sábado, 18 de dezembro de 2010

Em 2011 «aponte para o Gerês»

Passados mais de três meses sobre os incêndios que atingiram o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), “nenhuma medida concreta foi implementada ou sequer apresentada pelas entidades oficiais” para acudir “às situações de emergência no domínio empresarial”, denunciou ontem a Associação Comercial de Braga (ACB) pela voz do presidente da Direcção, Domingos Macedo Barbosa.
Em meados de Agosto, as várias associações empresariais dos concelhos abrangidos pelo PNPG elaboraram um plano de emergência económica para fazer face ao impacto negativo dos incêndios na actividade económica, mas nenhuma das propostas foi concretizada.
Face à ausência de resposta, apesar de reuniões com inúmeras entidades, a ACB, em parceria com a Câmara Municipal de Terras de Bouro - um dos cinco concelhos do PNPG - decidiu ‘apontar para o Gerês’.

Aponte para o Gerês’ pretende ser o mote para um conjunto de iniciativas que ajudem a região a superar as dificuldades com que se debate.
A ideia é sensibilizar todas as entidades nacionais para que, durante o ano 2011, realizem uma iniciativa no Gerês.
Um dos desafios a lançar é a realização de um Conselho de Ministros no Gerês “como forma de compensação nacional” pelo impacto negativo dos incêndios, que não se restringindo ao concelho de Terras de Bouro, chamuscaram a imagem e a actividade económica da vila que dá nome ao Parque Nacional.
A ACB, em parceria com autarquia e outras entidades, avançam, já na próxima Primavera, com um salão temático em torno do turismo e das actividades capazes de atrair visitantes profissionais, turistas, empresários e investidores, anunciou ontem Macedo Barbosa.
Há também exposições nacionais que podem ser deslocalizadas para o Gerês.
Para o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, ‘Aponte para o Gerês’ é uma “ideia brilhante”.
O autarca terrabourense mostrou abertura para colaborar com todas as iniciativas, o que pode passar pela cedência gratuita dos espaços municipais, como o Auditório e salas de reuniões do Centro de Animação Termal do Gerês, ou até dos autocarros.
Por outro lado, existem no concelho de Terras de Bouro equipamentos, como museus, que precisam de ser dinamizados.
Fonte: Correio do Minho, em 18-12-2010

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