudo o que me rodeava, tentei tirar fotos ao início para mais tarde recordar, mas acabei por deixar a máquina de lado e observar e deixar-me tocar por toda a beleza que me rodeava. Não há melhor registo que a nossa própria mente e as nossas sensações. Mas como é óbvio tirei alguns registos fotográficos para mais tarde apreciar e recordar essas sensações.Apesar de excelente esta viagem soube-me a muito pouco, e se tivesse oportunidade gostava de organizar um acampamento, num futuro não muito distante, com os amigos ou então um programa mais calmo com alguém especial quem sabe... Mas pensando nos amigos que esses são mais prováveis XD Adorava que fizéssemos uma semana de acampamento, com oportunidade para desfrutar das praias fluviais, andar de moto de água, fazer uma espécie de jetski, mas numa grande bóia, percorrer todos os trilhos pedonais e se possível os de BTT, fazer um raid pelo riacho que percorre a Serra, descer o rio de canoa, andar de barco, escalada, slide e muito mais que adoraria fazer pelas Terras de Bouro.Uma zona apaixonante que deixa saudades a quem quer que por lá passe.


Texto de Joel Marques

Mais uma placa que jaz neste lugar há 5 séculos

Quando subimos a Rua do Rio, na Vila de Moimenta, deparamos com esta placa de STOP numa posição invulgar! Garanto que este boneco jaz aqui recostado há pelo menos 5 séculos?
Será que é assim tão difícil mandar alguém pô-la no lugar?
Pelo jeito, ninguém com responsabilidades vê!...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Procissão de Ramos na Vila de Terras de Bouro

A procissão do Domingo de Ramos é uma tradição católica que surgiu depois de um grupo de cristãos da Etéria ter feito uma peregrinação a Jerusalém e, ao retornar, procedeu na sua região da mesma forma que havia feito nos lugares santos, lembrando os momentos da Semana Santa.
Aqui, na Vila de Terras de Bouro, pelas 10h30 também se celebrou esta festa litúrgica. As cerimónias do Domingo de Ramos iniciaram-se nos Bombeiros com uma procissão que se dirigiu para a igreja.
O que é o Domingo de Ramos?
O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos. Entrou na cidade como um Rei, mas sentado num jumentinho - o símbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hossana ao Filho de David!"



Santa Isabel do Monte, uma das 17 freguesias do concelho de Terras de Bouro


Contexto Histórico-cultural: Santa Isabel do Monte é um território de montanha, situado na bordadura do relevo de Santa Isabel, onde encostas abruptas descem sobre o apertado vale da ribeira de Freitas. Esta posição dominante confere-lhe uma clara importância estratégica no controle do trânsito entre os vales dos rios Homem e Cávado. Apresenta uma formação geológica muito afastada no tempo, possivelmente das eras primitivas da Idade da Pedra Polida.
Das várias épocas e, consequentemente, dos povoamentos humanos restam vestígios da sua história, com referência para as tumulações megalíticas, vulgarmente denominadas por mamoas, ou por Covas da Moura, localizadas no sítio dos Candais, no lugar de Campos Abades. Estas estruturas arqueológicas, construídas a partir de terra, cascalho e calhaus de granito, pelas suas similitudes formais com outros exemplares que se encontram nas serras do Noroeste, se atribui a função funerária, com identificação cronológica situada entre os IV.º e III.º milénios a.C.

Apesar do aspecto agreste e aparentemente “natural”, é uma paisagem humanizada já desde os IV.º-III.º milénios a.C, como testemunham diversos vestígios arqueológicos, e que actualmente sustenta vários núcleos populacionais de economia agro-silvo-pastoril tradicional, estabelecidos na Idade Média. As aldeias coroam a mancha agrícola, marcando a separação com a zona de bosque, de vegetação espontânea dominada por carvalhos, para além da qual se estendem os extensos baldios, o “monte” onde se apascenta o gado (cabras, cavalos e vacas).
A matriz encontra-se implantada aos 745 metros de altitude, no topo do pequeno outeiro que domina, por Sudeste, a fértil veiga de Campos Abades. A igreja paroquial de Santa Isabel do Monte, como orago de Santa Isabel, é um templo cristão de pequenas dimensões, com nave e capela-mor rectangulares.
De arquitectura simples, despojada, mas de sólida construção em cantaria de granito local, como evidenciam as faces exteriores, a igreja de Santa Isabel do Monte alberga, para além do altar homólogo na capela-mor, dois altares colaterais.
Não apresenta traços arquitectónicos característicos de qualquer estilo artístico, enquadrando-se, na sua simplicidade, no vasto conjunto de edificações religiosas do mundo rural minhoto, de fábrica local, edificadas ao longo dos séculos XVII e XVIII. Para a cronologia absoluta desta igreja conhece-se uma referência documental de 1728, ano em que se reformaram as paredes da capela-mor. A igreja partilha o topo do outeiro com o cemitério paroquial, que encosta ao lado Norte, e com um anexo que se desenvolve paralelamente ao corpo da igreja, no lado Sul, que serve de apoio a actividades paroquiais.


Lugares desta freguesia: Alecrimes, Campos Abades, Rebordochão, Seara e Ventozelo.
População Residente: 138 habitantes.
Colectividades: Conselho Directivo do Baldio do Monte e Junta de Freguesia.
Animação Cultural: Trilho Pedestre do Castelo com a duração de 6 horas e com a distância de 16,4 km.
Festas e Romarias: Santa Isabel (2.º Domingo de Agosto).
Património Histórico-cultural: A aldeia de Campos Abades, que teve origem na granja cisterciense do mesmo nome fundada pelos monges do mosteiro de Santa Maria de Bouro. A tessitura do núcleo populacional é completada com espigueiros, palheiros, currais e pequenas hortas, tudo unido/separado entre si por muros de pedra solta, formando um conjunto compacto e concentrado, característico do povoamento serrano do Noroeste português.
Os arruamentos são parcialmente pavimentados com lajes de granito irregulares, apresentando algumas partes do seu traçado recobertos por latadas de vinha.
A Chã da Nave é um amplo alvéolo aplanado encravado na vertente meridional do maciço do Piorneiro. É verdadeiramente uma planície entre montanhas, tal como significa o seu nome Nave ou Navia, que é uma corruptela de nava, de origem pré-indoeuropeia. No topo Nordeste da chã, conservam-se duas mamoas, bem perceptíveis na linha de superfície do solo e distantes uma da outra cerca de 50 metros. Estes monumentos megalíticos a que se atribui uma função funerária, apresentam similitudes formais com inúmeros conjuntos dispersos pelas serras do Noroeste e aos quais se atribui uma cronologia situada entre os IV.º e III.º milénios a.C..
No “Castro mao” e no Castelo de Bouro ou de Covide, como é conhecido localmente, repousam vestígios de uma fortificação de épocas históricas. O castelo está identificado como roqueiro, característico dos primórdios da nacionalidade. Considerando as suas características construtivas, a implantação geo-estratégica e localização relativa e as fontes medievais que lhe fazem referência, seria este o castelo de Bouro.
Actividades económicas: Agro-pecuária, Comércio, Turismo no Espaço Rural.

Fonte: Câmara Municipal de Terras de Bouro

domingo, 28 de março de 2010

Chamoim, uma das 17 freguesias do concelho de Terras de Bouro

Contexto histórico-cultural: Nas Memórias Paroquiais de 1758, no séc. XVIII, o território concelhio era constituído por um corpo de 11 freguesias. O lugar de Sequeirós, na freguesia de Chamoim, apresentava-se como o local onde o concelho tinha a sua sede: «tem a sua casa em que se fazem as audiências (...) a que chamam Foral». A escolha de Sequeirós, em Chamoim, como sede do Concelho, deveu-se sobretudo aos interesses económicos que o senhorio donatário tinha na terra, como proprietário de terrenos e rendas.
Em toda a vertente que vai do fundo do rio Homem até ao extremo altimétrico do Castelo de Covide/Bouro, disseminam-se povoados rurais. Os arcaicos núcleos rurais e os seus lugares, dispersos pela encosta e encastelados nos montes - lugares de Frigueiras e Santa Comba - Sequeirós, Pergoim e Lagoa, com o seu património rural (os moinhos, os regadios, as levadas, os nichos religiosos, o miradouro do Alto do Espigão), apresentam-se como edificações rurais de grande interesse.
A igreja matriz situa-se no lugar de Lagoa, entre o povoado habitacional e tem como orago o Apóstolo Santiago. No largo fronteiro da matriz encontram-se as cruzes da via sacra e o cruzeiro feito de um miliário.

Lugares da freguesia: Chão de Pinheiro, Frigueira, Lagoa, Padrós, Pergoim, Santa Comba e Sequeiros.
População Residente: 351 habitantes
Colectividades: Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Chamoim e Junta de freguesia, sita no lugar da Lagoa. Animação Cultural: Trilho Pedestre dos Moinhos e Regadios Tradicionais com a duração de 4 horas e distância de 9 km. O Ponto de Partida /Chegada: lugar da Lagoa – Chamoim.

Festas e Romarias: S. Tiago, Senhora das Dores e Senhor dos Aflitos (último Domingo de Julho), Santa Comba (Setembro), S. Lourenço (Agosto), S. Bartolomeu (Agosto), N.ª Senhora da Conceição (8 de Dezembro) e Santa Luzia (Dezembro).
Património Histórico-cultural: O conjunto de moinhos-de-água, cujas construções de traça arquitectónica de alvenaria popular portuguesa, contribuem para o embelezamento da paisagem natural e edificada. Estes engenhos de cunho popular têm uma construção rudimentar, de pequenas dimensões, apresentam-se como construções que evidenciam uma sabedoria popular singular que, juntamente com as paisagens bucólicas onde se enquadram e com as suas gentes, guardam repertórios de histórias vividas. As linhas de água, as levadas, os poços, o sistema de rega e os moinhos-de-água, no seu conjunto, constituem autênticas relíquias da arquitectura popular de tempos remotos.
Actividades económicas: Agro-pecuária, construção civil, comércio, restaurante, empresa da Água do Fastio, artesanato.


Fonte: Câmara Municipal de Terras de Bouro

Associação Desportiva de Terras de Bouro firme no 1.º lugar

Em jogo a contar para a 23.ª jornada, a Associação Desportiva de Terras de Bouro deslocou-se ao campo do Panoiense FC tendo vencido este jogo por 3-1. Com este resultado, o clube da Vila de Terras de Bouro mantém-se de pedra e cal no comando tendo dado mais um passo decisivo a caminho da Divisão de Honra.
O Grupo Desportivo do Gerês venceu em casa a Associação Merelim Sampaio com 3 golos sem resposta e mantém-se no sexto lugar.
Na próxima jornada, os melhores classificados jogam entre si. O Terras de Bouro recebe o Forjães que soma 50 pontos e, se vencer, poderá aumentar a distância na tabela classificativa para 7 pontos. Por sua vez, o 2.º da tabela classificativa, a UD Vila Chã-Esp, vai ao reduto da AD Ninense que soma 50 pontos. Esperemos para ver o que acontecerá em Nine.
A jornada 24.º, prevista para o dia 11 de Abril, promete porque pode ser decisiva para os candidatos à Divisão de Honra.

sábado, 27 de março de 2010

Terras de Bouro: Moinho da família Esteves

O Moinho do Esteves localiza-se na freguesia da Ribeira junto à estrada camarária, logo a seguir à freguesia de Souto.
Este lindíssimo moinho, recuperado recentemente, faz parte do património molinológico do concelho de Terras de Bouro. De facto, o seu carácter patrimonial é inquestionável, uma vez que representa a memória do povo da Ribeira.
Para além de fazer parte do património construído, podemos verificar “in loco” a aliança das velhas técnicas de construção tradicional com as engenhosas obras de hidráulica.
Vale a pena fazer-se por todo o concelho o que se fez aqui porque estaremos a preservar e a perpetuar todos os nossos genuínos valores tradicionais.
Não nos devemos esquecer que muitas famílias do nosso concelho exerceram a profissão de moleiros, sendo o pão outrora a base de sustento nesta região. Também não devemos ignorar que a propriedade de um moinho era um factor de alguma importância social e económica.


Terras de Bouro: Lagar de Azeite da Devesa

O Lagar de Azeite da Devesa localiza-se na freguesia de Chorense e é propriedade das famílias Vieira, freguesia da Balança, e Machado, freguesia de Chorense. Conforme as fotografias o documentam, este Lagar de Azeite está no mais completo abandono. Entregue às silvas, sem telhado este local está a degradar-se. Actualmente, já não se colhe a azeitona e, muitas vezes, nem os tordos aparecem para a comer! Outrora, a maior parte da azeitona produzida nesta região era trazida para este lagar e transformada em azeite. E o fio de ouro, tão desejado ao longo dos tempos, foi produzido, neste local, através do método tradicional, utilizando-se a força motriz da água para sua produção. Na sua essência, o processo consistia simplesmente em apanhar a azeitona das oliveiras, triturá-la, espremer a massa assim obtida e proceder depois à separação e decantação do azeite. Ainda me lembro, em miúdo, de ouvir dizer a muitos terrabourenses que o azeite deste lagar era divinal.

Na altura da apanha da azeitona, os carros de bois das freguesias circunvizinhas carregaram durante décadas, para este local, centenas e centenas de quilos de azeitona. Nessa época, todos os terrabourenses sabiam, que para se obter azeite com qualidade, a azeitona devia estar em muito bom estado de maturação: ser sadia, não ter defeitos, estar isenta de resíduos, recolher-se com cuidado para que se não estragasse.
Entretanto, se nada for feito, o Lagar de Azeite da Devesa, desaparecerá definitivamente. No entanto, convém lembrar aos terrabourenses que este lagar faz parte integrante do nosso património e da nossa história local.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Terras de Bouro: Património natural de Vilar da Veiga

A Cascata do Arado é uma cascata portuguesa fluvial localizada próxima à aldeia da Ermida, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro e distrito de Braga.
Esta cascata caracteriza-se por se localizar num curso de água de alta montanha, no rio Arado em que o desnível do terreno é vencido por uma sucessão de cascatas que terminam num lago de águas cristalinas nas proximidades da aldeia da Ermida, localizada a Leste das Termas do Gerês.
O caminho para esta cascata faz-se a partir da aldeia da Ermida, por uma estrada florestal rodeada de vegetação abundante até ao cruzamento desta com o entroncamento que vai para o sítio de Pedra Bela. A partir deste local falta cerca de 1 quilómetro e meio até à ponte sobre o rio Arado.


A Cascata de Leonte é uma cascata portuguesa localizada nas proximidades de Caldas do Gerês, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro e distrito de Braga.
Esta queda de água encontra-se localizada a 2 quilómetros do local da Portela do Homem e as suas águas provém do ainda incipiente rio Homem dentro do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Forma-se com o despenhar das águas do alto de uma penedia de rocha granítica. Depois da queda as águas dão forma a uma serena lagoa bastante utilizada nas épocas de veraneio.
Para se chegar a esta cascata é preciso chegar até ao local da Portela do Homem, sendo que o caminho a partir daqui se encontra assinalado.


A Cascata de Taiti ou Cascata de Tahiti como também aparece escrito, é uma cascata portuguesa localizada nas Caldas do Gerês, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro e distrito de Braga.
A queda de água de Taiti é uma cascata de alta montanha cujas águas são provenientes do Rio Arade e onde só se pode chegar por caminhos pedestres dada a grande dificuldades de acesso ao local visto os caminhos serem muito sinuosos e agrestes.
Esta queda de água termina numa calma e serena lagoa com margens de areia e águas cristalinas que representa um refúgio para o difícil caminho.


A Cascata da Laja é uma cascata portuguesa localizada nas Caldas do Gerês, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro e distrito de Braga.
Esta queda de água insere-se numa paisagem de montanha, na Serra do Gerês onde o verde é um elemento de referência e que contribui para o cenário do local, particularmente para o cenário do Parque Nacional da Peneda-Gerês.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

Bombeiros de Terras de Bouro

Terras de Bouro: Entre o Homem e o Cávado à espera de mais apoio

O município de Terras de Bouro, localizado entre o Rio Homem e o Rio Cávado, possui características privilegiadas do ponto de vista do usufruto da Natureza em toda a sua plenitude, conforme referiu Miguel Torga ao escrever que, aqui, “tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição”.
A grande parcela do Parque Nacional da Peneda-Gerês que integra as serras do Gerês e da Amarela, os espelhos de água das albufeiras de Caniçada e de Vilarinho das Furnas, a estância termal, o Centro Náutico do Rio Caldo, o Santuário de São Bento da Porta Aberta, as dezenas de casas de turismo rural, a riqueza gastronómica, tudo isto e muito mais fazem deste canto de Portugal um verdadeiro paraíso.
Precisamente por tudo isto, de menos de 9.000 residentes, a população mais do que duplica em diversos períodos do ano.
A Associação dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro tem sob sua responsabilidade os 274 quilómetros quadrados deste município, divididos em 17 freguesias com diversas aldeias.


Para além das solicitações decorrentes da preservação da valiosa área florestal que se insere na sua área de actuação própria, os Voluntários de Terras de Bouro têm sob sua responsabilidade a assistência a uma população muito envelhecida, em especial no domínio do transporte de doentes e do socorro pré-hospitalar, alojada em lares e centros de dia, ou nas diversas aldeias do município.
O hospital de referência (São Marcos, de Braga) fica a 35 quilómetros de distância e o Centro de Saúde de Terras de Bouro funciona das 8 às 20 horas, nos dias úteis, e das 10 às 17 horas, aos fins-de-semana e feriados.

Um comando dinâmico e uma Direcção coesa e empenhada compensam como podem o défice de apoio, mas o quartel tem diversas debilidades, em especial no que concerne à área operacional. Apesar das múltiplas alterações que têm sido introduzidas nas instalações para corrigir o que parece ser um mau exemplo de projecto de quartel, as limitações continuam à vista e dificilmente terão remendo útil. Por isso, os dirigentes desta associação estão a trabalhar na apresentação de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), para concretizar uma remodelação e ampliação do quartel.


Fonte: bombeirosdeportugal.pt

Centro de Saúde de Terras de Bouro: obras para quando?

O jornal “Terras do Homem”, em 4 de Janeiro de 2005, anunciava as obras previstas para o Centro de Saúde de Terras de Bouro.
Volvidos todos estes anos os Terrabourenses continuam à espera das prometidas obras pela SRS-Braga, através da Administração Regional de Saúde do Norte.


Centro de Saúde de Terras de Bouro fecha para obras em Junho de 2005
Utentes vão ser atendidos nos Bombeiros, durante um ano

As obras de remodelação do Centro de Saúde de Terras de Bouro vão arrancar em Junho de 2005. Enquanto decorrem as obras (cerca de um ano), os utentes serão atendidos no quartel dos Bombeiros Voluntários.
A Sub-Região de Saúde (SRS) de Braga está, nesta fase, a ultimar os pormenores do projecto para uma intervenção profunda no edifício. Este apresenta problemas ao nível da estrutura, devido à cedência do terreno onde se encontra construído, que tem causado abatimentos no piso e diversas fissuras de paredes e pavimento.
Os 750 mil euros necessários para a realização da obra, que deverá iniciar-se em Junho de 2005, foram conseguidos através de uma candidatura a fundos estruturais efectuada pela SRS-Braga, através da Administração Regional de Saúde do Norte.
Enquanto decorrerem as obras, pelo período aproximado de um ano, o Centro de Saúde irá funcionar nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro, cujas instalações funcionam mesmo ao lado da unidade de saúde.
O director do Centro de Saúde, Henrique Botelho, explicou que esta é uma solução perfeitamente viável já, embora tenha referido que “serão feitas algumas adaptações”. Quanto aos acesos, também parece não existir problemas já que, como salientou Henrique Botelho, o edifício dos bombeiros tem todas as condições necessárias, “nomeadamente para receber deficientes e/ou utentes em cadeiras de rodas”.

Problemas detectados em 1997
A estrutura do edifício tem vindo a registar um agravamento progressivo, pondo em risco a segurança dos utentes e pessoal, médico, de enfermagem e administrativo. Uma situação que tem vindo a gerar falta de condições de trabalho aos técnicos de saúde e de atendimento aos utentes.
O problema foi detectado em 1997 e, nessa altura, a SRS/Braga encomendou um estudo que revelou a existência de “patologias” que estavam a provocar a cedência do terreno.
“Na altura pensou-se que uma pequena intervenção consolidaria a estrutura, mas o problema persistiu”, explicou o coordenador da SRS/Braga, Carlos Moreira.

Mais um piso
Com a remodelação profunda que se avizinha, a SRS/Braga vai aproveitar para transformar o Centro de Saúde, criando novos espaços, novos gabinetes, estando mesmo prevista a construção de mais um piso.
Carlos Moreira adiantou ainda que a intervenção pretende também separar o Lar da Terceira Idade da Delegação Distrital de Braga da Cruz Vermelha, que funciona no mesmo edifício desde 1991, altura em que a SRS/Braga celebrou um acordo de cedência de instalações.
“Actualmente metade do edifício é do Centro de Saúde, a outra [metade] é gerida pela Cruz Vermelha”, acrescentou.
Na prática, o projecto prevê a criação de dois edifícios geminados, separando definitivamente o lar e o Centro de Saúde que têm mantido uma colaboração estreita.

Todos com médico de família
O Centro de Saúde de Terras de Bouro é o único do distrito de Braga em que todos os utentes inscritos têm médico de família. “É um concelho com bons indicadores, não tem problemas de médico de família, ao contrário do que acontece nos grandes centros urbanos como Braga, Guimarães e Famalicão”, notou o coordenador da Sub-Região de Saúde de Braga, Carlos Moreira.
O Centro de Saúde de Terras de Bouro tem seis mil utentes e possui a maior taxa de utilização do distrito de Braga. Para o director do Centro de Saúde, as actuais instalações já não respondem às necessidades actuais e considera que as obras são uma “oportunidade para projectar o centro para mais 20 anos”.
Henrique Botelho salientou que aquela unidade de saúde, construída na década de 80 pela Fundação Luso-Americana, vai ficar preparada para responder ao envelhecimento progressivo da população local.
Por outro lado, a construção da ponte, que vai ligar os concelhos de Terras de Bouro e Vila Verde, vai transformar o Centro de Saúde num pólo de atracção das populações que estão mais próximas mas que neste momento estão separadas pelo rio Homem. “É preciso estarmos preparados para receber estas pessoas”, notou Henrique Botelho.
Segundo o presidente da Câmara de Terras de Bouro, que liderou as negociações com os Bombeiros Voluntários para a cedência provisória de um espaço para o Centro de Saúde, as preocupações com o estado do edifício são antigas. “Batemos a várias portas durante muito tempo mas não conseguimos obter respostas”, referiu António Afonso.
Para o autarca, o atraso na resolução do problema do Centro de Saúde é só um exemplo do esquecimento do “concelho do interior do país que é relegado para último plano”.


Fonte: Jornal “Terras do Homem”, em 4-01-2005

Terras de Bouro: A serra do Gerês

A Serra do Gerês (em galego, Serra do Xurés) é a segunda maior elevação de Portugal Continental. Tem no seu cume 1548 metros de altitude (Pico da Nevosa, na fronteira com a Galiza), segundo folha do Instituto Geográfico do Exército. Faz parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês
O maciço da serra do Gerês está incluído na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Nesta serra encontra-se o Alto do Borrageiro, com 1430 metros de altitude.



Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

Freguesia de Souto, concelho de Terras de Bouro

Contexto Histórico-cultural: D. Afonso III conferiu o título de “vila” e de “couto” a esta freguesia, outrora denominada Souto da Ribeira.
Deste extinto Couto de Souto, que terminou em 1836, restam escassos vestígios edificados. Trata-se de uma freguesia que sempre ostentou habitações de sólida construção, com escadarias bem trabalhadas de fino granito e com padieiras nos portais que patenteavam datas da sua edificação, com destaque para a casa Maia. Possui casas assinaladas com datas do século XVIII, com portais apalaçados, bem como vestígios, ainda que reduzidos, da antiga “Casa do Concelho” e da casa que serviu de cárcere.
A história desta freguesia atreve-se a tempos remotos das odisseias romanas, denunciadas em Santa Cruz, o lugar geograficamente mais alto da freguesia, por onde passa a Via Nova XVIII, do Itinerário Antonino, no qual se situava o mais importante ponto de referência, com a delimitação dos tombos das freguesias adjacentes, designadamente de Ribeira, de Balança, de Souto, entre outras freguesias do concelho de Amares.



No lugar do Assento, destaca-se a Igreja matriz, com o altar-mor joanino, sendo o orago São Salvador. Junto à porta do fundo da igreja tem uma lápide de mármore onde se lê: “ao saudoso condiscípulo Manoel José Marques, no primeiro aniversário do seu falecimento, o curso teológico de 1908-1911. VI – X – MCMXIV”.

O espaço externo contempla diversas cruzes da via-sacra, das quais sobressaem insígnias e figuras da paixão de Cristo. (Silva, 1958)
De outros nichos religiosos predominantes destaca-se a capela do Senhor dos Passos, construída no ano de 1856 e a capela de S. Roque, com sineira e com padieira da porta a patentear o ano de 1739 e no lugar de Santa Cruz existe uma capela em invocação também a Sta Cruz.




Lugares da Freguesia: Caneiro, Garcia, Igreja, Lages, Outeiro, Paço, Passos, Perdieiro, Porta, Quintães, Sá, Sá-Novo, Santa Cruz, Santa Eufémia, São Croio e Sequeirô.
População Residente: 564 habitantes.
Colectividades: Associação Desportiva Recreativo e Cultural de Souto e Junta de Freguesia.
Equipamento/Infra-estruturas sociais e educativas: Escolas do 1.º ciclo de Souto (Sá), ATL, Jardim de Infância, Centro Social e Junta de freguesia.


Animação Cultural: Trilho Pedestre do “Couto do Souto”Características: Duração: 4 horas Distância: 9.5 km Pontos Partida / Chegada: Lugar de Paço, freguesia de Souto.
Festas e Romarias: Santa Cruz (1.º domingo de Maio), S. Roque (2.º domingo de Agosto) e Santa Eufémia (1.º domingo de Setembro).
Património Histórico-cultural: as ruínas de construções do antigo “Couto de Souto” e a praia fluvial contemplam espaços de interesse diverso.
Actividades económicas: agro-pecuária, comércio geral, restaurantes, centro de venda de artesanato, zona de lazer, carpintaria, construção civil.



Fonte: Câmara Municipal de Terras de Bouro

As cobras-de-água e as cobras rateiras da nossa região

As cobras são elos importantes dos ecossistemas em que se inserem. Se fossem aniquiladas, haveria perdas enormes. Eis as cobras da nossa região que não são venenosas.

Cobras-de-água
Cobra-de-água-viperina (Natrix maura) - De víbora só tem o nome. Quando se excita triangula a cabeça, e apenas confunde maus observadores. É inofensiva e alimenta-se de rãs, sapos, salamandras, peixe, etc. Abundante. Mede pouco mais de um metro e a cor mais vulgar é castanha.
Cobra-de-água-de-colar (Natrix natrix) - Igualmente inofensiva. Como a anterior o maior mal que faz a quem lhe deita a mão é lançar pela cloaca um fluido malcheiroso difícil de sair mesmo depois de n lavagens. Alimentação e tamanho idênticos à anterior. Abundante. Cor-padrão: cinza.


Cobras rateiras não venenosas
Cobra-de-escada (Elaphe scalaris) - O nome deriva da fase juvenil, aliás altura em que são bem bonitas: no dorso mostram o desenho de uma escada, cujos degraus se vão esbatendo à medida que crescem. Esta espécie adapta-se bem às cidades, embora seja difícil vê-la. Abundante, em geral castanha, pode medir 1,5 m.
Por exemplo, veja as que se alimentam de ratos. Face à rapidez de propagação destes roedores, tantas vezes portadores de doenças e fonte de outros danos, as cobras são anónimas controladoras, mesmo nas cidades, já que vão buscá-los onde os gatos e as corujas nem em sonhos entram. Ao todo em Portugal há só uma dezena de espécies. Víboras há apenas duas estando uma confinada ao Gerês e pouco mais. Veja-as no álbum de família que preparamos para si.


Cobra-de-ferradura (Coluber hippocrepis) - Pode crescer até 1,8 metros e encontra-se por quase todo o país. O prato forte consiste em ratos e lagartos.
Cobra-lisa-bordalesa (Coronella girondica) - Está em todo o país e não vai além dos 80 cm. A ementa engloba outras pequenas cobras, lagartos e ratos. Cobra-lisa-austríaca (Coronella austriaca) - Está na parte Norte do país e vai à casa dos 70 cm. Aprecia montanhas e o cardápio é o mesmo da espécie anterior.

Fonte: http://www.naturlink.pt/

Terras de Bouro: A víbora do Gerês

A víbora-cornuda (Vipera latastei) e víbora do Gerês (Vipera seoanei) distinguem-se sobretudo porque a primeira apresenta um «nariz» francamente arrebitado. Enquanto a primeira tem uma distribuição generalizada por todo o país, a segunda não, e só se encontra na região do Gerês.
Ambas são cobras de cerca de meio metro, geralmente de tonalidades acastanhadas. A víbora do Gerês é o único ofídio, entre estas espécies, que apenas existe na Península Ibérica.

Víbora do Gerês

Caracterizam-se por possuírem dentes venenosos demasiado longos para permitir o encerramento da boca. Em situações de perigo, normalmente optam por fugir, mas podem morder com destreza quando se vêem encurraladas. Conhecem-se alguns casos fatais de mordeduras, apesar de não serem frequentes e de ocorrerem essencialmente com pessoas débeis, doentes, crianças e idosos. Mas existem antídotos específicos para estas espécies.
Apesar das características potencialmente perigosas destes animais, lembre-se que eles fazem parte dos ecossistemas, desempenhando papéis tão importantes como o controlo das populações de roedores e das doenças por eles disseminadas. O seu desaparecimento tem sempre consequências graves no equilíbrio natural, já tantas vezes instável. Para além deste aspecto, a impressionante e complexa constituição dos venenos abre perspectivas inquestionáveis na investigação médica, na pesquisa de novas substâncias activas com propriedades terapêuticas. Por todos estes motivos, estes animais não devem ser considerados como criaturas perversas e facínoras, mas devem ser respeitados por todas as funções benéficas por que são responsáveis.

A víbora-cornuda

Fonte: http://www.naturlink.pt/