Assim, segundo aquele militar, de momento, não há nenhuma decisão superior para encerrar postos da GNR. Chegou a ser ponderada a hipótese de se encerrar postos no período nocturno, devido à falta de soldados, mas esse projecto não foi avante.
O Posto Territorial do Gerês, por isso, mantém-se aberto 24 horas por dia, e assim continuará, com dez militares ao seu serviço. Descontando o comandante e o sub-comandante, dos oito soldados restantes, três ficam afectos ao Posto para garantirem o 'plantão", com oito horas de serviço para cada um. Dos outros cinco elementos, um poderá estar de férias e dois de folga, pelo que os dois/três homens restantes são escalados diariamente para o serviço de rua nas três freguesias da sua jurisdição, ou seja, Vilar da Veiga, Rio Caldo e Valdosende. Se, no entanto, não ficarem dois soldados de folga, nesses dias são escaladas duas patrulhas para o serviço externo.
No caso dalguma ocorrência fora do normal, é chamado o reforço de um posto vizinho com mais efectivos, que presentemente é o de Vieira do Minho, já que o de Terras de Bouro tem menos elementos.
Para o Cabo Manuel Martins, Terras de Bouro deverá ser um dos concelhos do país melhor servidos pela GNR face à sua densidade populacional pois, além da Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente - Zona Específica do PNPG (EPNAZE), conta com o efectivo da sede do concelho e o efectivo do Gerês, num total de cerca de 30 homens.
No caso desta vila termal, há ainda, durante o período do Verão, os reforços das equipas de bicicleta e a cavalo.
Quanto à criminalidade na zona, aquele militar defendeu que os crimes contra o património (furtos) estão a reduzir numa média de 20% e em 2010 houve, até ao início deste mês, 89 crimes registados, estando 70% deles já identificados (residências, comércio e em viaturas deixadas na serra com valores à vista).
Os serviços prestados no S. Bento e nos campos de futebol são feitos nas folgas dos soldados.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
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