terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Manjar de eleição num cenário idílico
Terras de Bouro preparou um fim-de-semana único e de enorme riqueza cultural. Sob o signo da gastronomia, assente no cozido de couves com feijão, tal como a aletria, com o toque ainda do bagaço à lavrador, o município criou um roteiro especial para este primeiro fim-de-semana do mês de Fevereiro.
Para isso conta com a adesão de 17 restaurantes locais e preparou igualmente uma actividade campestre, denominada ‘O trilho dos moinhos’, num passeio em Santa Isabel do Monte. Há ainda oferta de bilhetes para o museu de Vilarinho das Furnas e a S. Bento da Porta Aberta, bem como o sorteio de passeios de barco no rio Caldo.
Recorde-se que Terras de Bouro apresenta como baluarte o parque da Peneda-Gerês e tudo o que o envolve. As viagens pela serra, as visitas à via romana, que é património nacional, os miradouros, como é o caso da Pedra Bela, e o artesanato de Covide são temáticas demasiado adocicadas para deixar passar ao lado. É um fim-de-semana que promete levar imensos turistas a Terras de Bouro, nessa simbiose entre gastronomia, lazer e cultura, numa iniciativa traçada pela autarquia.
Fonte: Correio do Minho, em 31-01-2012
Fonte: Correio do Minho, em 31-01-2012
EPATV recolhe electrodomésticos em «fim de vida»
A Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) volta a participar no ‘Projecto Electrão’, uma iniciativa que visa promover «uma correta separação, reencaminhamento e reciclagem dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) e dos resíduos de pilhas e acumuladores portáteis».
Neste âmbito, a EPATV aceita o depósito de aparelhos domésticos em ‘fim de vida’, como rádios, computadores, máquinas eléctricas, aquecedores e outros resíduos. Os interessados podem ainda requisitar a recolha dos referidos equipamentos através do número253 322 016.
Esta campanha tem início a 2 de Fevereiro e termina do dia 28 do mesmo mês.
Fonte: Vilaverdense, em 31-01-2012
Esta campanha tem início a 2 de Fevereiro e termina do dia 28 do mesmo mês.
Vilarinho da Furna, reportagem sobre passado e presente, pelo terrabourense Adriano Pereira
Desde 1971 que as águas de uma barragem ocupam por completo o espaço outrora destinado a uma secular população, de usos e costumes ancestrais. Hoje, apenas, restam ruínas e memórias.
Nas fraldas da Serra Amarela, pertencendo à freguesia do Campo do Gerês, concelho de Terras de Bouro, localizava-se, até ao decorrer do ano de 1971, uma aldeia de características quase únicas e cujo destino dramático perpetuou o seu nome.
Uma aldeia, completamente independente, de vivência fortemente comunitária e com as suas próprias leis, que viria a desaparecer para dar lugar à barragem que herdou o seu nome, a barragem de Vilarinho das Furnas.
Clique na imagem.
Nas fraldas da Serra Amarela, pertencendo à freguesia do Campo do Gerês, concelho de Terras de Bouro, localizava-se, até ao decorrer do ano de 1971, uma aldeia de características quase únicas e cujo destino dramático perpetuou o seu nome.
Uma aldeia, completamente independente, de vivência fortemente comunitária e com as suas próprias leis, que viria a desaparecer para dar lugar à barragem que herdou o seu nome, a barragem de Vilarinho das Furnas.
Clique na imagem.
As águas que outrora irrigaram os seus férteis campos, iriam, no futuro assumir o papel da mortalha que afundaria para sempre mil anos de vivências, de histórias... de memórias.
Inaugurada em 21 de Maio de 1972, a barragem de Vilarinho das Furnas, face ao seu grau de aproveitamento, lança no ar uma questão sobre se realmente valeu a pena arrasar por completo um tão vasto espaço de tradições, de costumes... de liberdade. Uma barragem completamente dependente de barragens vizinhas, um rio cujo caudal, por si só, não alimentaria tão desproporcionai monstro e apenas a visibilidade de uma turbina acabam por tornar ainda mais pertinente a questão que se coloca VALEU A PENA?...
Submergiu-se uma aldeia arrastando usos e costumes seculares para o fundo das águas. Hoje prevalecem, apesar do difícil acesso, as ruínas e as suas memórias.
Como dizia António Campos no seu filme rodado entre Janeiro de 1969 e Junho de 1970, VILARINHO MORREU NAS ÁGUAS QUE A VIRAM NASCER.
Adriano Pereira
Inaugurada em 21 de Maio de 1972, a barragem de Vilarinho das Furnas, face ao seu grau de aproveitamento, lança no ar uma questão sobre se realmente valeu a pena arrasar por completo um tão vasto espaço de tradições, de costumes... de liberdade. Uma barragem completamente dependente de barragens vizinhas, um rio cujo caudal, por si só, não alimentaria tão desproporcionai monstro e apenas a visibilidade de uma turbina acabam por tornar ainda mais pertinente a questão que se coloca VALEU A PENA?...
Submergiu-se uma aldeia arrastando usos e costumes seculares para o fundo das águas. Hoje prevalecem, apesar do difícil acesso, as ruínas e as suas memórias.
Como dizia António Campos no seu filme rodado entre Janeiro de 1969 e Junho de 1970, VILARINHO MORREU NAS ÁGUAS QUE A VIRAM NASCER.
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
«Fim-de-Semana Gastronómico» decorre em Terras de Bouro/Gerês a de 4 e 5 de Fevereiro
O Município de Terras de Bouro e a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal promovem, no fim-de-semana, de 4 e 5 de Fevereiro, em 17 restaurantes do Concelho, o tradicional “Cozido de Terras de Bouro”, também conhecido por “Cozido de Couves com Feijão” em que a originalidade dos ingredientes e da sua confecção deram origem a uma genuína e ancestral refeição minhota que fez lembrar um dos modos alimentares do campo nos tempos idos e que, hoje, é considerado um manjar de gente rica e amiga do mundo rural que aproveita a apresentação deste festival gastronómico para “matar saudades” da vida do campo, através da degustação de uma refeição feita de produtos vindos da horta.
A sua confecção e os temperos como o azeite e os pedacinhos de alho fizeram o resto. Se a isto acrescentarmos, à sobremesa, a aletria, ou as rabanadas, completa-se assim uma refeição do lavrador e para digestivo, por exemplo, a bagaceira de lavrador.
Neste âmbito, o município organiza também, na manhã do dia 4, uma actividade campestre, o “Trilho dos Moinhos”, em Santa Isabel do Monte, com a concentração agendada para as 9:00h junto ao Centro Interpretativo d os Moinhos em Rebordochão, Santa Isabel do Monte. As inscrições terão que ser feitas até ao próximo dia 2 de Fevereiro para div.cultural@gmail.com ou 253 350 010 (Divisão da Cultura).
Depois e no concelho que é o coração do único Parque Nacional: o da Peneda-Gerês, as viagens pela serra, as visitas à Via Romana (Património Nacional) e aos miradouros, como o da Pedra Bela, as compras de artesanato em Covide ou no Gerês, as visitas ao Museu de Vilarinho das Furnas e a S. Bento da Porta Aberta, integram também estes dias. De salientar ainda as viagens, durante o dia de Domingo, pela albufeira no barco do Município (oferta nos restaurantes aderentes) e onde os participantes do fim-de-semana gastronómico podem desfrutar das maravilhosas paisagens que Terras de Bouro e o Gerês têm para oferecer.
Enfim, gastronomia, lazer e cultura “estão aqui”, mais uma vez, de mãos dadas na certeza de que a visita a Terras de Bouro/Gerês contribui para o enriquecimento do espírito de qualquer citadino, redobrando-lhe as forças para enfrentar o bulício da cidade e a ideia de que, quanto antes, deverá voltar à serra do Gerês.
Fonte: Município, em 30-01-2012
Neste âmbito, o município organiza também, na manhã do dia 4, uma actividade campestre, o “Trilho dos Moinhos”, em Santa Isabel do Monte, com a concentração agendada para as 9:00h junto ao Centro Interpretativo d os Moinhos em Rebordochão, Santa Isabel do Monte. As inscrições terão que ser feitas até ao próximo dia 2 de Fevereiro para div.cultural@gmail.com ou 253 350 010 (Divisão da Cultura).
Depois e no concelho que é o coração do único Parque Nacional: o da Peneda-Gerês, as viagens pela serra, as visitas à Via Romana (Património Nacional) e aos miradouros, como o da Pedra Bela, as compras de artesanato em Covide ou no Gerês, as visitas ao Museu de Vilarinho das Furnas e a S. Bento da Porta Aberta, integram também estes dias. De salientar ainda as viagens, durante o dia de Domingo, pela albufeira no barco do Município (oferta nos restaurantes aderentes) e onde os participantes do fim-de-semana gastronómico podem desfrutar das maravilhosas paisagens que Terras de Bouro e o Gerês têm para oferecer.
Enfim, gastronomia, lazer e cultura “estão aqui”, mais uma vez, de mãos dadas na certeza de que a visita a Terras de Bouro/Gerês contribui para o enriquecimento do espírito de qualquer citadino, redobrando-lhe as forças para enfrentar o bulício da cidade e a ideia de que, quanto antes, deverá voltar à serra do Gerês.
Fonte: Município, em 30-01-2012
Bombeiros com dia difícil no combate às chamas
Dois incêndios deflagraram ontem no concelho de Vila Verde. O primeiro, em Valbom S. Martinho, teve início pelas 17h00 e levou ao local duas viaturas e oito homens do corpo de bombeiros de Vila Verde. As chamas lavraram durante duas horas e meia e consumiram cerca de mil metros quadrados de mato.
O segundo, em Valdreu, teve início pelas 19h35 e obrigou a deslocação de quatro viaturas de combate ao fogo de Vila Verde e uma de Braga. As chamas consumiram à volta de doze hectares de mato e dois de eucalipto, tendo sido extinto por volta das 1h50 da madrugada.
Fonte: Vilaverdense, em 30-01-2012
Disponibilizamos foto tirada ontem à tardinhada, entre Chão Grande e o Monte das Cadeiras.
O segundo, em Valdreu, teve início pelas 19h35 e obrigou a deslocação de quatro viaturas de combate ao fogo de Vila Verde e uma de Braga. As chamas consumiram à volta de doze hectares de mato e dois de eucalipto, tendo sido extinto por volta das 1h50 da madrugada.
Fonte: Vilaverdense, em 30-01-2012
Disponibilizamos foto tirada ontem à tardinhada, entre Chão Grande e o Monte das Cadeiras.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Hino de Souto
O poeta da Montanha, João Luís Dias, escreveu Terra de Outono e Pedro Barroso compôs a música. A simbiose perfeita!
Ambos dispensam apresentações!
Ambos dispensam apresentações!
Desportivo do Gerês empata com o Ronfe
Nesta jornada, os geresianos empataram na casa do segundo classificado, o Ronfe, e estão somente a dois pontos dos lugares de despromoção.
Desde que regressou Roger Bastos, o Grupo Desportivo do Gerês apenas perdeu o jogo da Taça AF de Braga, com uma arbitragem que não ajudou.
Resultados da 17ª jornada:
Terras de Bouro-Torcatense 1-2
Arões-Águias da Graça 2-0
Ronfe-Gerês 2-2
Celoricense-GD Prado 0-0
C Taipas-Vieira 1-1
Martim-Ruivanense 2-2
Porto D’Ave-Santa Eulália 1-2
Forjães-Travassós 1-0
Desde que regressou Roger Bastos, o Grupo Desportivo do Gerês apenas perdeu o jogo da Taça AF de Braga, com uma arbitragem que não ajudou.
Resultados da 17ª jornada:
Terras de Bouro-Torcatense 1-2
Arões-Águias da Graça 2-0
Ronfe-Gerês 2-2
Celoricense-GD Prado 0-0
C Taipas-Vieira 1-1
Martim-Ruivanense 2-2
Porto D’Ave-Santa Eulália 1-2
Forjães-Travassós 1-0
sábado, 28 de janeiro de 2012
Pontes de Rio Caldo e a barragem de Caniçada
Algumas fotos tiradas junto às Pontes de Rio Caldo. Imagens das águas da albufeira da Caniçada que conferem uma fisionomia paisagística de extrema beleza.
E isto é a nossa terra!
Bela!
E isto é a nossa terra!
Bela!
AF Braga Juniores A 1ª Divisão Série B: Arsenal C. Devesa 2 – Terras de Bouro 2
Em jogo a contar para a 11.ª jornada do campeonato de Juniores A 1ª Divisão Série B, o Terras de Bouro empatou com o Arsenal C. Devesa a duas bolas
Apesar deste empate, os Juniores do Terras de Bouro mantêm-se de pedra e cal em primeiro lugar da tabela classificativa, liderando a Série B, com 24 pontos (mais 3 pontos do que o Bairro da Misericórdia que é o segundo classificado).
Na próxima jornada, dia 14 de janeiro, os nossos juniores jogam no Campo Municipal de Terras de Bouro com os Alegrienses.
Apesar deste empate, os Juniores do Terras de Bouro mantêm-se de pedra e cal em primeiro lugar da tabela classificativa, liderando a Série B, com 24 pontos (mais 3 pontos do que o Bairro da Misericórdia que é o segundo classificado).
Na próxima jornada, dia 14 de janeiro, os nossos juniores jogam no Campo Municipal de Terras de Bouro com os Alegrienses.
Restaurante Lua de Mel promove fim de semana gastronómico
Nos dias 4 e 5 de fevereiro, realizar-se-á o fim de semana gastronómico, no Restaurante Lua de Mel, em Terras de Bouro.
Como se trata de um fim de semana diferente, a sugestão passa pelas entradas com as deliciosas pataniscas, o chouriço caseiro e as saborosas azeitonas.
Como se trata de um fim de semana diferente, a sugestão passa pelas entradas com as deliciosas pataniscas, o chouriço caseiro e as saborosas azeitonas.
Em seguida, o repasto continua com o já apetecido caldo de farinha em homenagem aos bons velhos tempos, como manda a tradição.
No sábado, dia 4 de fevereiro, poderá degustar os bolachos à moda antiga e o cabritinho serrano assado em forno de lenha.
No domingo, dia 5 de fevereiro, o famoso cozido de couves com feijão, prato tradicional de Terras de Bouro que, como o nome indica, é composto por feijão amarelo e couves-galegas, crescidas biologicamente nas nossas terras, não faltando a carne de porco dos nossos fumeiros, o azeite e o dente de alho também da nossa terra.
Como sobremesa, recomendam-se os doces tradicionais, as rabanadas de mel, aletria, os formigos (mexidos) e não podia faltar o doce de vinho verde. Para regar este repasto o vinho verde branco ou tinto da nossa região e para terminar não se esqueça de provar a autêntica e genuína bagaceira do lavrador.
No sábado, dia 4 de fevereiro, poderá degustar os bolachos à moda antiga e o cabritinho serrano assado em forno de lenha.
No domingo, dia 5 de fevereiro, o famoso cozido de couves com feijão, prato tradicional de Terras de Bouro que, como o nome indica, é composto por feijão amarelo e couves-galegas, crescidas biologicamente nas nossas terras, não faltando a carne de porco dos nossos fumeiros, o azeite e o dente de alho também da nossa terra.
Como sobremesa, recomendam-se os doces tradicionais, as rabanadas de mel, aletria, os formigos (mexidos) e não podia faltar o doce de vinho verde. Para regar este repasto o vinho verde branco ou tinto da nossa região e para terminar não se esqueça de provar a autêntica e genuína bagaceira do lavrador.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Torcatense 2 - Terras de Bouro 1
Hoje, em jogo a contar para a 17ª jornada, o Terras de Bouro deslocou-se ao Complexo Desportivo do Vitória e perdeu o jogo com o Torcatense. Lembramos que este jogo chegou a estar previsto para o campo do Arnado.
O atraso na construção do relvado sintético do Campo do Arnado motivou mais uma alteração nos planos dos torcatenses que tinham programado o regresso a casa para este fim-de-semana.
O atraso na construção do relvado sintético do Campo do Arnado motivou mais uma alteração nos planos dos torcatenses que tinham programado o regresso a casa para este fim-de-semana.
Feira do Fumeiro de Montalegre: «Resistimos porque amamos a nossa terra!»
Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, aproveitou a presença do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, na inauguração da XXI Feira do Fumeiro, para fazer um apelo à «solidariedade no desenvolvimento regional». Num tom muitas vezes crítico «os governos desistiram, fracassaram todos na solidariedade e no desenvolvimento regional», Fernando Rodrigues afirmou que «estamos insatisfeitos pelo mal que fizeram aos nossos agricultores». Farpas e reflexões que mereceram fortes aplausos do lotado auditório municipal.
Na cerimónia de inauguração da XXI Feira do Fumeiro de Montalegre, o presidente do município, Fernando Rodrigues, lançou uma série de apelos ao Governo para que o mundo rural não fique totalmente dizimado. Com Daniel Campelo presente, o líder da autarquia referiu: «nós resistimos porque amamos a nossa terra e o resultado disto ainda se vê». As «esperanças» e as «frustrações», a «realidade dura do interior e do mundo rural», a «luta permanente daqueles que resistem e daqueles que teimam na agricultura» foram indicadores evidenciados por Fernando Rodrigues, numa terra que «está abandonada e as aldeias entregues aos mais velhos», num território com 135 aldeias, 800 quilómetros quadrados e uma parcela grande cedida ao PNPG (Parque Nacional Peneda Gerês).
AGRICULTURA EM CINZAS
Sem parar, o edil lembrou que Montalegre é um concelho onde «há 30 anos viviam mais de 30 mil pessoas e agora está reduzido a menos de metade, com a agricultura em cinzas, sem apoios sustentáveis, sem alternativas de emprego para a mão-de-obra excedente do sector primário, um concelho que continua a sangrar vendo a sua juventude a sair para o estrangeiro».
Porém, Fernando Rodrigues sublinhou que a política local não verga às dificuldades. Destacou: «nós bem nos esforçamos nos incentivos à agricultura, no apoio ao mundo rural, na dinamização turística e cultural, na promoção dos produtos locais, na valorização das nossas aldeias, da paisagem e do território, tudo estruturado no âmbito de um projeto inédito, que junta dois concelhos, Montalegre e Boticas, que é o Ecomuseu de Barroso», um projeto cultural e turístico «mas, mais do que isso, um projeto de desenvolvimento, um projeto para o futuro».
AGRICULTURA EM CINZAS
Sem parar, o edil lembrou que Montalegre é um concelho onde «há 30 anos viviam mais de 30 mil pessoas e agora está reduzido a menos de metade, com a agricultura em cinzas, sem apoios sustentáveis, sem alternativas de emprego para a mão-de-obra excedente do sector primário, um concelho que continua a sangrar vendo a sua juventude a sair para o estrangeiro».
Porém, Fernando Rodrigues sublinhou que a política local não verga às dificuldades. Destacou: «nós bem nos esforçamos nos incentivos à agricultura, no apoio ao mundo rural, na dinamização turística e cultural, na promoção dos produtos locais, na valorização das nossas aldeias, da paisagem e do território, tudo estruturado no âmbito de um projeto inédito, que junta dois concelhos, Montalegre e Boticas, que é o Ecomuseu de Barroso», um projeto cultural e turístico «mas, mais do que isso, um projeto de desenvolvimento, um projeto para o futuro».
CONCELHO PREJUDICADO
Dirigindo-se a um auditório municipal lotado e com o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural atento, Fernando Rodrigues referiu que «somos um concelho prejudicado» e perguntou porque razão «se dá dinheiro para ter as terras de poulo, em vez de se apoiar quem trabalha e quem produz». Acrescentou que «protestamos por melhores estradas de Montalegre ao exterior e porque merecíamos que já estivesse resolvido o problema das rendas da EDP». A amargura do discurso foi reforçada com estas palavras: «Montalegre tem um PIB de cerca de 80% tendo em conta a média da região Norte e, no ranking nacional, chegamos a estar acima de municípios industrializados» e «tem uma empresa no concelho que fatura mais de 100 milhões de euros por ano», a EDP, que tem quatro barragens na área do município. Ora, um concelho com uma empresa destas, «que fatura esses milhões, com matéria-prima de graça, seria um concelho rico e teria emprego, mas Montalegre não tem emprego e não é rico porque a EDP nem sequer paga impostos no nosso município – e isso é uma injustiça porque é elementar haver uma justa participação da região na riqueza que damos ao país», destacou Fernando Rodrigues. Para o autarca barrosão, é preciso «o contributo de todos os políticos para resolvermos esta injustiça».
5 MILHÕES EUROS/ANO
Fernando Rodrigues considera que, com esta Feira do Fumeiro, «temos aqui a amostra do esforço do que se faz no poder local pelo desenvolvimento sustentável do mundo rural e pelo bem estar da nossa gente, temos aqui o exemplo de como as autarquias procuram gerar receitas para promover os produtos locais e para dinamizar a atividade económica». Agora – acrescentou – «é preciso que o Governo corresponda com a justiça das suas decisões para podermos revigorar o interior, o mundo rural e com isso ajudar Portugal».
Recorde-se que esta edição da Feira do Fumeiro tem mais de 100 produtores a vender neste espaço e, pelo menos, outros 100 que vendem sem vir à feira. Este certame é responsável por um negócio direto dentro da Feira de 1.200 mil euros e no total de 1.700 mil euros se tivermos em conta o movimento no concelho neste fim de semana. Todavia, o atrativo que representa para a região e para a economia local vai muito para além disto porque a imagem que transmite de Montalegre e da qualidade dos seus produtos faz com que muita gente visite concelho ao longo do ano pelo fumeiro, pela gastronomia, mas também pela animação cultural e pela sua beleza paisagística. Feitas as contas representa um negócio nesta área e na hotelaria que ultrapassa os cinco milhões de euros/ano.
Fonte: Município de Montalegre, em 27-01-2012
Dirigindo-se a um auditório municipal lotado e com o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural atento, Fernando Rodrigues referiu que «somos um concelho prejudicado» e perguntou porque razão «se dá dinheiro para ter as terras de poulo, em vez de se apoiar quem trabalha e quem produz». Acrescentou que «protestamos por melhores estradas de Montalegre ao exterior e porque merecíamos que já estivesse resolvido o problema das rendas da EDP». A amargura do discurso foi reforçada com estas palavras: «Montalegre tem um PIB de cerca de 80% tendo em conta a média da região Norte e, no ranking nacional, chegamos a estar acima de municípios industrializados» e «tem uma empresa no concelho que fatura mais de 100 milhões de euros por ano», a EDP, que tem quatro barragens na área do município. Ora, um concelho com uma empresa destas, «que fatura esses milhões, com matéria-prima de graça, seria um concelho rico e teria emprego, mas Montalegre não tem emprego e não é rico porque a EDP nem sequer paga impostos no nosso município – e isso é uma injustiça porque é elementar haver uma justa participação da região na riqueza que damos ao país», destacou Fernando Rodrigues. Para o autarca barrosão, é preciso «o contributo de todos os políticos para resolvermos esta injustiça».
5 MILHÕES EUROS/ANO
Fernando Rodrigues considera que, com esta Feira do Fumeiro, «temos aqui a amostra do esforço do que se faz no poder local pelo desenvolvimento sustentável do mundo rural e pelo bem estar da nossa gente, temos aqui o exemplo de como as autarquias procuram gerar receitas para promover os produtos locais e para dinamizar a atividade económica». Agora – acrescentou – «é preciso que o Governo corresponda com a justiça das suas decisões para podermos revigorar o interior, o mundo rural e com isso ajudar Portugal».
Recorde-se que esta edição da Feira do Fumeiro tem mais de 100 produtores a vender neste espaço e, pelo menos, outros 100 que vendem sem vir à feira. Este certame é responsável por um negócio direto dentro da Feira de 1.200 mil euros e no total de 1.700 mil euros se tivermos em conta o movimento no concelho neste fim de semana. Todavia, o atrativo que representa para a região e para a economia local vai muito para além disto porque a imagem que transmite de Montalegre e da qualidade dos seus produtos faz com que muita gente visite concelho ao longo do ano pelo fumeiro, pela gastronomia, mas também pela animação cultural e pela sua beleza paisagística. Feitas as contas representa um negócio nesta área e na hotelaria que ultrapassa os cinco milhões de euros/ano.
Voz do Neiva e jornal «O Vilaverdense» na Feira do Fumeiro do Barroso-Montalegre
Uma equipa de reportagem da Rádio Voz do Neiva (98.7fm/www.vozdoneiva.net) e do jornal O Vilaverdense (www.ovilaverdense.com) encontra-se em Montalegre a acompanhar a XXI Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso, a convite do Município de Montalegre e da Associação dos Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã.
Até domingo próximo, os sabores do barroso fazem as delícias dos amantes dos melhores sabores do fumeiro e enchidos.
Ao longo do dia, a reportagem segue em 98.7fm ou em www.ovilaverdense.com
Fonte: Jornal Vilaverdense, em 27-01-2012
Até domingo próximo, os sabores do barroso fazem as delícias dos amantes dos melhores sabores do fumeiro e enchidos.
Ao longo do dia, a reportagem segue em 98.7fm ou em www.ovilaverdense.com
Fonte: Jornal Vilaverdense, em 27-01-2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Urbanu’s Cibercafé: grande noite de festa com o pastor António, 1.º vencedor da Casa dos Segredos
Gerês Equi´Desafios – Actividades de Lazer e Montanha, Lda.
A Gerês Equi´Desafios – Actividades de Lazer e Montanha, Lda. é uma empresa que se dedica à prestação de serviços na área da Animação Turística e Desporto de Natureza.
Destaca-se pela especialização na elaboração e organização de actividades que aliam a prática salutar de desporto ao contacto com a natureza. Sediada no coração do Parque Nacional da Penêda Gerês, a Gerês Equi´Desafios propõe aos seus clientes um alargado conjunto de actividades sob o cenário da magnífica Serra do Gerês, onde momentos repletos de aventura e o contacto com a natureza mais pura serão uma constante.
Destaca-se pela especialização na elaboração e organização de actividades que aliam a prática salutar de desporto ao contacto com a natureza. Sediada no coração do Parque Nacional da Penêda Gerês, a Gerês Equi´Desafios propõe aos seus clientes um alargado conjunto de actividades sob o cenário da magnífica Serra do Gerês, onde momentos repletos de aventura e o contacto com a natureza mais pura serão uma constante.
A Gerês Equi´Desafios possui um moderno Centro de Actividades de Montanha e coloca à disposição dos seus clientes um vasto número de comodidades e facilidades de forma a fazer das actividades algo ainda mais atractivo. Com oito anos de experiência na realização e promoção de actividades e alicerçada numa equipa de profissionais com formação contínua nas mais diversas áreas, a Gerês Equi´Desafios garante aos seus clientes a qualidade e a segurança necessária para que possam desfrutar plenamente de todos os serviços disponibilizados.
Contacte-nos e solicite o seu orçamento gratuitamente.Dispomos de programas exclusivos e elaborados à medida de cada cliente, nunca esquecendo os objectivos propostos.
Tratamos ainda de alojamento e alimentação.
MORADA:
Rua de S. João, nº 93 Campo do Gerês
4840-030 Terras de Bouro
Contactos:
Tel.:/Fax: 253 352 803 / Tlm: 917 919 831 / 917 693 554
Email: info@equidesafios.com
Fonte: site do Gerês Equi´Desafios
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